Retorno Sobre Investimento: 5 Maneiras de Medir na Prática

Qual é o nível da sua gestão financeira?

Descubra rapidamente o grau de maturidade da sua gestão financeira e identifique pontos de melhoria que podem elevar sua performance profissional.

Com esse teste simples, você terá uma visão clara sobre suas competências e poderá comparar seu desempenho com o de outras empresas do mercado.

Durante a minha trajetória acompanhando o crescimento de empresas e ajudando gestores a tomar decisões, uma dúvida sempre aparece: “Como saber se esse investimento realmente está trazendo resultado?” E se tem algo que aprendi observando indústrias, clínicas, empresas de tecnologia e equipes de marketing, é que medir retorno sobre investimento (ROI) vai muito além de fórmulas bonitas no Excel. Na verdade, é quase como olhar o painel do carro na estrada: informação clara evita acidentes e garante que você chega mais longe.

Hoje quero mostrar, de forma prática e objetiva, cinco maneiras sólidas de acompanhar o ROI! Vou usar exemplos reais da vida de empresas em expansão, criação de novos produtos e ações de marketing – sempre considerando aquela visão que só quem lida com o dia a dia de finanças entende. Em momentos-chave, trago referências do LURE CONTROL e comparo, honestamente, com o que vejo no mercado.

Investir sem medir retorno é como dirigir no escuro.

Por que ROI precisa ser simples (e aplicado à realidade)?

Já presenciei empresas se perdendo em análises complexas, que travam iniciativas e assustam quem precisa tomar decisões. O ROI foi criado para ser direto: dinheiro que entra versus dinheiro que sai. Mas, quando o gestor usa indicadores adaptados à sua realidade, decisões saem do papel rapidamente, e o resultado aparece.

No LURE CONTROL, vejo todos os dias o impacto de colocar informações certas, no formato certo, nas mãos certas. Aliar dados confiáveis, como aqueles trazidos por uma controladoria de verdade, faz toda diferença, principalmente quando comparo com concorrentes que entregam relatórios genéricos sem considerar contexto.

1. ROI tradicional: a base de tudo

Como calcular?

No meu trabalho, percebo que muita gente tem dúvidas sobre o cálculo básico. A regra é simples:

  • ROI = (Retorno obtido – Investimento inicial) / Investimento inicial

Imagine investir R$ 40.000 para lançar um novo produto, e, ao final de um ano, ele gerou R$ 55.000 em lucro líquido (após todos os custos). O cálculo fica:

  • ROI = (55.000 – 40.000) / 40.000 = 0,375 ou 37,5%

Simples e direto: é lucro sobre investimento.

Recomendo sempre adaptar para o ciclo do seu negócio: se o retorno demora 24 meses, ajuste o período.

Quando usar o ROI tradicional?

Costumo sugerir para:

  • Analisar a viabilidade de expansão geográfica
  • Projetos de novos produtos
  • Campanhas pontuais de marketing

É a melhor escolha quando o resultado pode ser medido em dinheiro direto.

2. Payback: o tempo pra recuperar o investimento

Ao acompanhar negócios em expansão, sempre noto a ansiedade do gestor pelo famoso “ponto de equilíbrio”. Nesse contexto, uso muito o payback, que responde: “quanto tempo até recuperar tudo o que investi?”

  • Payback = Investimento inicial / Geração de caixa anual

Veja este exemplo real de uma clínica que implantei controladoria pelo LURE CONTROL: compraram um novo equipamento por R$ 80.000. A receita líquida extra gerada pelo equipamento foi de R$ 40.000 por ano.

  • Payback = 80.000 / 40.000 = 2 anos

O payback é sobre tempo, não sobre porcentagem.

Quando uso esse indicador?

  • Modernização de processos industriais
  • Abrir nova unidade física
  • Adoção de tecnologias caras

O LURE CONTROL vai além: além de calcular o payback, entregamos relatórios de sensibilidade, que mostram como variações nos fluxos de caixa alteram o prazo de retorno. Já observei concorrentes entregando só o número bruto, mas sem contextualizar com riscos do cenário, e isso faz falta.

3. ROI incremental: aprimorando decisões em marketing e produto

O que é ROI incremental?

Muitas vezes, a empresa já tem vendas recorrentes. Como diferenciar o que veio de uma campanha ou de uma inovação de produto, do que “já aconteceria” mesmo sem o esforço? Uso o ROI incremental para isolar só o efeito do novo investimento.

