Amortização: Guia Completo dos Tipos e Como Funciona na Prática

Gráfico com curvas de amortização, linhas mostrando saldo devedor e parcelas em diferentes sistemas financeiros

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Em determinado momento da vida financeira, surgem dúvidas sobre como pagar dívidas, financiar um imóvel ou quitar um empréstimo. Surge então um tema que muita gente já ouviu falar, mas poucos dominam de fato: a amortização. O Lure Control, referência em controladoria financeira, entende que ter clareza sobre como funcionam os diferentes métodos pode ser o divisor de águas entre escolhas que pesam no bolso e decisões que trazem tranquilidade.

O conceito de amortização e suas funções práticas

Parece complexo, mas o conceito é simples. Amortizar é o ato de ir reduzindo uma dívida ao longo do tempo. O valor do principal emprestado vai encolhendo conforme os pagamentos acontecem. O objetivo? Diminuir tanto o saldo devedor quanto o impacto dos juros. Isso vale para financiamentos imobiliários, empréstimos consignados e até para compras parceladas.

Ao lidar com finanças empresariais, saber aplicar corretamente a amortização significa mais do que apenas pagar contas: representa decisões inteligentes para o caixa e o planejamento futuro. O acompanhamento criterioso, como aconselhamos no blog do Lure Control, pode garantir sustentabilidade e crescimento saudável.

SAC e Price: os sistemas tradicionais e suas diferenças

Os dois sistemas mais comuns são o SAC (Sistema de Amortização Constante) e o Price (também chamado de Sistema Francês). Cada um deles gera impactos bem diferentes na vida do pagador – e no bolso.

SAC: parcelas decrescentes e amortização constante

No SAC, o valor destinado a abater a dívida é fixo em todas as parcelas. No início, as prestações assustam um pouco pelo tamanho, mas. Com o passar do tempo, os juros recaem sobre um saldo menor e a prestação vai diminuindo. Segundo reportagem da Época Negócios, essa estrutura faz com que o custo total em juros seja menor se comparado à Tabela Price.

Um exemplo prático? Imagine um financiamento de R$ 120 mil em 10 anos com juros de 10% ao ano. A amortização mensal será de R$ 1.000. O valor da primeira parcela inclui os juros sobre o saldo cheio (R$ 1.000 + R$ 1.000 = R$ 2.000), enquanto a última será apenas a última amortização somada aos juros calculados sobre um valor muito menor.

O alívio cresce a cada mês.

Price: parcelas fixas e amortização crescente

Na Tabela Price, as parcelas são fixas. Porém, no início, a maior parte do valor pago vai para os juros, não para o valor do empréstimo. Isso faz com que o saldo devedor reduza devagar. Somente nas parcelas finais acontece aquela “virada”, com mais dinheiro quitando a dívida em si.

Voltando ao empréstimo de R$ 120 mil, 10 anos e 10% ao ano, as parcelas ficarão em torno de R$ 1.584, sempre iguais. Só que, de início, quase metade deste valor corresponde aos juros. Dados do UOL Economia reforçam que o sistema Price, apesar da comodidade das parcelas estáveis, resulta em pagamento de mais juros ao longo do tempo.

Comparação entre gráficos de amortização da tabela SAC e Price

Na prática, a escolha entre SAC e Price reflete seu perfil financeiro. Quem pode pagar mais no começo, mas busca pagar menos juros, costuma escolher SAC. Já quem prefere valores estáveis e previsíveis, mesmo pagando mais ao final, pode optar pela Price – mas é bom analisar direito antes do compromisso.

Alternativas e outros sistemas: SACRE e quando considerar

Talvez você já tenha ouvido falar em SACRE. Ele resulta de uma mistura, usada pelos bancos públicos, especialmente na Caixa. O saldo devedor vai diminuindo, mas a parcela não decresce tanto quanto no SAC. Assim, fica intermediário em relação a previsibilidade de valor e economia total de juros. Para quem precisa de um meio-termo, SACRE pode fazer sentido.

