Confira 8 dicas para trabalhar em equipe!

Unir pessoas com diferentes habilidades e competências em uma única equipe continua sendo o grande desafio enfrentado pelos gestores no dia a dia. No entanto, encontrar soluções para desenvolver um bom trabalho em equipe tem sido o segredo para melhorar a produtividade e, consequentemente, os lucros dos negócios. Empresas que são formadas por equipes mal estruturadas estarão sempre sujeitas a grandes problemas e prejuízos financeiros. Por isso, liderança e trabalho em equipe só funcionam bem quando estão conectados, sendo responsabilidade do gestor coordenar seus funcionários e os processos internos da melhor forma possível. Levando em consideração essa importância, selecionamos 8 dicas que vão te ajudar com o trabalho em equipe! 1. Esteja aberto para novas ideias Duas cabeças pensam melhor do que uma, por isso, antes de eliminar possíveis sugestões e ideias, considere escutá-las. Sua equipe pode ter excelentes ideias, então a melhor maneira de obtê-las é estar aberto, ou seja, oferecer um espaço para que elas possam surgir. A maioria das empresas dispensam as ideias dos seus funcionários, por julgarem ser uma responsabilidade apenas da liderança, porém, lembre-se que sua equipe está totalmente integrada aos processos da empresa e podem ser verdadeiros “talentos” em situações nas quais serão necessárias ideias inovadoras. Como gestor, você poderá incentivar seus colaboradores a comunicarem suas ideias, assim como intervir em decisões. Dessa forma, todos saem ganhando na sua empresa e você ainda poderá saber quem são os profissionais que mais estão se destacando na equipe. 2. Dialogue com sua equipe Ao lidar com diferentes pessoas, é comum situações diversas acontecerem, incluindo as desagradáveis. No entanto, em vez de provocar discussões, dialogue com seu grupo ou com a pessoa responsável, pois, mantendo esse dialogo, você estabelecerá um vínculo mais respeitoso entre todos, além de encontrar uma solução para o problema. Por meio de uma conversa transparente e objetiva, tudo pode ser resolvido com mais assertividade. Por outro lado, empresas que não consideram o diálogo uma ferramenta importante de comunicação estão sujeitas a diversos problemas de relacionamento, além de grandes falhas que podem ocorrer durante a operação. Não se esqueça que uma simples conversa pode ser a solução para muitos problemas, sendo útil até mesmo em momentos de reconhecimento e de parabenização. 3. Estabeleça objetivos e funções para a sua equipe Cada membro de uma equipe possui habilidades e competências diversas, incluindo o gestor. Contudo, para que esse talento seja aproveitado da melhor forma, é importante delegar tarefas e funções que estejam de acordo com as necessidades e o objetivo da empresa. Afinal, seus funcionários precisam de desafios para evoluir em suas carreiras! Sem um direcionamento assertivo, sua equipe poderá perder o controle e, possivelmente, prejudicará os outros integrantes e a empresa como um todo. Para te ajudar nessa missão, você pode montar um cronograma em planilhas e deixá-lo exposto para todos. Com isso, ficará mais fácil identificar as tarefas necessárias e também cobrar os prazos relacionados à função de cada um ou da equipe inteira. 4. Ofereça feedback Como gestor, você precisa apontar quais são os pontos fortes e fracos de cada integrante da sua equipe, para que juntos possam oferecer os melhores resultados em conjunto. Por meio do feedback, seus funcionários saberão como estão sendo avaliados e quais esforços ainda precisam ser aperfeiçoados. Lembre-se ainda de realizar essa conversa com toda equipe reunida para manter um relacionamento transparente e, ao mesmo tempo, incentivador. Além disso, o gestor precisa realizar esse feedback da melhor maneira possível, posicionando de forma clara as palavras e mantendo a motivação em primeiro lugar para que as falhas possam ser reduzidas e as boas realizações reconhecidas. 5. Ofereça campanhas de incentivo Colaboradores motivados produzem até 50% mais, então aproveite esta vantagem para criar campanhas que possam recompensar os esforços dos seus colaboradores. Dessa forma, sua equipe trabalhará mais incentivada e satisfeita, melhorando a produtividade e a convivência como um todo. Para suas campanhas, você pode pensar em premiações como: viagens, folgas, remunerações, entre outras possibilidades que incentivarão seus funcionários a baterem metas e ainda oferecerem melhores resultados para a empresa. Um gestor, como líder, pode programar essas campanhas e criar ações que possam aprimorar habilidades e reconhecer o esforço da sua equipe simultaneamente. 6. Seja paciente Nem sempre o que você disser ou pedir será de fácil entendimento para sua equipe. No entanto, em vez de “perder a cabeça” e também a postura como profissional, seja paciente e pense em novas maneiras de transmitir suas ideias ou de delegar tarefas. Não se esqueça que essa dica também é válida para momentos de cobranças, reuniões, entre outros. Por isso, manter a tranquilidade em todos os momentos é fundamental. Agindo como um profissional sensato e maduro, você conseguirá dar o melhor exemplo, incentivando todos a conviver com mais respeito. 7. Faça planejamentos para o trabalho em equipe Para evitar que seu grupo se disperse com facilidade, planeje as atividades e também os tempos de execução. Sem dúvidas, o planejamento é uma ferramenta indispensável para a liderança, sendo eficaz para o controle de metas e resultados obtidos. Assim como na delegação de tarefas e na distribuição de funções, você pode utilizar uma planilha que servirá como um roteiro. Essas informações poderão ser expostas para todos ou individualmente, o importante é que todos tenham conhecimento dessas práticas e obedeçam todo o planejamento e os prazos necessários. 8. Confie na sua equipe Sem confiança, sua equipe não poderá corresponder às suas expectativas e nem atender as exigências da empresa. Sobre isso, seja firme e transmita confiança também, assim eles poderão se inspirar em um líder integro e também farão o necessário para oferecer um bom trabalho em conjunto. Uma equipe só funciona bem quando todos os elos estão conectados e dispostos a seguir os mesmos objetivos. Sem dúvidas, para manter essa aliança, o gestor terá um papel fundamental, sendo responsável por garantir que os resultados possam ser atendidos, de acordo com as necessidades da empresa. Nossas dicas te ajudaram a melhorar o trabalho em equipe da sua empresa? Gostaria de receber mais conteúdos como esse? Então, curta nossa página no Facebook e fique por dentro dos assuntos mais interessantes!

O que é contabilidade de custos?