  • ROI Incremental = (Retorno adicional gerado – Custo da campanha/projeto) / Custo da campanha/projeto

Exemplo? Um e-commerce investe R$ 12.000 em uma campanha. Antes da campanha, a média de vendas mensais era R$ 30.000. Depois, nos três meses seguintes, a média subiu para R$ 34.000. O aumento de R$ 4.000 por mês, vezes três meses, resulta em R$ 12.000 extras.

  • ROI incremental = (12.000 – 12.000) / 12.000 = 0%

Nesse caso, empatou. Mas já vi muitos casos com ROI incremental negativo, quando a campanha gerou só “canibalização” do que já existia. Por isso a análise precisa ser honesta.

Gráfico de linha subindo e planilhas de acompanhamento de ROI em uma mesa de trabalho

Vantagens do incremental

  • Diferencia ações que realmente trouxeram novos clientes
  • Ajuda a decidir se vale repetir ou escalar campanhas
  • Evita o erro de atribuir sucesso a iniciativas ineficazes

O diferencial da nossa controladoria é trazer esse olhar “do detalhe”, montando séries históricas, análises de sazonalidade e segmentação por canal, o que raramente vejo bem feito em outros escritórios. Muitos concorrentes ainda fazem só cálculo global, deixando o gestor decidir no escuro o que repetir.

4. ROI ajustado ao ciclo de vida do projeto

Nem todo investimento se paga rápido. Os projetos de expansão de mercado, por exemplo, podem demorar anos para trazer resultado relevante. Aqui, uso o conceito de ROI ajustado ao ciclo de vida, levando em conta a atualização do valor do dinheiro no tempo (o famoso “valor presente líquido”, ou VPL).

Fiz esse cálculo em uma indústria alimentícia atendida pelo LURE CONTROL que investiu R$ 200.000 para entrar em novos estados. O retorno líquido esperado era de R$ 50.000 ao ano, por cinco anos. Mas, quando trago esses valores futuros para o presente (usando uma taxa de desconto condizente), o ROI pode mudar bastante.

  • Primeiro, calculo o VPL dos fluxos futuros;
  • Depois, trago para a fórmula do ROI:
  • ROI Ajustado = (VPL do retorno líquido do projeto – Investimento inicial) / Investimento inicial

Esse método é superior ao ROI tradicional quando os fluxos são descontínuos ou demorados.

Quem pensa a longo prazo toma decisões mais seguras.

Se você quiser aprender mais sobre estratégias que mantêm a saúde financeira do negócio, recomendo ler sobre como maximizar o potencial financeiro do seu negócio.

5. ROI de redução de custos: o invisível que faz diferença

Em alguns casos, o investimento não gera aumento de receita, mas reduz despesas. Toda vez que vejo uma empresa implementar sistemas de gestão, treinamentos de equipe, troca de fornecedores ou até renegociação de contratos, gosto de colocar no papel o ROI da economia.

  • ROI = (Economia anual obtida – Custo da implementação) / Custo da implementação

Por exemplo: trocando um sistema de gestão por outro mais moderno e barato, uma empresa economia R$ 18.000 por ano em licenças e suporte, após desembolsar R$ 25.000 em implantação.

  • ROI = (18.000 – 25.000) / 25.000 = -28%

No presente, negativo. Mas, no segundo ano, já compensa e o resultado fica positivo. É dessa análise que muito gestor estava precisando – e não sabia.

Equipe empresarial reunida analisando planilhas de redução de custos

Para empresas em crescimento, conseguir enxergar a economia produzida por pequenas mudanças justifica muitos investimentos que, à primeira vista, pareciam “despesa”. O LURE CONTROL se destaca nessa comparação, pois nosso acompanhamento mês a mês aponta quando a economia efetivamente foi concretizada, cruzando os dados da contabilidade de custos com os bancos reais, algo que muitas consultorias não entregam com clareza.

O que faz o LURE CONTROL ser diferente no cálculo de ROI?

Posso dizer sem hesitação: ninguém entrega acompanhamento personalizado, relatório por segmento e atualização constante do método de cálculo como o LURE CONTROL. Já vi empresas usarem plataformas automatizadas que mostram relatórios bonitos, mas falham quando precisam interpretar variações fora do padrão ou ajustar cálculos para a lógica de crescimento da empresa.

