Amortização: Guia Completo dos Tipos e Como Funciona na Prática

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Quando se fala em financiamentos, empréstimos e controle financeiro, surge uma palavra recorrente: amortização. Parece assunto técnico, distante da rotina, mas na verdade pode ser o segredo para evitar dívidas descontroladas. Neste artigo, vamos apresentar os diferentes métodos, mostrar exemplos reais e dar dicas – sempre com foco na vivência prática de empresas e pessoas. Aproveite: você vai ver como o Lure Control pode transformar sua relação com as finanças.

O que significa amortizar

Uma dúvida que sempre aparece é se amortizar é só pagar dívida. Tem nuances. Mais que quitar, amortizar significa reduzir, de modo progressivo, o saldo devedor de um contrato, seja um financiamento imobiliário, seja um empréstimo empresarial. Ao contrário do que se pensa, nem toda parcela do empréstimo ou financiamento consiste apenas em devolução de dinheiro emprestado. Ela costuma ser composta por duas partes:

  • Principal (ou saldo devedor): O valor emprestado.
  • Juros: A remuneração pelo empréstimo.

Com o passar do tempo, as parcelas vão abatendo o principal e, é claro, gerando encargos (juros) sobre o que resta.

Amortizar é aliviar o peso da dívida, mês após mês.

Principais métodos: SAC, Price e SACRE

Empresas, pessoas, bancos, até órgãos públicos: todos precisam escolher uma forma de amortizar recursos. Aqui entram os sistemas: SAC (Sistema de Amortização Constante), Price (Tabela Price) e SACRE (Sistema de Amortização Crescente e Regressiva). Cada um tem impactos diferentes no fluxo de caixa. Vou explicar cada um nos detalhes e dar exemplos práticos – assim fica impossível confundir.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

O sistema SAC é famoso pelo seu nome autoexplicativo: a amortização do principal é constante ao longo do contrato. Isso significa:

  • O valor pago da dívida (principal) é sempre o mesmo a cada mês.
  • Com o saldo devedor diminuindo, os juros caem gradualmente.
  • As parcelas começam maiores e vão reduzindo com o tempo.

Segundo explicações detalhadas sobre SAC, esse método é ideal para quem pode arcar com parcelas iniciais mais altas e quer pagar menos juros no total.

Vamos a um exemplo prático: imagine um empréstimo de R$ 120.000 em 12 meses, com taxa de juros de 1% ao mês.

  • Amortização mensal: R$ 10.000 (120.000 / 12)
  • Primeira parcela: 10.000 (amortização) + 1.200 (juros de 1% sobre 120.000) = R$ 11.200
  • Última parcela: 10.000 (amortização) + 100 (juros de 1% sobre 10.000) = R$ 10.100

As parcelas caem, e no fim das contas o valor total pago em juros é menor do que na Tabela Price. Isso pode pesar menos no longo prazo do orçamento de empresas (veja exemplos de cálculo neste estudo sobre SAC).

Tabela Price (Sistema de Amortização Francês)

Quem já fez financiamento imobiliário provavelmente ouviu falar na Tabela Price. O diferencial aqui está nas parcelas: elas são fixas durante todo o contrato. Mas é só aparência – o que muda internamente é quanto você paga de principal e de juros mês a mês.

Gráfico demonstrando a variação das parcelas e juros no sistema Price e SAC

No início, paga-se pouco do principal e muito de juros. Com o tempo, ocorre o inverso. Exemplo: empréstimo de R$ 12.000, em 12 meses, com taxa de 1% ao mês.

  • Parcela fixada: cerca de R$ 1.068 por mês
  • Primeira parcela: aproximadamente R$ 960 de juros e só R$ 108 de abatimento do saldo
  • Última parcela: R$ 11 de juros e o resto do valor amortizado

O valor total pago em juros na Tabela Price é maior do que no SAC, como comprovam os exemplos neste estudo detalhado.

Sistema SACRE

Existe ainda uma modalidade mista, o SACRE, bastante utilizado em financiamentos habitacionais. Ele combina características do SAC e Price: começa com prestações não tão altas quanto no SAC e depois essas prestações caem um pouco, mas sem grandes variações. É uma solução de meio-termo, indicada para quem busca equilíbrio entre valor inicial e valor total pago, como explica análise sobre o SACRE.