Para melhorar a gestão empresarial, diversas ferramentas devem ser colocadas em prática. Uma delas é a contabilidade de custos, que indica exatamente quanto cada produto ou serviço está custando para a empresa. Sem ter conhecimento a respeito desse assunto, a empresa não consegue precificar os produtos de maneira adequada. Por isso, essa ferramenta é fundamental para o sucesso da gestão. Descubra, a seguir, no que ela consiste e como funciona. O que é? Em resumo, podemos definir essa ferramenta como uma forma de identificar e de medir todos os pagamentos que são realizados pela empresa, abrangendo o desembolso, a depreciação, o consumo de bens e o prazo. Ou seja, por meio desse recurso, a empresa consegue descobrir quanto realmente investe em cada produto ou serviço oferecido, incluindo não só a matéria-prima e os equipamentos envolvidos, mas também a dedicação dos funcionários e outros elementos que estejam relacionados ao processo produtivo. Assim, utilizar essa técnica da contabilidade permite ao gestor conhecer, de maneira pormenorizada, a situação financeira da empresa. Contabilidade financeira x de custos x gerencial Nesse contexto, o gestor precisa compreender exatamente a diferença entre as contabilidades financeira, de custos e gerencial. A financeira é a mais comum, sendo a responsável pelas movimentações técnicas e pelos cuidados com os princípios contábeis. A gerencial está mais próxima da gestão e serve como uma forma de assegurar informações para a tomada de decisão. Assim, pode-se conquistar vantagem competitiva. Já a de custos, conforme visto, é a que identifica os custos relacionados à produção ou ao fornecimento do produto ou do serviço. Para que serve? Existem algumas funções principais dessa ferramenta. Veja quais são elas: Definir a lucratividade das operações, dos produtos e da linha de produção da empresa; Determinar a rentabilidade do investimento ou do patrimônio; Controlar melhor as operações e os custos da empresa, fazendo comparações com padrões de valores e de orçamentos; Fornecer suporte à tomada de decisões, apontando, por exemplo, quanto se deve comprar, produzir, investir, desinvestir etc. Quais são os tipos de custos? Antes de entender como fazer esse tipo de contabilidade, é importante conhecer as categorias de custos existentes. Custos diretos São aqueles diretamente ligados à produção de um produto ou ao fornecimento de um serviço. Por exemplo: se a sua empresa trabalha com calçados, as caixas e o couro utilizado são custos diretos. Custos indiretos Seguindo a mesma lógica, os custos indiretos são aqueles que estão envolvidos com a produção, mas não estão diretamente relacionados. Voltando ao mesmo exemplo da empresa de calçados, um custo indireto é o pagamento de salários da equipe de marketing, que faz a promoção dos produtos vendidos, mas não produz o calçado em si. Quais são os principais métodos de custeio? Depois de entender a diferença entre custos diretos e indiretos, é importante conhecer os métodos de custeio. A partir desse conhecimento, é possível classificar os custos do negócio de acordo com os produtos. No entanto, atenção! Nem sempre existe um método de custeio mais adequado. Por isso, é necessário verificar qual dos métodos a seguir é mais condizente com o seu negócio e se realmente existe um. Veja quais são os métodos mais utilizados. Custeio por absorção Cada produto ou serviço tem um custo específico. No entanto, existem custos comuns para a fabricação do produto ou para o fornecimento do serviço e eles podem ser distribuídos entre os produtos e serviços da empresa. Assim, o custeio por absorção são aqueles custos absorvidos pela empresa e que são rateados igualmente. Custeio direto ou variável Os custos são divididos em fixos e variáveis e são considerados somente os variáveis. Os custos fixos são aqueles que não estão ligados à produção, ou seja, existem independentemente da venda ou da produção das mercadorias. Já os custos variáveis são aqueles que variam conforme a produção ou o fornecimento. É importante ressaltar que esse tipo de custeio não é aceito em demonstrativos externos devido a questões contábeis aceitas no Brasil. Custeio baseado em atividades São consideradas as atividades realizadas pela empresa que geraram custos para fazer a alocação desses recursos conforme os produtos e os serviços. Como fazer a contabilidade de custos? Existe um passo a passo bem claro para fazer os cálculos dessa ferramenta. Veja o que fazer: Faça uma listagem dos custos da sua empresa, sem esquecer nenhum; Separe cada custo conforme sua categoria; Analise o valor do custo direto e compare-o ao preço de venda do produto ou do serviço. Quando o custo direto é maior que o preço de venda, isso significa que aquele produto ou serviço não contribuiu para a lucratividade da empresa, ou seja, não há margem de contribuição. Se o preço de venda for mais alto, deve-se continuar o processo; Divida os custos indiretos (que são fixos) entre os produtos. O cálculo dos custos indiretos já foi apresentado, mas se você encontrou a metodologia mais adequada, uma solução é calcular a porcentagem de venda por produto e dividir de forma equilibrada; Busque o ponto de equilíbrio para o produto ou serviço. A partir da comparação do custo direto com o preço de venda e o rateio dos custos indiretos, identifica-se quantas vendas devem ser realizadas para que receitas e despesas sejam igualadas. Nesse caso, a empresa não tem lucro, fica no zero a zero; Calcule o preço de venda mais adequado, considerando todos os custos abordados anteriormente. Se necessário, faça todos os passos novamente para se certificar de que os cálculos estão corretos. Fazer o uso dessa ferramenta é a forma mais adequada de entender a situação financeira da organização e verificar se os preços aplicados estão condizentes com a necessidade da empresa. Afinal, de nada adianta vender bastante se o preço das vendas não cobrir os custos nem trazer lucratividade. Além disso, essa técnica é bastante simples e pode ser facilmente aplicada, permitindo que o gestor faça uma revisão dos custos. O resultado de fazer a contabilidade de custos é ter mais competitividade e conhecer as finanças do seu negócio mais profundamente. Para entender mais sobre esse e outros assuntos voltados para a contabilidade, assine a nossa newsletter.