Metodologias alternativas costumam englobar condições especiais de mercado, como financiamentos ajustados por Índices de Preços (TR, IPCA), comum em imóveis novos. Antes de escolher, sempre vale consultar profissionais de confiança.

Nesse ponto, o Lure Control oferece diferenciais únicos. Nossa atuação proporciona análise sob medida para enquadrar cada dívida de acordo com a realidade da empresa e o fluxo de caixa esperado.

O impacto da amortização antecipada: pagar antes vale a pena?

Quando surge a chance de quitar parcelas antecipadamente, muitos ficam em dúvida. Vale mesmo usar recursos extras para reduzir a dívida? Na maioria dos casos, sim. Ao antecipar o pagamento, você está diminuindo o saldo devedor e, por consequência, o montante de juros futuros.

No entanto, atenção aos custos e regras do contrato. Algumas instituições podem cobrar taxas para liquidação antecipada. O melhor caminho é calcular, comparar, ou pedir suporte para decidir.

No setor empresarial, por exemplo, usar reservas para antecipar pagamentos pode liberar fluxos para investimentos mais rentáveis. O segredo está em conhecer as finanças da empresa, ponto que reforçamos constantemente em nossos serviços e no artigo sobre estratégias financeiras para o próximo ano.

Amortização, FGTS e outras estratégias para quitar dívidas

Para quem tem saldo no FGTS, há a possibilidade de abater parte da dívida em financiamentos imobiliários. O Banco Central permite esse uso em até uma vez por ano. Mas atenção: utilize esse recurso só quando houver segurança de manter a renda e evitar imprevistos futuros.

Além disso, a boa compreensão dos custos da empresa é fundamental para determinar quando e como fazer esses abatimentos de modo planejado, minimizando riscos.

Pessoa utilizando computador para quitar financiamento imobiliário com FGTS

Conclusão

O universo da amortização pode parecer cheio de detalhes. E é mesmo. Mas entender suas formas, diferenças, vantagens e riscos é o que transforma a tomada de decisão em algo consciente e vantajoso. O Lure Control tem orgulho de caminhar lado a lado com quem busca conhecimento para gerir melhor seus recursos e planejar o futuro sem surpresas desagradáveis. Quer elevar o nível da sua gestão? Venha descobrir como a controladoria financeira certa faz toda a diferença para empresas e pessoas.

Perguntas frequentes

O que é amortização e para que serve?

Trata-se do processo de reduzir gradualmente uma dívida ao longo do tempo, por meio de pagamentos periódicos. A finalidade é diminuir o saldo devedor e, consequentemente, o valor total de juros pagos. Serve para facilitar o controle financeiro e evitar endividamento excessivo.

Quais são os tipos de amortização existentes?

Os principais são SAC (Sistema de Amortização Constante), Price (parcelas fixas) e SACRE (intermediário entre os dois). Existem ainda sistemas indexados ou personalizados em condições especiais, de acordo com contratos e banco envolvido.

Como calcular a amortização de um empréstimo?

No SAC, divide-se o valor do financiamento pelo número de parcelas; esse valor é abatido mensalmente da dívida. Os juros incidem sobre o saldo restante. Na Price, utiliza-se uma fórmula específica para encontrar o valor da parcela fixa, que pode ser calculada com apoio de simuladores online ou tabelas do banco. Consultar a controladoria, como o Lure Control oferece, pode trazer clareza ao analisar os dois modelos.

Qual método de amortização é mais vantajoso?

Depende do perfil do contratante. SAC é recomendado para quem pode pagar mais no início, visando menor pagamento de juros. Price serve para quem depende de previsibilidade nas parcelas, mesmo pagando mais no total. Uma análise criteriosa, como fazemos no Lure Control, ajuda a decidir e reduzir custos.

Amortizar dívida antes do prazo vale a pena?

Em geral, sim. Amortizar antecipadamente reduz os juros a pagar no futuro, além de liberar recursos para outras finalidades. Apenas avalie possíveis taxas por liquidação antecipada e analise o impacto no fluxo de caixa ou orçamento antes de decidir.

Qual é o nível da sua gestão financeira?

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