Vantagens de entender a amortização

Se você leu até aqui, percebeu: escolher o sistema certo faz toda diferença. Empresas que adotam boas práticas evitam surpresas, gastos desnecessários e controlam melhor o orçamento – pontos sempre destacados pelo Lure Control na controladoria financeira. Seja SAC, Price ou SACRE, o que pesa é o planejamento. Amortizando valores maiores (antecipando parcelas, sempre que possível), reduz-se o saldo devedor, diminui-se o total pago em juros e, frequentemente, quita-se a dívida antes do tempo.

O melhor sistema depende do seu fôlego financeiro.

Para negócios, a análise é ainda mais estratégica. Controlar amortizações significa projetar entradas e saídas, prever impactos no caixa e garantir viabilidade em longo prazo. Se quer aprofundar esse olhar de gestão, veja este conteúdo sobre contabilidade de custos e também sua importância para decisões empresariais.

Cuidados ao usar o FGTS e antecipar pagamentos

Uma dúvida comum: posso usar o FGTS para amortizar dívidas? Sim, desde que respeitadas certas condições, como vínculo mínimo de trabalho e limites nas prestações quitadas, estabelecidos pela Caixa. O uso do FGTS é detalhado aqui. Outra opção é buscar portabilidade de crédito, mas nem sempre vale a pena – é preciso analisar taxas, Custo Efetivo Total e eventuais penalidades.

Homem analisa financiamento em calculadora comparando tabelas SAC e Price

Cuidado com o “mito” das antecipações: pagar parcelas adiantadas pode, sim, resultar em redução de juros, mas só se abatidas diretamente do principal; apenas pagar parcelas futuras sem desconto do saldo devedor não traz o mesmo benefício. Nossa consultoria do Lure Control sempre recomenda a simulação detalhada antes de optar por este caminho. Aliás, analisar oportunidades constantemente e se cercar de informações confiáveis faz toda a diferença. Empresas concorrentes podem prometer facilidade, mas poucas olham de perto a realidade financeira do seu negócio e pensam estratégias realmente personalizadas como nós do Lure Control.

Conclusão: escolha certa traz controle

Saber amortizar, e principalmente escolher o melhor sistema para sua realidade, é um passo simples que pode poupar recursos e evitar dores de cabeça. No universo corporativo, então, faz toda a diferença no planejamento anual (confira como preparar sua empresa para o ano fiscal). Se busca tranquilidade, transparência e decisões assertivas sobre dívidas, conte com o Lure Control. Nossa experiência em controladoria financeira vai além das fórmulas: é consultoria real para situações reais. Quer dar o próximo passo para organizar as finanças? Conheça as estratégias que recomendamos ou entre em contato para conversar com especialistas. Hora de cuidar melhor do seu dinheiro – e do sucesso da sua empresa.

Perguntas frequentes sobre amortização

O que é amortização financeira?

Amortização financeira é o processo de reduzir gradativamente uma dívida por meio de pagamentos periódicos, que abrangem parte do saldo devedor e os juros. O valor dessas parcelas pode variar conforme o sistema escolhido (SAC, Price, SACRE) e a negociação do contrato.

Quais os tipos de amortização existentes?

Os principais tipos são: SAC (sistema de amortização constante), em que as parcelas caem; Price (tabela Price), com parcelas fixas; e SACRE, um híbrido dos dois anteriores. Outras modalidades podem existir, mas em geral são variações desses três modelos básicos.

Como funciona a tabela SAC na prática?

No SAC, paga-se uma amortização igual todo mês, mas os juros caem, pois incidem sobre um saldo cada vez menor. Assim, as primeiras parcelas são mais altas, e as últimas, menores. Esse mecanismo contribui para uma economia de juros ao longo do tempo.

Vale a pena antecipar a amortização?

Quase sempre, sim! Antecipar parcelas reduz o saldo devedor e, consequentemente, os juros futuros. É necessário, no entanto, garantir que o abatimento seja feito sobre o principal da dívida, não apenas sobre parcelas futuras sem desconto. Simule sempre antes de decidir.

Como calcular o valor da amortização?

Em linhas gerais, no SAC, divide-se o valor do empréstimo pelo número de meses do contrato. Já na Price e SACRE, pode ser necessário usar fórmulas financeiras, calculadoras ou simuladores, pois os componentes variam a cada parcela. Valer-se de consultoria especializada pode tornar esse processo mais seguro e eficiente.

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