11 dicas para otimizar os processos do RH da sua empresa

A otimização das rotinas de trabalho do departamento de Recursos Humanos de uma empresa é fundamental quando se deseja alcançar um equilíbrio nas ações, possibilitando maior assertividade nas tomadas de decisões. Os processos do RH fazem parte do sistema de gestão estratégica e, neste post, vamos dar dicas para que você consiga melhorá-los em sua empresa. Confira: Planeje suas ações O primeiro passo para os gestores que buscam a otimização dos processos de trabalho do RH é planejar as ações. Aqui, é importante fazer uma listagem com todas as atividades que são desenvolvidas pelo setor e quais as prioridades de cada uma delas. Com esse exercício, será possível ter uma perspectiva maior sobre o trabalho que é desenvolvido em cada área da empresa. Com essa listagem em mãos, é preciso planejar a execução das ações com base em metas e prazos. Isso permite que o tempo seja melhor administrado e, além disso, permite mostrar a necessidade de envolvimento de outras pessoas nessas ações. O ideal é procurar realizar as tarefas conforme o plano – e considerar imprevistos no momento de planejar. Delegue tarefas Outra prática muito importante que deve ser tomada pelos profissionais de Recursos Humanos, principalmente os gestores, é a de delegar tarefas. Assim, cada membro da equipe saberá claramente seu papel no departamento, bem como suas responsabilidades, fazendo com que o acompanhamento do processo fique mais fácil. Delegar tarefas possibilita também que o gestor tenha mais tempo livre para pensar em estratégias focadas no negócio, bem como na redução de custos e na otimização de resultados. Vale destacar que, para delegar tarefas, é preciso que o líder conheça a equipe, destinando as atividades de acordo com o perfil e a experiência de cada colaborador. Promova treinamentos Os treinamentos voltados para a equipe de RH são fundamentais para a otimização dos processos, isso porque os profissionais são os idealizadores de resultados e, se eles estiverem capacitados para o melhor desenvolvimento de suas tarefas, o resultado será positivo. Investir em capacitação técnica e comportamental ajuda os profissionais a falarem a uma mesma linguagem na empresa, trilhando caminhos que cheguem a um objetivo comum. Saiba a importância de se atualizar sobre o mercado Ainda falando sobre treinamentos, a atualização sobre o mercado mantém os profissionais da área atualizados sobre as novidades que estão ocorrendo, inclusive sobre as ações que os concorrentes têm feito e que podem ser usadas como objeto de observação. Essa atualização pode ser feita pela internet, por revistas do setor e outras mídias disponíveis, auxiliando na capacitação dos profissionais de RH. Com o resultado das pesquisas, é possível criar planejamentos estratégicos voltados para ações de melhoria contínua nos processos, utilizando os bons exemplos e evitando cometer os erros já identificados. Desenvolva as lideranças Grande parte do sucesso das ações de Recursos Humanos de uma empresa tem a ver com o desenvolvimento das lideranças que cuidam desse e de outros setores. Por isso, é fundamental que a empresa trabalhe com esses líderes estratégicos de modo que eles consigam motivar a equipe e trabalhar em prol dos resultados esperados pela companhia. Os líderes de RH têm um papel fundamental na motivação e no comprometimento de todo o pessoal da empresa, já que eles são vistos como principais porta-vozes da empresa com os colaboradores. Por isso, programas específicos de treinamentos e capacitações com esses profissionais são determinantes para a otimização dos processos. Tenha uma equipe integrada Incentivar o trabalho em equipe é outro aspecto importante na otimização dos processos de RH. Isso porque, quando há sinergia entre as pessoas, a execução das tarefas flui melhor. Além de gastar menos tempo para sua realização, há maior empenho e dedicação dos profissionais que trabalham em ambientes positivos. Dessa forma, estimular as pessoas a manterem bons relacionamentos de trabalho ajudam na otimização do processo, na melhoria de clima organizacional e no comprometimento com os resultados da organização. Crie processos de gestão estratégica A gestão estratégica é fundamental para qualquer empresa que deseja otimizar seus processos de trabalho. Dentro dos departamentos de Recursos Humanos, é imprescindível que sejam feitos planejamentos e mapas estratégicos do setor de acordo com os objetivos da empresa. Além disso, indicadores e metas auxiliarão na tomada de decisões. Para criar esses processos, a organização pode contar com o auxílio de empresas especializadas que desenvolvem a gestão organizacional e que seja voltada para a criação de um departamento de Recursos Humanos estratégico. Tenha em mente que informatizar é necessário Empregar a informatização dos processos de RH é outra ferramenta fundamental para agilizar a execução de determinadas tarefas, otimizando os resultados do setor. Alguns investimentos voltados para processos burocráticos, como armazenamento de dados, controle de registro de acesso, benefícios e treinamentos, cálculo de horários e vencimentos são alguns exemplos que podem e precisam ser informatizados no RH. Use uma ferramenta de recrutamento e seleção Normalmente, o recrutamento e a seleção de pessoal para a empresa é uma das tarefas que mais toma tempo dos profissionais de RH. No intuito de agilizar essa função, é interessante utilizar ferramentas que filtram os candidatos. Diversas ferramentas disponíveis no mercado ajudam na produção de anúncios, divulgação e organização dos candidatos ideais, bem como criam sistemas de acompanhamento desses profissionais até a finalização do processo seletivo. Terceirize alguns serviços Outra dica para otimizar os processos do RH é terceirizar algumas atividades, reduzindo despesas e tornando a empresa mais competitiva no mercado. Tarefas voltadas ao processamento da folha de pagamento normalmente são feitas por escritórios de contabilidade, que além de serem especialistas no assunto, dão agilidade nos processos por um custo-benefício muito bom. Alcance a excelência operacional Todas as empresas buscam alcançar uma excelência operacional em seus processos de trabalho. Dentro dos departamentos de Recursos Humanos, isso não é diferente e envolve também trabalhar com produtividade mais enxuta, focando sempre nos resultados que devem ser alcançados. Para alcançar o status de uma empresa com excelência operacional, os gestores precisam ter em mente que é fundamental trabalhar com uma equipe qualificada e também com processos de RH padronizados e otimizados. Se você deseja saber mais notícias e informações referentes ao universo da

Como otimizar processos? 8 dicas valiosas

Processos que não passam por otimização são processos que consomem mais insumos do que deveriam e que fornecem resultados abaixo do esperado. Como consequência, a empresa lucra menos, é menos rentável e perde também em competitividade. Muitas vezes, uma pequena melhoria de processo pode gerar resultados altamente relevantes para o negócio – mas, para que isso seja possível, ela deve ser feita da maneira correta. Nesse cenário, a estruturação de otimização é indispensável para que ela ofereça benefícios reais, e algumas dicas são valiosas em todo esse processo. A seguir, você vai conhecer 8 dessas dicas e vai aprender a incorporá-las em seu negócio. Confira! Analise e encontre gargalos produtivos O primeiro passo para otimizar processos é justamente encontrar o que precisa ser melhorado. Diante de relatórios e de dados diversos, é necessário encontrar onde exatamente se localizam os gargalos produtivos do processo em questão. Pode se tratar de um desperdício por excesso de matéria-prima, de um tempo excessivo de produção, ou então da existência de etapas burocráticas que poderiam ser eliminadas. Seja como for, é importante fazer uma análise para identificação preliminar do que precisa ser mudado no processo para que ele se torne melhor. Aposte na automatização e informatização Se o processo ainda não está automatizado e informatizado, essa é uma das maiores e mais importantes otimizações a fazer. Com a integração da tecnologia ao processo, ganha-se em produtividade, assertividade e confiabilidade de informações. Por isso, caso o processo ainda não seja automatizado ou tenha a possibilidade de integrar mais tecnologia, é preciso considerar essa como uma possível solução para melhorar os resultados do negócio. Para isso, entretanto, é exigida uma boa estrutura de TI de modo que o processo possa sofrer a transição adequada. Favoreça a integração de setores Outra forma de otimizar processos é favorecendo a integração de setores. Imagine, por exemplo, um setor produtivo integrado ao setor de estoque e de vendas. De acordo com a demanda e com a previsão de vendas, é possível determinar o momento ideal para que a produção seja feita de modo a não desperdiçar tempo ou insumos diversos – isso é uma otimização de processo baseada na integração de setores. Para que essa integração seja possível é necessário facilitar e estimular a comunicação entre setores, assim como democratizar o acesso à informação. Quanto mais acesso as pessoas tiverem às informações em geral, mais fácil fica realizar a integração. Não modifique muitos parâmetros ao mesmo tempo Uma vez que sejam encontrados os gargalos produtivos é bastante provável que você descubra uma série de fatores que podem ser modificados, melhorados ou eliminados para gerar a mudança do processo. O problema é que se você alterar muitos – ou todos – de uma vez vai ser impossível identificar qual é a contribuição de cada um para o processo. Embora no final o resultado seja de mudança positiva, não será possível repetir com certeza essa alteração. Em vez disso, o melhor a se fazer é modificar um parâmetro ou pequenos conjuntos de parâmetros por vez. Dessa forma, existe maior controle sobre qual é a influência de cada variável no resultado final, o que permite a repetição da ação em otimizações posteriores. Ouse e corra riscos controlados Muitas vezes, otimizar processos também significa ousar. Pode ser realizar um investimento em novo maquinário ou utilizar uma nova matéria-prima; de qualquer forma, muitas vezes a ousadia é necessária. Por isso, quando estiver diante da necessidade de realizar melhorias, é preciso considerar todos os riscos envolvidos. Quais são os possíveis impactos de realizar determinada mudança? O que acontece se a mudança não oferecer o resultado esperado? Como lidar com possíveis imprevistos? Essas são perguntas que devem ser respondidas para que os riscos a se correr sejam controlados e até mesmo benéficos para o processo. Contrate uma consultoria especializada Otimizar processos não é uma tarefa fácil, especialmente quando se trata de um processo crítico para o resultado do negócio. Nesse sentido, uma boa prática é a de contratar uma consultoria empresarial especializada no assunto. Com experiência de mercado e um olhar de fora, a consultoria vai encontrar mais facilmente os principais pontos a serem melhorados e vai implantar a metodologia adequada para o negócio e para o mercado. O processo de mudança não se torna apenas mais rápido, como também passa a ser mais seguro e a oferecer resultados mais adequados às expectativas da empresa. Monitore e acompanhe os resultados Independente de a otimização ser feita por uma consultoria ou não, é indispensável que os resultados sejam monitorados e acompanhados. Muitas vezes uma mudança tem tudo para dar certo, mas acaba não funcionando por alguma particularidade – e o inverso também acontece. Nesse sentido, o monitoramento de resultados permite um ajuste fino para que a melhoria forneça ainda mais resultados, e também ajuda a inteligência corporativa. Diante do que deu certo e do que não deu, uma futura otimização tem mais chances de oferecer os resultados pretendidos. Mantenha-se em constante atualização O parâmetro de processo, que hoje pode ser considerado ótimo, pode se tornar obsoleto com uma mudança de mercado ou com um investimento realizado nos ativos da empresa, por exemplo. Do mesmo modo, uma metodologia de otimização pode surgir no mercado e ser mais adequada para o seu negócio. Se a sua empresa não estiver atenta a essas modificações, a melhora do processo passa a ter um prazo de validade mais curto e deixa de oferecer os benefícios desejados. Sendo assim, é necessário que você se mantenha em constante atualização, tanto sobre os resultados do processo como também sobre os métodos de melhoria. Com isso o seu negócio se mantém pronto para oferecer bons resultados em relação aos seus processos. A otimização de processos é necessária e vantajosa para o negócio e começa a partir da identificação de gargalos produtivos. Feito isso, automatizar o processo, variar pequenos conjuntos de parâmetros e monitorar os resultados são algumas das práticas recomendadas. Nesse cenário, inclusive, uma das possibilidades inclui contratar uma consultoria especializada no assunto de modo a tornar o processo mais simples e mais assertivo. Com essas dicas, portanto,

