Como gerenciar cargos e salários de forma eficiente

Muito se diz atualmente que os colaboradores estão mais preocupados com a qualidade de vida no trabalho e com o bem-estar. No entanto, a satisfação dos funcionários não reside somente nesses aspectos, já que um plano de cargos e salários e um plano de carreira são opções bem aceitas, motivando o colaborador e permitindo a valorização da empresa. Nesse cenário, o que muitos profissionais de recursos humanos e gestores se perguntam é: “como fazer a gestão de cargos e salários?”. Esse processo passa pela definição adequada da remuneração de cada atividade, ação que deve ser muito bem avaliada para não causar descontentamentos e proporcionar a valorização do funcionário. Considerando esse contexto, esse post vai tratar do gerenciamento de cargos e salários, mostrando como os salários podem ser administrados e quais são os benefícios advindos dessa estratégia. Gestão de cargos e salários: o que é? Sempre que um colaborador entra na empresa, ele deve ser informado a respeito de uma série de regras. Uma delas é relativa ao gerenciamento de cargos e salários, diretriz que serve para indicar ao colaborador o que ele deve fazer para crescer dentro da empresa e poder alcançar um cargo mais elevado e uma remuneração melhor. Para a empresa, a definição dos cargos e salários é um orientador, evitando que determinados colaboradores sejam privilegiados por questões subjetivas. Assim, a decisão de aumentar o salário ou elevar o cargo de um funcionário é mais objetiva e impessoal. De maneira geral, podemos entender o gerenciamento de cargos e salários como uma forma de reconhecimento pela capacitação e pelo bom desempenho dos funcionários. É importante destacar que o plano implementado vale não apenas para os novos colaboradores, mas também para aqueles que já trabalhavam na empresa antes da adoção desse tipo de gestão. Assim, todos têm conhecimento dos passos necessários para ascender de cargo. Nesse sentido, o gerenciamento de cargos e salários é necessário em algumas situações, como: Diagnóstico da organização; Reestruturação de cargos; Problemas para atrair e reter talentos; Demandas surgidas devido à investigação do clima no ambiente de trabalho; Insatisfação dos colaboradores com relação aos salários e cargos; Organização das relações trabalhistas existentes entre a empresa e os colaboradores; Adequação para que a empresa esteja atualizada sobre as técnicas de gestão de pessoas; Valorização e reconhecimento dos colaboradores. Assim, o gerenciamento de cargos e salários faz com que a remuneração esteja equilibrada e que todos possam aperfeiçoar suas habilidades e competências, melhorando a qualidade do trabalho e, consequentemente, sendo reconhecido por isso. Como administrar salários? Antes de entender o que é necessário para administrar salários é preciso fazer a definição de qual remuneração é a mais adequada para cada atividade realizada na empresa. Além disso, o cargo deve ser descrito, considerando-se suas responsabilidades. Os gestores e empreendedores precisam compreender que a administração de salários é uma atividade importante, sendo considerada um investimento por trazer qualidade de vida no trabalho, satisfação e bem-estar. Dessa forma, a empresa oferece não somente oportunidades de ascensão, mas também um salário compatível com a função. E quais são as finalidades da administração de cargos e salários? São elas: Ordenação de cargos conforme a responsabilidade e as exigências de habilidades; Adequação do salário aos patamares praticados no mercado; Incentivo à eficiência e à produtividade do trabalhador. Assim, a administração de salários deve considerar a hierarquia existente na empresa. No entanto, como vimos, também é preciso considerar a média salarial da função. Então, como fazer essa pesquisa? Veja a seguir. Pesquisa salarial A pesquisa salarial é uma prática adotada pelas empresas sempre que é necessário repensar a remuneração ou adotar uma política de salários. O intuito é que haja um equilíbrio interno e externo, ou seja, que os valores pagos para diferentes colaboradores estejam dentro de um padrão e de acordo com o que já é praticado no mercado. Para fazer a pesquisa salarial, o primeiro passo é selecionar as empresas que serão avaliadas. Isso deve ser feito considerando os dados que se pretende obter e o tempo para realização da pesquisa. Especialistas recomendam que sejam verificadas entre 12 e 25 organizações. No entanto, esse número pode variar porque nem todas elas podem aceitar divulgar informações salariais. Além disso, deve-se considerar outros fatores, como região, porte, competitividade de mão de obra, estrutura interna, segmento de atuação e estratégia de recursos humanos. Depois de selecionar as empresas, chega o momento de escolher os cargos a serem analisados. Nesse caso, é importante fazer uma escolha assertiva para que o resultado da pesquisa tenha seu potencial maximizado. De maneira geral, são escolhidos os