No nosso serviço, analisamos:

  • Detalhamento dos fluxos de caixa do projeto
  • Projeções realistas e comparações com benchmarks específicos do setor
  • Alertas sobre desvios e sugestão de correções em tempo real
  • Cruzamento das análises com o planejamento orçamentário e gestão de riscos

Nem todas as consultorias vão tão fundo. Inclusive, algumas vendem relatórios padronizados e ferramentas digitais importadas, mas não conseguem debater junto com o gestor os pequenos sinais do negócio. Quando isso acontece, o ROI vira só um número e não um instrumento de decisão.

Quer um exemplo prático? Tive uma experiência recente com um parceiro que buscou o LURE CONTROL após ter relatório negativo de uma empresa concorrente. Usando nosso método, identificamos que parte dos custos embutidos estava inflando o cálculo, e, ao ajustar corretamente e separar custos fixos dos custos variáveis, o retorno do projeto ficou bem mais interessante e atrativo para novas rodadas de investimento. Esse olhar crítico faz toda diferença, especialmente para quem está crescendo e não pode errar.

Consultor apresentando gráficos financeiros em telão durante reunião

Como aplicar essas formas de ROI no seu crescimento?

Acredito firmemente que, para empresas em expansão, não basta ter um indicador. É preciso aplicar o cálculo certo, no momento certo, com dados confiáveis e interpretação sob medida.

Se você quer começar com o pé direito, estas são minhas recomendações pessoais:

  • Tenha acompanhamento mensal dos custos e receitas por projeto
  • Use ROI incremental em todas as ações de marketing
  • Quando investir em expansão, considere sempre o ciclo total de vida e o VPL
  • Registre economias geradas por ajustes internos – são investimentos, não só corte de gastos
  • Não decida baseado apenas em médias de mercado – customize tudo para o seu segmento

Recomendo a leitura de conteúdos do próprio blog da Lure Consultoria, como gerenciar capital financeiro para performance e estratégias financeiras para o próximo ano. Para quem quiser, tem também aprofundamento sobre contabilidade de custos, fundamental para entender o racional dos métodos de ROI.

Conclusão

Vou finalizar com um resumo direto, pois acredito que conhecimento aplicado é o que transforma empresas: ROI é mais do que um número, é o farol que mostra o caminho para decisões sólidas, sustentáveis e alinhadas ao crescimento. Usando as cinco formas práticas de medir ROI que apresentei, você terá ferramentas reais para justificar investimentos, corrigir rumos e enxergar além do óbvio. E, se quiser o suporte de quem entende o contexto do seu negócio e personaliza indicadores, o LURE CONTROL está sempre à disposição para ajudar, como já faz com clientes de diversos setores.

Conheça mais sobre o LURE CONTROL, solicite uma apresentação personalizada, e dê ao seu negócio a segurança de crescer calculando cada passo com clareza. Transforme números em decisões – e decisões em conquistas reais.

Perguntas frequentes sobre retorno sobre investimento

O que é retorno sobre investimento?

Retorno sobre investimento (ROI) é um indicador financeiro que mostra quanto um investimento rendeu em relação ao valor aplicado. Ele é usado para saber se o dinheiro investido “voltou” e quanto lucro foi gerado.

Como calcular o ROI de um investimento?

Basta subtrair o investimento inicial do valor total retornado, depois dividir esse resultado pelo próprio investimento inicial. Por exemplo, se você investiu R$ 10.000 e teve retorno líquido de R$ 12.000, a conta é (12.000 – 10.000) / 10.000 = 0,2 ou 20%.

Quais são as melhores formas de medir ROI?

As melhores maneiras dependem do contexto, mas, em minha experiência, recomendo: ROI tradicional, payback (tempo de retorno), ROI incremental (só o ganho extra), ROI ajustado ao ciclo de vida do projeto e ROI de redução de custos. Assim, você cobre decisões de marketing, expansão, novos produtos e economias.

Vale a pena usar ROI em pequenas empresas?

Sim, pequenas empresas ganham ainda mais ao medir ROI, pois cada centavo investido faz diferença no caixa. Usar ROI melhora decisões, evita desperdícios e mostra onde insistir ou mudar de rota.

Qual a diferença entre ROI e lucro?

Enquanto o ROI mostra a relação percentual entre investimento e retorno gerado, o lucro é apenas o valor líquido que ficou para a empresa após pagar custos e despesas. O ROI coloca esse resultado numa perspectiva comparativa, facilitando avaliar se valeu a pena investir.

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