Controladoria: como fazer na minha empresa?

Conforme dados fornecidos pelo IBGE, 48,2% das empresas nacionais fecham suas portas depois de três anos de existência. Isso representa quase a metade de nossas organizações. O Sebrae aponta como motivo principal desse fechamento a falta de gestão adequada. Nesse contexto, a controladoria é um conceito muito importante. Ela apareceu no começo do século passado com a finalidade de exercer rígido controle sobre as grandes empresas dos Estados Unidos que, na época, careciam de gerenciamento mais eficaz, tanto nas matrizes quanto nas filiais. Leia o post e compreenda mais sobre o assunto, aprendendo como funciona uma controladoria, qual a sua importância para a empresa, qual o papel do controller e como implantar uma controladoria. Confira! 1. Como funciona uma controladoria A controladoria, como o próprio nome deixa claro, fundamenta-se em uma metodologia de controle. Devem existir, necessariamente, padrões de qualidade desenvolvidos a partir do planejamento e orçamento da empresa. É fundamental que toda a equipe esteja envolvida, desde os mais altos escalões aos mais baixos. A controladoria monitora as consequências dos atos administrativos internos, avaliando os resultados e busca formas de otimizá-los. Uma das formas mais eficazes de análise dos resultados é comparar com os resultados de outras empresas, indicando aos gestores um caminho mais seguro na aquisição de melhorias. O processo começa pela correta estruturação das operações financeiras e contábeis, bem como aquelas que se desenvolvem em setores de apoio. Em seguida, procede-se aos custos relacionados à contabilidade, formação do preço de venda, orçamento empresarial, gerenciamento de custos e despesas, estratégias para captação de recursos, fluxo de caixa, avaliação da produtividade e desempenho dos funcionários, e assim por diante. Esse controle rigoroso visa eliminar gastos excessivos e desperdícios, bem como evitar roubos e fraudes. As funções de uma controladoria podem ser definidas como: Planejamento: determinação de um projeto para alcançar um objetivo. Organização: estruturar de forma organizada todos os processos e atividades para que o objetivo seja alcançado. Direção: definir uma divisão eficiente de tarefas, respeitando a gestão. Controle: mensura a qualidade e a eficiência do trabalho em relação ao objetivo proposto. A controladoria é mais que uma medida de natureza contábil, já que abrange todo o sistema organizacional da empresa, iniciando com o planejamento e envolvendo todo o controle operacional, reunindo a maior quantidade possível de informações úteis que permitam a melhor tomada de decisões. 2. Qual a sua importância para a empresa Conforme mudam os tempos e a tecnologia, as empresas desenvolvem outras necessidades. Além do evidente avanço tecnológico que define novas diretrizes em todos os âmbitos da sociedade, outras mudanças relevantes são o aumento da competitividade e o esclarecimento crescente do público consumidor, que exige mais ao procurar serviços/produtos. O planejamento estratégico torna-se vital para o crescimento da empresa, de modo a encontrar formas eficazes de suprir necessidades diversas de diferentes entidades, como clientes, fornecedores, bancos, investidores, acionistas, órgãos do governo. Para reger esse planejamento, desenvolvendo o controle necessário para a aplicação dos meios certos na obtenção dos fins almejados, está a controladoria. Ela integra todas as áreas de uma empresa, agrupando informações que são transformadas em relatórios gerenciais e financeiros. Devido à maior precisão dessas informações e relatórios, os gestores podem avaliar com mais segurança e optar pelas melhores alternativas, propondo as soluções mais adequadas. Isso implica, portanto, redução de riscos, tanto a curto quanto a médio e longo prazos. Enfim, a importância da controladoria está no ato de reunir informações fidedignas que permitem ao gestor visualizar o panorama atual da organização, fazer previsões para o futuro, minimizar o risco de enganos e facilitar a tomada de decisões. Todos sabem o quanto a informação certa produz bons resultados, poupando inclusive tempo e dinheiro. Basta imaginar uma situação que acontece na rotina das pessoas. Alguém para na rua e pede informações sobre o local em que fica determinada loja. A pessoa que foi abordada passa, por ignorância ou má-fé, uma informação errada. Por causa disso, o outro enfrenta um trânsito congestionado, anda mais e não consegue chegar ao seu objetivo. Terá que refazer o percurso para conseguir encontrar a loja que procura. Isso significa que ele está perdendo tempo e, provavelmente, gastando mais com transporte, cansando-se mais, ficando menos motivado. Esse exemplo mostra como a informação errada compromete a economia (custos maiores), a produtividade (não está produzindo nada, está perdendo o ânimo e as oportunidades) e o tempo (leva um tempo muito maior para atingir seu objetivo, incluindo o retrabalho, ou seja, a necessidade de corrigir o erro cometido por causa de uma informação falsa). É assim que acontece nas empresas, onde os custos desnecessários, a queda na produtividade, as perdas de tempo e os retrabalhos podem ser provocados por informações equivocadas ou pela ausência delas. 3. Qual o papel do controller no sucesso da empresa O controller é o profissional responsável pela controladoria. Cabe ao controller, ou gerente de controladoria, o exercício das funções gerenciais, econômicas e financeiras da empresa. Ele precisa assegurar que as informações reunidas sejam corretas e levadas, dentro do prazo, para os gestores. Essa atividade gerencial do controller envolve uma série de funções, como a de organizar sistemas apropriados de informações que possibilitem ao gestor relacionar eventos a resultados, os fatos às suas consequências. A comparação do desempenho real com aquele que é desejado é outra função do controller. Da mesma forma, ele deve comparar as variações desse desempenho. Seu conhecimento deve abranger diversas áreas da organização, incluindo setores de contabilidade, finanças, produção, estoque e recursos humanos. As atividades de curto, médio e longo prazos estão sob sua responsabilidade, devendo: Informar-se com os gestores de suas reais necessidades para a realização de suas funções (funcionários, materiais, recursos). Verificar no PCP (setor de planejamento e controle de produção) quais as necessidades de compra de matérias-primas, insumos e equipamentos. Efetuar o levantamento de receitas, despesas e investimentos, gerando informações que serão levadas à diretoria da empresa. Acompanhar metas e objetivos empresariais. Organizar o planejamento tributário. Integrar a previsão orçamentária anual. Envolver-se nas questões de risco, governança e conformidade. Desenvolver projetos. Participar do planejamento estratégico. Gerenciar