cargos comuns às empresas. Porém, também se deve pensar no número de colaboradores naquele cargo, em sua importância estratégica para a empresa, se eles possuem descrição para compreensão e comparação e se esses cargos têm representatividade em relação ao mercado de trabalho. A próxima etapa é a verificação dos 3 elementos principais da pesquisa salarial, que são: Salários – são os valores pagos aos colaboradores da empresa, podendo incluir salário fixo, bônus, comissões, valores de benefícios quantificados etc. Ou seja, toda a remuneração variável de curto e longo prazos e a remuneração indireta; Política de benefícios – o chamado salário indireto é muito importante para diversos colaboradores e, portanto, deve ser considerado já que é um atrativo. Alguns exemplos de benefícios são vale-refeição, vale-alimentação, seguro de vida, assistência médica e odontológica etc.; Procedimentos e políticas de gestão – apesar de não ter relação com valores, esse elemento pode aumentar a competitividade das empresas. Por isso, é importante analisar essa questão. Entre os procedimentos e políticas de gestão que podem ser adotados estão processo de recrutamento e seleção, estratégia de remuneração, administração de pessoal, benefícios quantificados etc. Já na etapa de coleta das informações, os dados devem ser tabulados considerando a descrição dos cargos, para que sejam comparados aqueles que são similares. Assim, é possível analisar os pontos que podem ser melhorados e quais elementos já estão seguindo o que é praticado no mercado. Nesse momento, outro elemento importante deve ser considerado: o plano de carreira. Planos de carreira Essa estratégia é o documento que apresenta o conjunto de ações necessário para que o

Downsizing: melhore o desempenho da empresa com ações de RH

Você já ouviu no meio corporativo sobre o termo “downsizing”? Essa palavra — que, em português, significa “achatamento” ou “redução” — está relacionada a uma técnica muito aplicada na administração contemporânea. O foco da estratégia é na melhoria do desempenho da empresa, por meio de ações de recursos humanos bem específicas. Neste artigo, você entenderá com detalhes o que é downsizing, quais são as ações que ele implica, seus objetivos, vantagens e desvantagens. Vamos lá? O que é downsizing? Em termos bem simples, o downsizing consiste na eliminação de processos e recursos desnecessários, com foco no RH. Talvez essa técnica faça você pensar um pouco na filosofia Lean, ou enxuta. Porém, enquanto a filosofia enxuta é focada em otimizar a geração de valor para o cliente, o downsizing está mais preocupado com o aumento da eficiência operacional e financeira da empresa. Para que o downsizing possa trazer bons resultados, ele deve ser aplicado alinhado ao planejamento estratégico da empresa. Por exemplo, esta técnica pode ser uma forma de aumentar a viabilidade financeira da empresa em momentos de recessão financeira. Também pode ser uma alternativa para reduzir a burocracia, agilizando o fluxo da tomada de decisões. Porém, como envolve ações que afetam muito a equipe, a implementação do downsizing deve ser bem planejada. Além disso, ele só deve ser utilizado quando trouxer benefícios reais para o atingimento das metas da empresa. Como ocorre a implementação? A implementação do downsizing ocorre através de um processo com 6 etapas principais, elas estão divididas em: planejamento, definição de metas, elaboração de princípios básicos, coleta de fatos, identificação de oportunidades e planejamento de melhorias. Entenda melhor o que acontece em cada uma delas a seguir. Planejamento Nesta etapa, os gestores devem analisar o quadro atual de recursos humanos e identificar desperdícios e gargalos. É importante definir se o downsizing é realmente a melhor alternativa para resolver os problemas identificados. Definição de metas Nesta etapa, os gestores estabelecerão quais são os objetivos que o downsizing atenderá. Por isso, tenha em mente que, dependendo das metas definidas, nem todas as ações típicas do downsizing precisarão ser implementadas, as principais são: reorganização das funções e atribuições dos cargos; simplificação da chefia, retirando cargos de “subgerente”, “supervisor” e outros cargos da pequena e média gestão; redução de processos burocráticos, eliminando etapas intermediárias desnecessárias; demissões, inclusive, as coletivas estabelecimento de planos de carreira e programas de desenvolvimento de líderes; reavaliação dos critérios utilizados para a avaliação de desempenho dos funcionários. Execução Nesta etapa, as ações, determinadas previamente, serão implementadas. A etapa de execução exige atenção para garantir que as equipes de trabalho não serão negativamente afetadas. Comunicação clara e transparente é essencial. Também é válido implementar medidas paliativas, especialmente, quando o downsizing envolve demissões. Neste caso, o programa de outplacement é recomendável. Monitoramento Nesta etapa, cabe acompanhar os