Reestruturação Financeira: Consultoria ou Solução Interna?

A decisão entre contratar uma consultoria para reestruturação financeira ou optar por soluções internas é um cenário comum para gestores que querem manter a longevidade de seus negócios. No entanto, nem sempre é simples perceber todos os impactos dessa escolha. Há nuances, surpresas no caminho e, claro, riscos que nem sempre ficam visíveis à primeira vista. Por outro lado, as possibilidades também são vastas e, com as decisões certas, pode-se transformar a saúde financeira de uma empresa. Neste texto, proponho uma análise objetiva, transparente, mas humana. Pessoas e empresas, afinal, enfrentam dilemas parecidos neste momento: investir no time interno ou buscar olhar externo? Gastar mais agora para corrigir, ou confiar na experiência da casa para fortalecer durante a jornada? Mudar a estrutura financeira é mais que ajusto de números: é repensar o comando do negócio. O que significa reestruturação financeira na prática Reestruturar finanças vai além de cortar gastos ou renegociar dívidas. Envolve rever processos, redefinir métodos de controle, buscar melhores instrumentos de gestão e implantar sistemas que permitam visualizar, de forma rápida, o real cenário econômico do negócio. Para muita gente, parece complicado, até um pouco doloroso. E é mesmo um caminho com desafios, mas que pode ser o divisor de águas entre a sobrevivência e o fracasso. Em outras palavras, trata-se de uma transformação. O ciclo de vida dos negócios não é linear, e o que funcionava antes pode não servir mais para o futuro. Mudanças externas, como oscilação econômica, juros elevados, variação de margens e evolução fiscal trazem ainda mais motivos para avaliar a estrutura financeira com frequência. O Boletim Macro do IBRE/FGV traz evidências de que contextos de baixo crescimento econômico e juros altos aumentam o déficit e exigem posturas mais proativas das empresas quanto ao controle da dívida e à busca por resultados sustentáveis. Cenários em que a consultoria externa se destaca Quando a instabilidade toma conta e as dúvidas aparecem, surge uma questão prática. Afinal, vale a pena apostar no apoio externo, como a solução LURE CONTROL, ou tentar resolver com a própria equipe? Há casos em que a consultoria ganha disparado, especialmente quando o objetivo é detectar falhas ocultas, acelerar resultados e implementar boas práticas inspiradas por experiências em múltiplos setores. Independência e olhar neutro: Consultorias como a Lure Consultoria entregam diagnósticos sem amarras. Não existe histórico emocional que atrapalhe decisões delicadas, como demissões ou cortes de custos, e isso é imensamente valioso nesses momentos. Especialização e atualização constante: A bagagem adquirida ao atuar em diferentes empresas permite aos consultores mapear oportunidades ignoradas, identificar riscos e trazer metodologias já testadas. Com o modelo de terceirização em controladoria financeira do LURE CONTROL, por exemplo, as empresas ganham um “centro de comando” financeiro, com análises detalhadas e acompanhamento contínuo. Rapidez na execução: Consultorias trabalham com metas claras, prazos definidos e cronogramas rígidos. Isso faz com que a mudança saia do papel mais rápido, fugindo daquele ciclo infinito de reuniões e planejamentos internos desencontrados. Se ainda restam dúvidas, fique atento a um detalhe: muitos problemas de gestão passam despercebidos quando só olhamos de dentro. Um exemplo real? Uma indústria alimentícia sofria com margens apertadas e sentia que custos estavam fora de controle, mas não sabia onde exatamente. Só ao contratar o LURE CONTROL, teve acesso a relatórios detalhados de custo por produto e renegociou fornecedores, elevando a margem de lucro em 15%. Tempo: a moeda mais cara A velocidade para detectar desvios e corrigir a rota é talvez o maior diferencial das consultorias em reestruturação financeira. Segundo pesquisa da FGV EAESP, muitas empresas começam a reorganizar suas dívidas um a quatro anos antes de declararem falência, o que evidencia a importância do tempo nas decisões estratégicas. Enquanto equipes internas podem demorar meses para construir um planejamento orçamentário robusto, a consultoria chega pronta, oferece caminhos já consolidados e executa as mudanças com rapidez. Isso é ouro num mercado em que atrasos custam caro, não só dinheiro, mas reputação e até posições no mercado. Recursos, limitações e custos ocultos À primeira vista, a solução interna parece mais barata. Afinal, reduz despesas diretas, evita contratações e aproveita talentos da equipe. Só que é comum subestimar os custos ocultos. Sem rotina estruturada, o retrabalho aumenta, surgem confusões operacionais e decisões são tomadas com base em informações incompletas. Aqui vale citar uma clínica médica que enfrentava sérios problemas de fluxo de caixa, sempre atrasando pagamentos e deixando fornecedores insatisfeitos. No papel, o financeiro era suficiente, mas trouxe a Lure Consultoria para reorganizar o orçamento, estruturar projeções reais de receitas e controlar saídas. O resultado: eliminou a falta de liquidez e ainda conseguiu planejar uma expansão. Em resumo: apostar apenas lá dentro pode parecer econômico, mas a conta chega, e, muitas vezes, com juros. Quando a solução interna faz sentido? Nem tudo é preto no branco. Há sim alguns cenários em que manter as decisões no time interno pode trazer resultado. Empresas pequenas, ainda em fase inicial, geralmente têm fluxos financeiros mais simples. Se há cultura de controle, processos claros e pessoal qualificado, investir nesse fortalecimento é válido. Sabe aquele negócio familiar, organizado, onde todos sabem de onde saem e para onde vão os recursos? Pode funcionar, desde que os riscos sejam monitorados e se busque sempre melhoria. Estruturas enxutas e poucas áreas envolvidas Equipe com formação específica em finanças e contabilidade Poucas mudanças regulatórias e tributárias que afetem o dia a dia Processos já consolidados e auditados, sem históricos de erros relevantes Mesmo nesses casos, é vital manter a atenção constante. Pequenos problemas podem crescer rápido. Aliás, estudos da FGV sobre empresas em recuperação judicial mostraram que a melhora nos resultados costuma ser tímida, especialmente quando faltam mudanças mais profundas e avaliações externas. A autoconfiança é boa, mas não ver o que está além é o risco silencioso. Limitações do controle interno O maior perigo das soluções caseiras é o chamado efeito “zona de conforto”. Com o tempo, práticas ultrapassadas permanecem por inércia, relatórios deixam de ser revisitados e ideias inovadoras ficam de lado. Carregar esse fardo pode inibir o