Saiba como identificar gargalos na produção

A produtividade de uma empresa é a chave para o sucesso de qualquer negócio. Contudo, o grande desafio das organizações é aumentar a escala de produção através de custos cada vez menores. Diante dessa necessidade, diversos empreendedores estão aderindo a estratégias que otimizem a produtividade de sua equipe, além de identificar os possíveis entraves responsáveis pelos gargalos na produção. Os gargalos são definidos como qualquer obstáculo que esteja presente dentro de um sistema industrial, sendo capaz de restringir o desempenho e limitar a capacidade de produção final. Em suma, os gargalos podem existir em qualquer etapa de produção, como compra de matéria-prima, estocagem, embalagem, controle de qualidade, manufatura, vendas, entre outros setores. Gargalos podem se tornar grandes problemas, já que todas as etapas estão interligadas e podem ser prejudicadas com os atrasos de outras. Por isso, confira quais são os impactos negativos do gargalo na produção e como podem ser identificados e resolvidos para que o problema não volte. Confira! Quais são os impactos negativos? Qualquer empresa sabe que atrasos podem causar prejuízos financeiros, sendo capazes de comprometer uma linha de produção inteira. Além de gerar custos desnecessários, os gargalos podem afetar o tempo para execução das tarefas e atrasar a própria receita da empresa. Vale lembrar ainda que, quando os setores entregam sua demanda com atraso – já que não conseguem produzir na mesma velocidade – a empresa precisa arcar com todo desperdício de recursos e, posteriormente, com os aumentos dos custos. Por outro lado, não são apenas os desperdícios financeiros que são obtidos por meio do gargalo, além deles também ocorre o mau uso de recursos físicos, humanos e tecnológicos, gerando custos fixos a cada linha de produção. Com isso, em qualquer etapa que se instalar o gargalo, a empresa sofrerá com perdas de recursos, porém, se o problema surgir logo no início da produção, todas as outras etapas serão afetadas. Em contrapartida, quando o gargalo ocorre já no final da produção, a geração da receita e o consumidor poderão ser afetados. Além dessas desvantagens rentáveis, os gargalos podem ser grandes entraves, principalmente em momentos de instabilidade do mercado. Diante de empresas cada vez mais competitivas e seletivas, cabe aos gestores evitarem possíveis falhas em sua linha de produção. Para as empresas é importante considerar que os atrasos e a falta de atendimento ao consumidor final são graves prejuízos para os lucros de uma empresa, que não conseguirá cumprir seu acordo e prazo estabelecido. Como identificar o gargalo na produção? Identificar quais são as falhas que estão presentes no sistema produtivo é o primeiro passo para encontrar uma solução que reverta os prejuízos já causados e aqueles que ainda virão. No entanto, o grande desafio é encontrar as melhores estratégias que possibilitem eliminar estes obstáculos e equilibrar todas as etapas produtivas. Por essa razão, selecionamos algumas dicas que podem te ajudar neste processo. Faça uma avaliação dos processos da empresa Você não pode simplesmente pegar um atalho para encontrar onde está a raiz do problema. Pelo contrário, para identificar onde está o gargalo é necessário mapear e avaliar todos os processos realizados dentro de uma empresa, assim como seu desempenho atual. Como mencionamos, os gargalos são entraves que dificultam ou impedem a execução de tarefas, por isso, precisam ser identificados com urgência para que os impactos negativos sejam eliminados. Liste todos os problemas e suas origens Não basta apenas identificar os problemas e apontar as soluções cabíveis no momento, o mais importante é listar todos os problemas críticos e como eles afetam sua linha de produção. Claramente, uma única pessoa não poderá identificar essas falhas, será necessário contar com a participação de todos os envolvidos nos processos e através de reuniões, pontuar todas as falhas existentes. Somente dessa maneira, nenhum tipo de gargalo passará despercebido. Monte um plano de ação Com todos os problemas listados, ficará mais fácil encontrar as soluções necessárias. Não se esqueça de montar um plano de ação que seja funcional para cada gargalo apresentado e analisar como as outras etapas serão atingidas com essas mudanças. Como cada etapa de produção está integrada a outra  e nenhuma poderá funcionar de forma isolada, é importante pensar sempre em conjunto diante das ações propostas. Como solucionar o gargalo e evitar que ocorra novamente? Solucionar um ou mais problemas em uma empresa é de extrema importância para manter o sucesso ou estabilidade dos negócios. Como pode perceber, é fácil o surgimento de gargalos em qualquer linha de produção, porém, identificá-lo e eliminá-lo não é um processo tão simples, que pode ser executado em questão de horas ou dias. Por essa razão, eliminar estes obstáculos ainda é a melhor alternativa para evitar seu retorno. E, por serem variados, podem estar relacionados a diversos fatores, como os operacionais, humanos, externos, instalações e processos. Cada área dessas tem um papel fundamental no desenvolvimento de um produto ou serviço, contudo, são alvos fáceis para os gargalos na produção. Os fatores operacionais, por exemplo, podem ser operadas por máquinas avariadas e ferramentas ultrapassadas que necessitam de mudanças ou ajustes. Em contrapartida, os colaboradores podem trabalhar sem especialização ou desmotivados, resultando em atrasos e refações desnecessárias. Além desses fatores, a produção pode ser comprometida por meio de influências internas, envolvendo ações sindicais, novas regulamentações do governo e conflitos entre fornecedores. Existem vários fatores que contribuem para o surgimento de um gargalo, já que uma simples peça pode prejudicar uma produção completa. A partir deste ponto de vista é correto afirmar que, assim como existem diferentes gargalos, também existem diferentes soluções, pois cada uma pode envolver aspectos produtivos, de infraestrutura ou gerenciamento de processo. Cabe aos gestores e responsáveis por cada departamento, implantar um sistema de gerenciamento mais assertivo ou investimentos que ofereçam melhores resultados. Ao automatizar os processos, por exemplo, a empresa também poderá diminuir esses entraves, apesar de ser um investimento que exige gastos financeiros. Contudo, com a automatização de tarefas, independentemente da área de atuação, os processos ganham mais velocidade, poder de comunicação e articulação. Além da automação, empresas também podem recorrer a consultorias especialistas, a fim de encontrar as medidas certas para solucionar os problemas

Afinal, o que é a controladoria empresarial?

