Qual é o nível da sua gestão financeira?
Descubra rapidamente o grau de maturidade da sua gestão financeira e identifique pontos de melhoria que podem elevar sua performance profissional.
Com esse teste simples, você terá uma visão clara sobre suas competências e poderá comparar seu desempenho com o de outras empresas do mercado.
Em muitos anos acompanhando os bastidores das empresas em Goiás e em outros estados, já notei que poucas decisões geram tanta dúvida no gestor quanto escolher como automatizar a área financeira. Aquela pergunta que ecoa em salas de reunião: afinal, vale mais a pena desenvolver uma ferramenta própria ou contratar uma plataforma pronta? E não é exagero dizer que, dependendo da escolha, o futuro da empresa pode seguir caminhos bem diferentes.
Vivenciei, na prática, processos de transição que pareceram simples no início, mas se mostraram complexos no final. Já vi clientes investirem meses (e recursos consideráveis) em soluções customizadas, assim como testemunhei transformações rápidas e positivas ao adotar plataformas reconhecidas. Não existe resposta universal. Mas há caminhos mais adequados, especialmente quando temos clareza sobre riscos, custos, tempo, flexibilidade e segurança.
O cenário da automação financeira hoje
Antes de entrar na análise, é importante entender como estamos em relação à automação no Brasil. Venho acompanhando que, nos últimos cinco anos, muita coisa mudou. Empresas de todos os portes já perceberam que permanecer em planilhas traz riscos e limita o crescimento. A automação financeira tornou-se condição básica para tomar decisões melhores, ganhar agilidade e evitar erros que custam caro.
Mas surge então o dilema: investir numa solução personalizada, capaz de atender processos específicos, ou confiar nas plataformas de mercado, que prometem integração rápida e padrões já validados?
Ferramenta própria: exclusividade, mas custo e risco elevados
Compartilho algo que aprendi em muitas consultorias: a solução sob medida parece tentadora à primeira vista. Ela parte da lógica de que cada empresa é única e, logo, precisa de sistemas ajustados à sua realidade. Clientes buscam um sistema que fale a língua do negócio, com relatórios próprios, fluxos diferenciados e integrações sob demanda.
- Personalização total dos fluxos financeiros
- Relatórios e painéis focados exatamente no que o gestor deseja
- Possibilidade de crescer junto com as necessidades do negócio
No entanto, o custo inicial de uma solução própria pode ser até 40% superior ao de plataformas prontas, conforme aponta estudo da Fundação Getulio Vargas (estudo da Fundação Getulio Vargas). Além disso, mesmo com suporte de equipes internas ou fornecedores qualificados, esse tipo de projeto precisa de meses, às vezes mais de um ano para sair do papel. Não é raro abandonar no caminho.
Personalização pode ser um caminho longo e caro.
Falando em risco, outro dado que me chamou atenção em pesquisas recentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro é que soluções financeiras próprias apresentam um risco 20% maior de falhas operacionais nos primeiros dois anos comparando com plataformas que já rodam em muitas empresas (pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Há outro ponto sensível: a manutenção. Tive clientes que optaram por ferramentas customizadas e, depois de um ou dois anos, viram os responsáveis pelo sistema saírem da empresa, levando com eles o conhecimento acumulado. Resultado: dificuldade em atualizar ou integrar, tornando o legado, antes tão revolucionário, rapidamente defasado.
Plataforma de mercado: agilidade, menor custo e segurança certificada
Por outro lado, plataformas financeiras prontas, como aquelas especializadas em gestão, conciliação e orçamento, são desenvolvidas para atender um leque grande de empresas. Em minha experiência, sua maior vantagem é o tempo. Conforme noticiou a Folha de S.Paulo, a implementação leva em média 3 meses, enquanto um sistema próprio pode exigir até 12 meses (tempo médio de implementação).
Além disso, plataformas possuem integrações já testadas e homologadas com bancos, ERPs e sistemas fiscais. Muitas contam com selos de segurança, auditadas por órgãos externos. Segundo o Tesouro Nacional, plataformas de mercado reduzem em 25% o risco de vazamentos de dados graças a essas certificações (segurança de dados em sistemas financeiros).
- Implementação acelerada
- Custos iniciais mais baixos
- Equipe qualificada para suporte e atualizações constantes
Se o gestor busca resultados em pouco tempo, esses sistemas se destacam. Empresas que usei como exemplo, e que adotaram plataformas, costumam relatar redução de custos operacionais e ganhos em agilidade nos controles. A própria Folha de S.Paulo apontou redução de 15% nos custos operacionais e melhora de 10% nos processos financeiros nos primeiros seis meses (empresas que adotam automação financeira).
Rapidez faz a diferença quando o mercado não espera.
Mesmo a questão da personalização está, hoje, menos engessada do que muitos imaginam. Plataformas de alto nível permitem configuração de relatórios, painéis e fluxos, sem exigir grandes adaptações. E ainda existe a possibilidade de integrar com recursos de no-code e low-code, personalizando sem precisar de desenvolvimento do zero.