resultados obtidos através do downsizing. É importante ter métricas palpáveis (KPIs) para avaliar se os resultados estão atendendo às metas iniciais. A etapa de monitoramento pode ser a mais longa, já que o downsizing visa resultados tanto de curto quanto de longo prazo. Identificação de oportunidades Nesta etapa, os gestores avaliam outras oportunidades que surgem a partir do downsizing para aumentar a eficiência da organização. Para isso, informações coletadas através do monitoramento serão um recurso importante. Planejamento de melhorias Finalmente, nesta etapa, o ciclo se fecha. Os gestores pegam as informações do monitoramento, as oportunidades identificadas e retornam ao planejamento. Assim, procuram ajustar erros de execução, alinhar melhor o downsizing com suas metas ou, até mesmo, ampliar o escopo das ações. Quais são as vantagens do downsizing? Em curto prazo, o downsizing permite reduzir custos ligados, direta ou indiretamente, ao tamanho das equipes de trabalho. Também tem um impacto sobre a agilidade das operações, já que a redução das camadas hierárquicas beneficia uma tomada de decisões mais rápida. Até mesmo a qualidade do trabalho pode ser afetada positivamente. Quando você reduz a equipe, um mesmo funcionário passa a assumir a responsabilidade sobre um número maior de etapas de um processo. Desta forma, ele consegue ter uma visão mais clara e um controle maior do resultado desejado, durante a execuç6ão destas fases. Se analisarmos os resultados em longo prazo, o downsizing também oferece vantagens. Com o tempo, uma equipe enxuta facilitará a execução de projetos altamente complexos, como: Expansão do negócio (através de fusão com outro negócio, abertura de novas unidades, criação de franquias); Modernização de procedimentos ao adotar novas tecnologias ou práticas; Alterações no mix de produtos e serviços oferecidos; Reposicionamento de mercado. Tenha em mente que, quanto maior a equipe, maior a resistência encontrada a estes projetos que envolvem um nível elevado de mudança. Portanto, reduzir a equipe agora facilitará todo o caminho de crescimento da empresa no futuro. E as desvantagens? Em primeiro lugar, precisamos ressaltar que o downsizing, em si, não é algo ruim. Porém, ele pode ser implementado de forma inadequada e, assim, gerar graves problemas dentro da empresa. Isso acontece, principalmente, quando a gestão leva o downsizing longe demais, algo que o próprio criador da técnica, Robert Tomasko, critica. Ele fala sobre a “miopia do downsizing”, que acontece quando a empresa acha que cortar custos resolverá todos os seus problemas — sem perceber, no entanto, que a causa por trás de seus problemas é outra. Outro problema comum é quando a empresa decide experimentar o downsizing, em vez de implementá-lo como um projeto de mudança bem estruturado. No momento da implementação, ele já começa a gerar resultados e provocar reações. Se você não estiver preparado para manter a situação sob controle, ela pode avançar em direções muito diferentes dos seus objetivos. Quando uma empresa comete um destes erros (e observe que ambos estão relacionados com uma falha na etapa de planejamento!) pode ocorrer o que Gary Hamel e C. K. Prahalad, em seu livro “Competing for the Future”, chamam de anorexia empresarial. Nestes casos, as empresas reduzem ao máximo os custos através da demissão de seus funcionários, mas não reestruturam as funções e os processos para adaptá-los à nova

Reestruturação Financeira: confira 6 características

Os administradores de empresas que procuram formas de melhorar o lucro de onde trabalham, gerando maior fluxo de caixa e, consequentemente, um resultado positivo no ano, com certeza, já ouviram falar sobre a reestruturação financeira. Ela nada mais é que uma possibilidade para aliviar as obrigações e despesas mensais e dar mais fôlego para o negócio, especialmente em tempos de crise. Porém, nem todos entendem como esse processo pode ser utilizado na prática. Quer tirar todas as dúvidas? Acompanhe nosso artigo e conheça mais sobre a reestruturação financeira! O que é reestruturação financeira? Como o próprio nome diz, a reestruturação financeira é uma reorganização do quadro de finanças de um negócio, para torná-lo mais saudável. Toda empresa, para sobreviver em longo prazo, precisa ter uma receita maior que os gastos, gerando o lucro. Parte desse lucro será utilizado como fluxo de caixa, permitindo novos investimentos, que são a chave de crescimento. Outra parte pode ser usada como reserva para enfrentar momentos recessivos da economia. Quando a empresa não consegue atingir um lucro satisfatório, o fluxo de caixa fica comprometido, fazendo com que a empresa não consiga crescer e até mesmo tenha dificuldade para liquidar todas as suas obrigações. Em longo prazo, esse descontrole pode até mesmo fazer com que o negócio feche. Antes que isso aconteça, o ideal é realizar uma reestruturação financeira, que deve sugerir atitudes que tornem a empresa lucrativa novamente. 