Cuidar de um negócio é uma tarefa que exige muito planejamento e preparação. Cada gestor precisa estar preparado para tomar decisões diárias sobre o negócio e nem sempre essas decisões são fáceis. Quando não há informações que sustentem a tomada de decisão, entretanto, o processo é ainda mais difícil e corre mais riscos de terminar em um erro prejudicial para o negócio. Nesse sentido, a controladoria empresarial é de grande ajuda para negócios que desejam ser cada vez melhores. Mas, afinal, o que é a controladoria empresarial? É o que você confere a seguir. O que é a controladoria empresarial? A controladoria empresarial é um ramo híbrido entre contabilidade e administração que funciona mais em um esquema de consultoria e assistência para os negócios. No geral, o funcionamento da controladoria baseia-se em gerar uma grande quantidade de informações relevantes para o negócio. Mediante a análise de resultados e de indicadores, o setor de controladoria pode desenvolver padrões de controle e também análises de resultados do negócio de uma maneira geral. Com isso, a empresa passa a ter uma gestão mais assertiva. Devido a essas características, a controladoria pode ser considerada um setor estratégico para o negócio. Qual a sua importância dentro da empresa? A maior importância para a empresa é que a controladoria empresarial é capaz de fornecer maior controle sobre tudo o que acontece dentro do negócio. Isso acontece porque, com as informações geradas, a gestão empresarial é apoiada de tal forma que se obtém mais controle. A controladoria também é importante porque permite que a empresa tenha uma visão mais completa e mais integrada sobre o negócio de uma maneira geral. Com relatórios e análises altamente relevantes, os setores da empresa podem ser integrados mais facilmente, o que também favorece a gestão. No geral, portanto, a importância da controladoria dentro da empresa é favorecer a sua gestão e apoiar o negócio a atingir os seus objetivos estratégicos por meio de uma metodologia altamente relevante e que forneça uma análise completa de resultados. Quais as funções de um controller? O controller é o profissional que fica responsável por comandar toda a controladoria, inclusive quando ela é dividida entre controladoria gerencial e controladoria contábil. Inicialmente, o controller é responsável por estruturar operações e realizar um planejamento de aquisição e análise de dados. Ele também precisa ter conhecimentos não apenas sobre contabilidade ou administração, mas também deve conhecer a fundo o negócio para ser capaz de exercer um papel gerencial dentro desse setor. Outras atribuições são: Desenvolvimento de orçamentos; Análises de mercado e previsões de resultados; Comparativo entre o obtido e o planejado pela empresa; Desenvolvimento e melhoria de projetos; Monitoramento da contabilidade fiscal e tributária; Organização de relatórios focados na tomada de decisão. Dependendo da atuação do negócio, o controller também pode participar do processo de tomada de decisão junto a gestores de diferentes áreas do negócio. Quais os benefícios de ter uma controladoria? Ter uma controladoria é cada vez mais importante nas empresas e isso é altamente justificado pelos benefícios que esse setor pode trazer para o negócio. Destacamos os principais abaixo. Melhora na tomada de decisão Com mais informação, a gestão empresarial passa a ter mais conhecimento sobre a situação presente e futura da empresa, de modo a tomar decisões que se encaixem adequadamente nesses dois momentos. Quanto mais conhecimento existe sobre a empresa, mais fácil fica identificar quais oportunidades são ou não benéficas, o que facilita o processo de tomada de decisão. Ter um setor de controladoria dentro da empresa, portanto, não apenas facilita o trabalho dos gestores, como também faz com que ele seja apoiado em informações altamente relevantes. Como resultado, a tomada de decisão se torna mais assertiva, o que também evita que o negócio sofra com prejuízos e perda de posicionamento, por exemplo. Aumento do controle sobre a empresa Essa grande quantidade de informações também estabelece um controle mais estrito em relação à empresa. Dentre outras obrigações, a controladoria estabelece alguns padrões para que a empresa tenha um norteamento melhor sobre suas próximas ações ou sobre o que deve ser mantido em foco. Com isso, existe mais controle, desde os níveis mais elevados até os níveis mais operacionais, o que faz com que seja mais fácil identificar qualquer modificação que aconteça, assim como é mais fácil estabelecer mudanças de maneira segura. Elevação da transparência Outra vantagem da controladoria empresarial diz respeito ao ganho de transparência que a empresa experimenta, especialmente em relação a seus stakeholders. Como os processos passam a ser mais controlados, é mais fácil apresentar os resultados a acionistas e órgãos fiscalizadores, por exemplo. Também é mais fácil garantir ao cliente um nível de padrão de qualidade, assim como as negociações com os fornecedores também se tornam mais adequadas e mais transparentes. Além de essas relações serem favorecidas, a empresa também ganha em regularidade, confiança e reputação. Otimização de processos e resultados Com mais controle sobre a empresa também fica mais fácil fazer uma comparação entre o planejado e o que foi obtido. Essa análise torna possível identificar pontos de desvios e que não atenderam ao padrão desejado pelo negócio. Dessa maneira, os pontos considerados problemáticos são identificados de maneira mais clara, o que favorece uma atuação precisa para a otimização de processos e, consequentemente, de resultados. Aumento da competitividade Com um mercado cada vez mais voraz, é preciso utilizar todas as ferramentas que façam com que sua empresa se destaque – e a controladoria empresarial é uma delas. Como esse setor melhora a tomada de decisão, aumenta a transparência e favorece o controle de processos e de resultados em geral, a sua empresa fica mais preparada para encarar os desafios impostos pelo mercado. Em relação a uma empresa sem esse setor, o seu negócio ganha ainda mais vantagem, firmando-se como uma opção de destaque no setor de atuação. A controladoria empresarial consiste na obtenção e análise de informações que sejam importantes para o negócio, especialmente no que se refere a atingir objetivos estratégicos e a tomar decisões mais assertivas. Comandada por um controller, essa área da empresa traz vantagens

Tudo que você precisa saber sobre os 3 pilares do RH Estratégico!