Comparando custos e benefícios
Nesse ponto, gosto de listar alguns dos critérios mais sensíveis para essa decisão:
- Custo inicial e recorrente: Soluções próprias exigem investimentos altos na implantação, testes e correções. Já as plataformas costumam trabalhar com mensalidades (SaaS), tornando a curva de investimento mais leve.
- Tempo até o retorno: A demora na finalização pode atrasar benefícios. Se a empresa precisa escalar rápido, o tempo de espera pesa. Plataformas entregam valor em semanas ou poucos meses.
- Manutenção e suporte: Ferramentas próprias dependem da equipe interna ou fornecedores escolhidos inicialmente. Comerciais oferecem suporte especializado de quem conhece a ferramenta a fundo.
- Segurança da informação: Segundo o Tesouro Nacional, plataformas saem na frente, já que são obrigadas a atualizar protocolos e seguir normas rígidas de proteção.
- Risco de obsolescência: Soluções proprietárias podem se tornar desatualizadas se não houver investimento constante em melhorias. Plataformas recebem evoluções automáticas.
Flexibilidade: mito ou vantagem real?
Muito se fala sobre a flexibilidade das soluções próprias. É verdade: elas podem ser ajustadas ao processo minuciosamente. O estudo da FGV aponta que a adaptação pode ser até 30% superior. Isso faz diferença para negócios que possuem fluxos altamente específicos.
Contudo, vale lembrar: ao longo dos anos, observei que a grande maioria das empresas não utiliza sequer metade das possibilidades de customização disponíveis. E, em muitos casos, ajustes simples nas plataformas de mercado já resolvem o necessário. E, quando se precisa de algo realmente único, recursos de personalização aliados a integrações e automação avançada podem preencher as lacunas, sem precisar recomeçar tudo do zero.
Flexibilidade só vale se realmente for usada.
Segurança de dados: requisitos cada vez mais rigorosos
Confesso: segurança é sempre um tema que tira o sono de quem lidera a área financeira. Já vi prejuízos sérios decorrentes de falhas em sistemas pouco protegidos. Entre desenvolver controles próprios e confiar em padrões internacionais, costumo sugerir que o empresário reflita com calma.
Plataformas prontas geralmente acumulam certificações, investem em equipes especializadas e mantêm compliance fiscal e contábil automático. Esta barreira de proteção dificilmente é igualada por equipes internas de TI, ainda mais em pequenas e médias empresas. O estudo do Tesouro Nacional já citado mostra que o risco de vazamentos em plataformas é 25% menor.
Não que seja impossível fazer diferente: já acompanhei projetos customizados com segurança rigorosa. Porém, a escala pesa. No dia a dia, manter a solução alinhada às novas regulamentações e ameaças cibernéticas é mais caro e trabalhoso do que parece.
Principais riscos e fragilidades de cada alternativa
Há algo que quase ninguém conta: manter um sistema customizado exige esforço constante para evitar a chamada “dependência do desenvolvedor”, que pode afastar inovação e limitar a evolução. Já, ao optar por uma plataforma, a desvantagem é precisar adaptar alguns fluxos ao padrão existente – o que pode ser visto como limitação em contextos específicos.
Com base no que vi e vivi, faço um resumo dos principais riscos:
- Ferramenta própria: Atrasos na entrega, orçamento estourado, dependência de fornecedores e riscos de segurança se não houver atualizações.
- Plataforma de mercado: Limitação na customização total e necessidade de adaptação a processos predefinidos, mas com riscos operacionais e de segurança bem menores.
Caso queira aprofundar, escrevi mais detalhadamente sobre automação e práticas para ganhar tempo e resultado em outro artigo sobre princípios de automação.
A experiência do Lure Control: porque terceirizar pode ser o melhor dos mundos
No Lure Consultoria, apresentamos o LURE CONTROL – nosso serviço de terceirização da controladoria financeira que une o melhor dos dois universos. Vi de perto indústrias, clínicas e empresas de tecnologia que, ao terceirizarem a controladoria, passaram a contar com plataforma robusta, relatórios customizados e acompanhamento contínuo. Não precisaram nem gastar uma fortuna com um desenvolvimento próprio, nem limitar seus processos a modelos rígidos.
Alinhamento entre tecnologia e conhecimento gera decisões melhores.
Nossos clientes relatam benefícios como:
- Relatórios precisos e detalhados, ajustados ao negócio
- Planejamento orçamentário integrado a uma plataforma com atualização contínua
- Segurança contábil e fiscal sempre em dia, sem sustos com legislações novas
- Consultoria ativa para detectar desvios e corrigir rotas antes que virem problemas
Destaco um caso real que acompanhamos: uma indústria alimentícia passou anos “no escuro” em relação aos custos, perdendo oportunidades de renegociar insumos porque não tinha clareza do peso de cada gasto. Com o LURE CONTROL, ela passou a ver painéis comparativos por produto e elevar a margem em 15%. E o melhor: concentrando energia em vender e inovar, em vez de ficar presa a questões técnicas e de suporte.