1. Mapeamento dos processos produtivos O principal objetivo da reestruturação é encontrar gargalos na produção que estejam impactando diretamente nas contas da empresa e superá-los, a fim de melhorar o fluxo de caixa, reduzir os custos e, assim, obter um resultado melhor na captação de recursos. Se o problema da sua empresa estiver nas vendas, podem ser sugeridas ações que estejam focadas nessa área. Porém, o foco é melhorar as finanças e garantir sua liquidez. Como isso é feito? Inicialmente, uma equipe especializada em finanças ou consultoria fará um diagnóstico da situação atual do negócio. Para isso, ela terá que ter acesso ao maior número de informações possível sobre a real situação do caixa, do estoque e das obrigações da sua empresa: ser transparente é fundamental para o sucesso da reorganização. Depois, ela analisará o processo de produção para identificar quais áreas não estão funcionando como deveriam e identificar processos que podem ser melhorados, reduzindo custos. Muitas vezes, pode ser necessário retomar o plano de negócios original ou até mesmo fazer um, caso a empresa não tenha. 2. Articulação com o plano de negócios O plano de negócios é um documento de extrema importância para qualquer empresa, pois nele estão todos os estudos necessários para fazer com que o negócio vá para frente: análise de mercado, público-alvo, metas financeiras, entre outras. Com essas informações em mãos e atualizadas, é muito mais fácil identificar em que ponto a organização está falhando. Com um plano de negócios, é possível identificar novas formas de trazer capital para a empresa, conseguir novos investidores, quando for o caso, pensar em soluções que aumentem a lucratividade, e encontrar um ponto de equilíbrio mais confortável para a atual situação financeira em que ela se encontra. Por isso, é bem comum que qualquer análise de reestruturação tenha como ponto inicial o plano de negócios. 3. Importância da tomada de ações Quando um empresário se vê obrigado a partir para a reorganização das finanças de sua firma, é porque as coisas não estão indo tão bem quanto o esperado. Porém, é bastante comum que, após a avaliação, a sugestão das ações a serem tomadas possam parecer drásticas para ele — como a demissão ou a substituição de funcionários, a reorganização de setores, a troca de fornecedores etc. Só que não adianta fazer toda a análise se o proprietário não tiver energia suficiente para levar adiante as mudanças necessárias para recuperar a saúde financeira da empresa. Elas podem muitas vezes ter um impacto positivo no fluxo de caixa em curto prazo e aliviar as contas instantaneamente. Por isso, segui-las é de fundamental importância. 4. Renegociação de dívidas Quando a empresa possui financiamentos com parcelas altas, ou até mesmo obrigações que estejam comprometendo o lucro da empresa, há a necessidade de renegociar essas dívidas, para dar um respiro no desequilíbrio financeiro da instituição. A ideia é flexibilizar o fluxo de caixa para evitar que o negócio fique no vermelho. Nem sempre só o valor das parcelas pode ser ajustado: prazos de pagamento, juros e até mesmo o montante das dívidas existentes podem receber descontos. Porém, para isso, é preciso negociar visando atingir a meta necessária para a empresa. Por que a geração de caixa é importante nesse processo? Se você leu até aqui, já percebeu que manter o caixa da empresa estável é essencial para a reestruturação financeira. Praticamente todas as mudanças são pensadas para melhorar a situação dele. Isso se dá porque é o caixa que ajuda a instituição a se manter firme nas adversidades. Ele é a garantia de que o administrador terá o capital de giro necessário para realizar suas atividades e honrar débitos. 5. Foco na melhoria de processos Alguns empresários temem partir para uma reestruturação financeira porque acreditam que haverá um enorme corte de gastos, prejudicando a produção. No entanto, esse não é um objetivo desejável. O ideal é que a redução das despesas se dê tornando processos internos mais simples e eficientes, a fim de economizar na produção. A meta é sempre planejar e organizar os processos internos, para descobrir exatamente o que está gastando mais dinheiro do que deveria e, assim, promover uma redução nos custos operacionais. 6. Treinamento de funcionários como princípio Nem todos os empresários se dão conta disso, mas um bom treinamento pode fazer milagres pela sua empresa. O treinamento é fundamental para, por exemplo, habilitar funcionários para lidar com um programa — economizando tempo e evitando retrabalho — até motivá-los a dar ideias que ajudem a melhorar a situação financeira do negócio. O treinamento também pode ser aplicado para ajudá-los a vender mais, ter uma melhor relação com fornecedores, pesquisar preços, aprender a negociar com mais eficiência, entre outras atitudes que melhoram 100% a sua situação e fazem a reestruturação financeira ser um

7 motivos para sua empresa aderir à Produção Enxuta!