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, é fundamental contar com uma gestão empresarial completa e eficiente. Entretanto, é preciso lembrar que vários elementos fazem parte desta gestão, entre eles: informações técnicas, controles, indicadores, tendências, tecnologias e decisões, que interligam todos os setores da empresa e embasam o aperfeiçoamento e otimização dos processos internos. Neste cenário, o RH estratégico ganha ainda mais importância, mantendo-se alinhado as necessidades do negócio. Cabe a este novo RH, uma participação ativa na gestão empresarial, definindo práticas e políticas com foco no capital humano, atuando fortemente na atração e retenção de talentos, no desenvolvimento dos colaboradores, na criação de oportunidades de crescimento, no incentivo ao aprendizado e na formação de equipes de alta performance. Além disso, o RH estratégico deve estar sustentado por três pilares básicos. O primeiro é o conhecimento e a vivência no negócio. O segundo, a responsabilidade de auxiliar a organização a entender sua cultura, seus valores e contribuir para o engajamento dos profissionais. E o terceiro, a garantia dos aspectos de compliance e governança, principalmente no que diz respeito a ética nas rotinas de trabalho, o cumprimento da legislação e a transparência da gestão. RH tradicional X RH Estratégico Em linhas gerais, o RH tradicional pode ser compreendido como um RH reativo, que atende as solicitações, porém, sem um envolvimento profundo com a realidade da empresa. O RH tradicional ainda possui muitas tarefas operacionais, que tomam tempo e reforçam o subaproveitamento do capital intelectual e criativo das equipes. Outras características deste RH são a burocracia e o engessamento de seus processos, que impossibilitam uma gestão mais ágil e flexível, de acordo com as exigências do mercado atual. Além disso, existe uma visão limitada, com foco apenas nos subprocessos do próprio RH, desconsiderando a interdependência com os demais setores. Neste ponto, é preciso frisar que o RH tradicional não é somente o departamento de pessoal que atua nas admissões, nos desligamentos, na elaboração da folha de pagamento, nos cálculos trabalhistas e no controle de benefícios. Mesmo os RHs que possuem ações estruturadas, destinadas a recrutamento e seleção, treinamento e avaliação de desempenho, podem ter um foco estritamente operacional, preocupando-se exclusivamente com suas atividades, ignorando a necessidade de avaliar os impactos de seus programas, nos indicadores corporativos. Desta maneira, fica evidente a falta de efetividade deste RH para a empresa. Já o RH estratégico é proativo, articulado, questionador e crítico, estando sempre disposto a apoiar o negócio em seus desafios, mas também assumindo um papel de protagonista nas principais decisões. Tem foco em resultados mensuráveis e consegue agregar valor real. O RH estratégico age como um interlocutor eficiente, entre a organização e os colaboradores — compreendendo, traduzindo e negociando, necessidades e demandas de ambas as partes. Assim, possui uma panorâmica muito mais abrangente, integrando setores, gestores e equipes. Além disso, esse RH aposta em uma gestão mais horizontalizada e humanizada, eliminado barreiras para o aumento da produtividade, de forma contínua e sustentável. O RH Estratégico vive o negócio De fato, a construção de um RH estratégico começa com a vivência e o profundo conhecimento do negócio. Deste modo, diversos aspectos são identificados e analisados por esse modelo de RH. Internamente, é preciso interpretar corretamente os valores e cultura empresarial, assimilar as peculiaridades de cada departamento, as competências comportamentais, os conhecimentos técnicos exigidos para o exercício de todas as funções e o perfil ideal dos profissionais a serem contratados. Além disso, é importante entender detalhes sobre produtos e serviços, novos projetos e tecnologias, processos produtivos e administrativos, investimentos planejados e os principais diferenciais competitivos da empresa. Externamente, é essencial reconhecer o mercado, os atuais e os potenciais clientes, a concorrência, os fornecedores e também, as melhores práticas e tendências de gestão. Além disso, o RH estratégico também compreende as dificuldades impostas pela crise econômica, as variações do câmbio, a inflação e as mudanças nos hábitos de consumo da população. Outro ponto importante, avaliado pelo RH estratégico, são os anseios dos jovens profissionais e também, dos mais experientes. Considerando que a sociedade está em constante transformação, devido ao avanço da conectividade, o fácil acesso à informação, a valorização da qualidade de vida e a falta de mobilidade nos grandes centros urbanos, é natural que haja modificações no ranking de prioridades e de ambições deste público. Por isso, é fundamental conhecer esse contexto, para elaborar ações convincentes, que garantam a atração e a retenção de talentos. Esse conjunto de informações permite uma visão ampla da realidade da empresa e deste modo, o RH estratégico se torna mais competente e assertivo, apoiando verdadeiramente os demais setores e suportando a conquista de resultados ainda mais expressivos. Ajuda a construir e consolidar a cultura da empresa O RH estratégico entende a importância de as empresas definirem e fortalecerem identidades próprias, com a finalidade de personificar o negócio, reforçar valores e princípios corporativos, diferenciar suas iniciativas e criarem características marcantes. Esta é uma forma eficiente de se tornar uma referência perante o mercado, consumidores e profissionais. E assim, a cultura empresarial deve alicerçar esta identidade, oferecendo elementos que colaborem com a atração e retenção de talentos e de clientes, que tenham os mesmos ideais e propósitos. É preciso lembrar que, através da cultura empresarial, é possível estabelecer pontos importantes da gestão, como políticas, normas e procedimentos internos, além de processos, rotinas, padrões de trabalho e objetivos coletivos. A cultura empresarial também determina regras que devem nortear as relações profissionais entre colaboradores, fornecedores, parceiros e consumidores, considerando os preceitos de conduta, moral e ética. E neste caso, cabe ao RH estratégico a difícil missão de criar e disseminar todos esses conceitos, entre gestores e equipes, através de algumas medidas específicas: Construção da cultura empresarial O RH estratégico deve participar da criação da cultura empresarial, adicionando componentes relacionados ao capital humano, como a valorização do indivíduo e de suas potencialidades, o incentivo a diversidade e ao aprendizado, o cuidado com a saúde e a segurança dos colaboradores. As questões sociais e a preocupação ambiental também devem estar presentes, bem como

Controladoria empresarial: 9 conceitos que você precisa dominar

No mundo globalizado, as empresas precisam adequar os seus processos para entregar resultados mais ágeis e eficazes. Por meio da implantação da controladoria organizacional, é possível aumentar os resultados da companhia na medida em que há uma reestruturação efetiva e dinâmica da gestão empresarial. Neste post mostraremos os principais conceitos sobre a controladoria empresarial e as principais ferramentas que são necessárias para implantar esse novo modelo em sua empresa. Acompanhe. 1. O que é a controladoria empresarial? A controladoria empresarial visa entender e acompanhar o desenvolvimento e a execução de todo o trabalho realizado em uma empresa, sem que haja perda de continuidade dos projetos. Por meio do levantamento de informações úteis, planejamento e organização de processos otimizados e controle do trabalho realizado, os profissionais conhecidos como controllers repassam todo o andamento do serviço para os gerentes. A controladoria é uma das ferramentas gerenciais que tem sido muito procurada pelos empresários e gestores de empresa, visto que otimiza os esforços desses profissionais para pensar estratégias diferenciadas para a empresa, deixando a cargo do controller o acompanhamento de processos mais operacionais e menos estratégicos. 2. Tipos de controladoria empresarial Existem diversos tipos de controladoria empresarial que podem ser adotados por sua empresa. Entretanto, antes de implementar uma ou mais ferramentas, é fundamental realizar um planejamento junto à direção da empresa para verificar qual dos setores terá mais ganhos efetivos com esse novo modelo de negócio. 3. Gestão financeira O primeiro e mais procurado modelo de controladoria empresarial é voltado para a gestão financeira, de modo que os gerentes e diretores consigam ver com clareza como estão as finanças da empresa para, a partir daí, traçar estratégias adequadas. A gestão financeira visa analisar se as operações estão funcionando de maneira correta, para que os investimentos tenham retorno e a empresa continue no caminho do crescimento sustentável. Quando falamos em momentos de crise, principalmente como a que estamos vivenciando no Brasil, a controladoria de gestão financeira torna-se fundamental estrategicamente para o seu negócio, visto que é necessário reduzir custos e aumentar a receita. 4. Planejamento orçamentário A controladoria voltada para o planejamento orçamentário permite traçar com mais precisão os investimentos da empresa, minimizando as possibilidades de gastos exorbitantes que podem prejudicar o bom funcionamento do caixa empresarial. A necessidade de prever e controlar o orçamento é benéfica, não apenas para a empresa, mas também para os gestores, que podem, antecipadamente, prever seus projetos e processos, sem que haja a necessidade de aprovação a cada novo custo, ou seja, as aprovações orçamentárias acabam sendo mais rápidas e menos onerosas. 5. Controle de processos A controladoria de processos é uma das mais importantes ferramentas a serem utilizadas pelas organizações porque, quando há otimização, o desempenho da empresa é afetado diretamente, reduzindo os custos e alcançando a excelência operacional. Por meio de ferramentas para análise de procedimentos e eliminação de desperdícios que podem ser produtivos, de tempo, estoque e beneficiamento de matéria-prima, há intensificação da eficiência do trabalho, melhora no controle das operações e aumento da rentabilidade. 6. Contabilidade gerencial O principal objetivo da contabilidade gerencial é a redução dos riscos de falência das organizações, pois aponta as ações estratégicas e os planejamentos efetivos que devem ser seguidos pelos gestores, desde a supervisão do plano contábil da empresa, dos assuntos referentes a impostos até a aquisição de ativos fixos e variáveis, e demais trabalhos pertinentes ao contador. Nessa modalidade de controladoria, a contabilidade gerencial visa planejar e organizar o sistema gerencial da organização para que os fatos que ocorrem no universo contábil e financeiro sejam corretamente comunicados aos tomadores de decisão. 7. Contabilidade de custos A controladoria voltada para a contabilidade de custos tem o objetivo de entender e acompanhar os gastos produtivos por meio de registro contábil das operações da empresa. Por meio do levantamento desses dados, é possível dar apoio à tomada de decisão dos gestores quando o assunto é preço de venda, por exemplo. A contabilidade de custos deve prever um ponto de equilíbrio para cada preço de produto, ou seja, é necessário que o produto gere lucro para a empresa. Para estabelecer cada custo são necessárias análises específicas que determinarão a formação do preço de venda e o posicionamento de mercado. 8. Análise de balanços A controladoria empresarial utiliza as análises de balanço para que a empresa tenha bons resultados financeiros. Trata-se de um dos apoios da contabilidade gerencial e tem por objetivo acompanhar os indicadores escolhidos de maneira efetiva, entendendo qual a verdadeira situação da empresa, incluindo desde o seu patrimônio até as movimentações das operações contábeis, servindo então como apoio nos processos decisórios. Os controllers responsáveis pela análise dos balanços utilizam diversos cálculos aplicados ao patrimônio da empresa, norteando os tomadores de decisão para a formação de alternativas melhores a fim de que a empresa continue no caminho do crescimento. Trata-se, portanto, de importante respaldo para a tomada de decisão dos gestores. 9. Controle e gestão de pessoas A controladoria voltada para a gestão de pessoas é também uma importante estratégia que pode ser empregada pelas organizações porque, hoje, os bons profissionais são muito importantes para a continuidade do trabalho, para a motivação da equipe e para a rentabilidade das empresas. A gestão de pessoas visa ofertar aos gestores informações imparciais sobre as relações de trabalho, de modo que haja melhor aproveitamento da mão de obra na empresa e para que esses tomadores de decisão possam pensar em estratégias voltadas para recrutamento e seleção, treinamentos, plano de cargos e salários, por exemplo. Vamos investir em controladoria empresarial? Como deu para perceber, a controladoria empresarial tornou-se ferramenta fundamental para quem deseja se destacar no mercado e conquistar espaços na mente dos consumidores. Por isso, seu investimento torna-se algo necessário para as organizações que desejam crescer a longo prazo de maneira sustentável. Aposte nas estratégias de controladoria e obtenha mais êxito em suas decisões empresariais, otimizando processos, reduzindo custos e motivando as pessoas. Se gostou de nosso post, comente abaixo suas opiniões e compartilhe com outros gestores de que maneira você