Quem acompanha o blog sabe que já tratei sobre tecnologia na otimização de fluxos administrativos e como estratégias inteligentes podem projetar a empresa para outro patamar. Vejo na terceirização da controladoria, com uma plataforma potente e suporte consultivo, um meio-termo saudável e eficiente – principalmente se comparado ao “fazer tudo sozinho”.
Quando considerar cada alternativa?
Se fosse para resumir, diria o seguinte:
- Prefira soluções próprias quando:
- O processo financeiro é muito diferente do padrão do setor
- Existe equipe de TI dedicada e orçamento considerável para manter o sistema
- A personalização trará ganhos reais – não apenas “força de hábito”
- Opte por plataformas prontas quando:
- A agilidade na implementação é prioridade
- Os fluxos são parecidos com o que o sistema oferece
- O orçamento é mais restrito e a tecnologia precisa acompanhar evolução do mercado
- Terceirize a controladoria (como o LURE CONTROL):
- Se não quer se preocupar com detalhes técnicos ou custo elevado de sistemas próprios
- Busca orientação consultiva e plataforma já consolidada, mas com atenção ao detalhe
Em qualquer cenário, aqui está uma dica valiosa: evite o erro de iniciar o projeto sem um diagnóstico preciso dos fluxos financeiros atuais. Passei por situações em que empresas implantaram ferramentas caríssimas para depois descobrir que parte das automações não fazia sentido algum para a rotina real do negócio. Recomendo um mapeamento claro dos gargalos, das necessidades e, só então, avaliar o caminho. Compartilho mais ideias sobre isso no artigo sobre estratégias financeiras eficazes para o próximo ano.
Conclusão: cada decisão define o futuro do negócio
Em minha trajetória, sempre acreditei que não existe escolha certa ou errada, mas sim aquela que ajuda a empresa a crescer com segurança e inteligência. A automação financeira é um divisor de águas e pode trazer ganhos expressivos – desde que alinhada ao perfil e maturidade do negócio.
Vejo o LURE CONTROL como referência porque entrega, ao mesmo tempo, tecnologia de primeira e suporte consultivo. Nossa equipe respira estratégia e entende que o sistema é só o começo. Tem que vir junto análise, orientação e acompanhamento – e isso faz toda a diferença nas finanças, nos resultados e na paz do gestor.
Ficou em dúvida sobre qual caminho seguir? Convido você a conhecer as soluções da Lure Consultoria e entender como podemos transformar a controladoria financeira em um verdadeiro centro de comando inteligente para sua empresa. Seu primeiro passo para decisões gerenciais mais sólidas começa aqui.
Perguntas frequentes sobre automação financeira
O que é automação financeira?
Automação financeira é o uso de tecnologia para automatizar tarefas rotineiras, controles, processos e análises relacionadas ao fluxo de caixa, pagamentos, recebimentos, orçamento e gestão de riscos financeiros. Ela substitui tarefas manuais, reduz erros e agiliza a tomada de decisão. Esses sistemas podem ser próprios, desenvolvidos sob medida, ou plataformas de mercado adaptáveis.
Como escolher entre ferramenta própria e plataforma?
Na minha experiência, deve-se avaliar o grau de personalização necessário, o tempo disponível para implantação, o orçamento e a necessidade de segurança. Ferramentas próprias são indicadas para processos muito específicos e com suporte técnico interno robusto. Plataformas prontas atendem bem à maioria das empresas, trazendo agilidade e segurança. Para muitos negócios, terceirizar a controladoria (como no LURE CONTROL) reúne o melhor dos dois mundos: customização, tecnologia validada e suporte especializado.
Vale a pena desenvolver uma solução própria?
Desenvolver uma solução própria só vale a pena quando as necessidades da empresa são realmente distintas do padrão de mercado e existe orçamento para manter e evoluir o sistema a longo prazo. Caso contrário, as plataformas oferecem ótimo custo-benefício, atualização constante e menor risco de falhas ou atrasos.
Quais são as melhores plataformas de automação financeira?
Existem várias plataformas reconhecidas no mercado, cada uma com seus diferenciais. Porém, poucas reúnem tecnologia, flexibilidade, suporte consultivo e integração total com processos estratégicos como o LURE CONTROL. Enquanto concorrentes focam apenas em software, entregamos acompanhamento, análise e melhorias contínuas sob medida para cada realidade empresarial.
Quanto custa implantar automação financeira?
Segundo estudos da FGV, empresas que optam por soluções sob medida gastam cerca de 40% a mais no início em relação a plataformas de mercado. Plataformas prontas costumam ter custos de implantação mais baixos, pois trabalham com assinaturas mensais e implementação simplificada. O modelo LURE CONTROL alia tecnologia de ponta, consultoria especializada e custos proporcionais à maturidade de cada negócio, tornando-se acessível e seguro para empresas de todos os portes.
Qual é o nível da sua gestão financeira?
Descubra rapidamente o grau de maturidade da sua gestão financeira e identifique pontos de melhoria que podem elevar sua performance profissional.
Com esse teste simples, você terá uma visão clara sobre suas competências e poderá comparar seu desempenho com o de outras empresas do mercado.