Organização empresarial: por que é essencial para a produtividade?

A relação entre produtividade e organização é algo incutido em nossas mentes desde pequenos, quando nossos pais nos ensinam que não é possível estudar direito em uma mesa bagunçada. Mas será que essa lógica se estende a qualquer situação? O que é a organização empresarial? Será que, em uma empresa, mais organização realmente possibilita maior produtividade? Continue a leitura e descubra as respostas para estas perguntas e muito mais! O conceito de organização empresarial No caso de uma empresa, o conceito de organização vai muito além da ideia de colocar cada coisa em seu lugar. Organização empresarial parte da compatibilidade entre valores e objetivos da empresa, passando pela organização das pessoas e dos processos, chegando, finalmente, também à organização do espaço. Os valores e os objetivos Quando falamos de organização empresarial, em primeiro lugar, precisamos pensar no que está por trás da empresa: valores e objetivos. Afinal, estes são os pilares de todas as atividades desenvolvidas. Então, existe uma pergunta a ser feita: aquilo em que acreditamos corresponde ao que trazemos para o mundo? Vejamos um exemplo prático: a empresa adota valores de respeito ao meio ambiente, mas estabelece objetivos de crescimento que não são sustentáveis. Existe uma desorganização clara e, em algum momento, essa desorganização causará um conflito que pode abalar seriamente as estruturas da empresa. Você, talvez, esteja reconhecendo o caso real que a Volkswagen enfrentou, ao adulterar o controle de emissão de poluentes para garantir que seus veículos atendessem a certos requisitos de vendas. O resultado foi um escândalo que acabou com a produtividade da empresa, sem mencionar sua imagem no mercado, e os milhares de clientes prejudicados. As pessoas e os processos Em segundo lugar, é preciso pensar naquilo que permeia todas as atividades da empresa: as pessoas e os processos. Aplicada às pessoas, a organização empresarial precisa ter um foco no aproveitamento adequado dos recursos humanos. Isso envolve se perguntar: será que este funcionário está no papel mais adequado às suas habilidades e capacidades? A única maneira pela qual o gestor pode encontrar a resposta é com uma observação atenta de cada colaborador e com a prática do chamado “RH estratégico”. Aplicada aos processos, a organização empresarial tem uma forte relação com o pensamento enxuto. A pergunta que deve ser feita aqui é: os processos da minha empresa podem ser simplificados? Vale a pena lembrar que, em muitos casos, a simplificação e a organização caminham juntas. Quanto maior a complexidade de um processo, maiores as chances de desperdício e de desorganização — os grandes vilões da produtividade. Vale a pena reforçar que a organização de processos é algo cíclico. Ou seja, ela precisa ser reavaliada e reformulada continuamente. Para atingir os resultados desejados, você precisará de prazos, prioridades e métricas bem definidos. Além disso, o uso de softwares de gestão também é uma ferramenta importante para a organização empresarial e o pensamento enxuto. Eles centralizam o arquivo de dados, agilizam o acesso à informação e possibilitam a integração de diferentes setores da empresa. A organização do espaço Finalmente, chegamos ao ponto em que a correlação entre organização e produtividade pode ser mais clara. Quando o espaço físico da empresa está devidamente arrumado, todas as atividades são executadas de maneira mais prática e rápida, seja transportar uma caixa no estoque ou localizar um documento no arquivo. Praticidade e rapidez permitem que os funcionários façam mais em menos tempo, o que é basicamente a fórmula da produtividade. O problema da organização empresarial neste caso é que ela acaba ficando um pouco entrelaçada à organização pessoal, especialmente, no caso de estações de trabalho e dos escritórios. Como cada indivíduo possui uma noção particular sobre o que é “arrumado e bagunçado”, e estes espaços não são compartilhados, a empresa pode enfrentar dificuldades para estabelecer padrões de organização. Assim, surgem diversas dúvidas: deve haver um controle da organização de todos os funcionários nos seus espaços individuais de trabalho? O que pode ser permitido ou não na mesa? Como agir com relação ao uso de itens decorativos ou pessoais, como fotos e símbolos religiosos? Muitos funcionários passam mais tempo em sua mesa de trabalho do que em sua própria casa. Buscar um nível de padronização muito alto da organização nestes espaços pode causar uma desvinculação entre o funcionário e o espaço, o que afeta a produtividade negativamente. Ao mesmo tempo, a falta completa de parâmetros de organização também afeta negativamente a produtividade, especialmente, no caso dos indivíduos que possuem problemas para manter seu espaço de trabalho em ordem. Portanto, o ponto-chave, com certeza, é o bom senso. E ainda vale a pena mencionar que os visitantes estão sempre atentos ao espaço. Portanto, zelar por este espaço é uma forma de garantir uma boa imagem da sua empresa frente aos stakeholders. Esta é outra função muito importante da organização empresarial, embora não haja uma relação direta com a produtividade de sua empresa. O investimento em organização empresarial A maneira mais prática de alcançar a organização empresarial em todos os níveis que abordamos aqui é por meio da educação corporativa, ou seja, de programas consistentes de ensino e de treinamento para os funcionários. Em primeiro lugar, é preciso educar os colaboradores a respeito de conceitos essenciais para a organização dentro de uma empresa, tais como pensamento enxuto, gestão ágil de projetos e padrões 5S. Depois disso, é preciso também treinar os funcionários para o uso de ferramentas práticas, como os softwares de gestão comercial, financeira ou de estoque. Embora seja possível desenvolver a organização corporativa sem estes investimentos, a educação corporativa facilitará muito o caminho em busca da excelência. A organização abrirá as portas para uma produtividade mais alta. E, finalmente, mais produtividade se converterá em maior lucratividade. Logo, apesar de ser um investimento de longo prazo, ele é constituído por benefícios sólidos e garantidos. E você, aplica alguma técnica diferente de organização empresarial junto à sua equipe? O que acredita ser o mais importante entre todos os tópicos citados no texto? Compartilhe as suas próprias dicas e experiências com os outros