Gestores de empresas de qualquer ramo buscam sempre encontrar soluções que ajudem a otimizar suas operações, reduzir os custos e aprimorar os resultados. Além de ações simples, que proporcionam retorno em curto prazo, é possível contar com metodologias que trazem grandes mudanças e garantem excelentes benefícios. Nesse sentido, decidimos elaborar o artigo de hoje para falar mais sobre a Produção Enxuta, como ela funciona, como pode ser implementada e quais vantagens ela garante para a organização. Continue acompanhando e saiba mais! Afinal, o que é a Produção Enxuta? A Produção Enxuta, também chamada de Lean Manufacturing, é um sistema criado pela Toyota, que visa eliminar desperdícios de produção — incluindo a eliminação de atividades desnecessárias — através da melhoria contínua e foco na qualidade total. Assim, pode-se dizer que o objetivo desse método de trabalho é alcançar a eficiência dos processos, entregando o máximo de valor e utilizando a menor quantidade possível de recursos. Além da mudança nos processos, ela visa também a melhoria contínua. Ou seja, sempre que uma forma mais eficiente de executar uma tarefa for alcançada esta deve ser aplicada, alterando a metodologia de trabalho. Como ela pode ser implementada? Para adotar essa filosofia de gestão, o ideal é seguir algumas premissas básicas. Dentre elas: Valor: identificar o que o cliente enxerga como valor e especificar esse pontos; Fluxo de valor: analisar quais processos realmente são necessários para a criação de valor; Fluxo contínuo: fazer os ajustes necessários para que esses processos sejam adotados de forma natural pelas pessoas que os executam; Produção puxada: produzir somente quando houver demanda por parte dos clientes — o que ajuda a eliminar desperdícios, causar excesso de estoques e perdas de produtos; Excelência: aplicar as melhorias contínuas sempre que necessário e buscar alcançar a excelência no que é feito. Como dissemos, o foco principal da Produção Enxuta é a eliminação de desperdícios. E isso pode ser feito atacando os 7 desperdícios de produção, que são: Espera: tempo desperdiçado em decorrência da espera de materiais, ferramentas, mão-de-obra, informações, etc. Transporte: tempo de deslocamento de determinado item de um local a outro, que não agrega valor ao processo; Movimentação: segue a mesma lógica do transporte. Porém, nesse caso, leva em consideração a movimentação de pessoas (em busca de ferramentas, informações, itens, etc) que não agrega valor ao resultado final do processo e afeta a produtividade; Defeito: desperdício que se transforma em prejuízo, tanto pelo problema no item, quanto pelo retrabalho necessário para fazer o reparo ou produzir um novo produto; Super processamento: processos desnecessários que não agregam valor percebido pelo cliente. Atividades que podem ser eliminadas e que não afetarão a qualidade. Superprodução: produção superior ao que é necessário, de acordo com a demanda gerada pelos clientes; Excesso de estoque: excesso de itens que pode ser gerado por problemas de confiança no fornecedor, erro ou falta de acuracidade na programação da produção, ou por problemas de qualidade, por exemplo. Por se tratar de um processo longo, que envolve muitas análises e mudanças no processo de trabalho, o ideal é contar com um serviço de consultoria empresarial, que pode auxiliar nessa tarefa, avaliando melhor os impactos e reduzindo os riscos de afetar a qualidade oferecida aos clientes. Por que minha empresa deve aderir a esse sistema? A Produção Enxuta oferece diversos benefícios para as empresas, quando bem implementada. Esses benefícios são a razão pela qual essa filosofia de gestão deve ser adotada pelas empresas. Confira alguns deles: Redução de perdas Pode-se considerar como perda o tempo para a realização de uma atividade, os recursos utilizados na produção e os itens acabados que se perderam em decorrência do excesso, por exemplo. Com a otimização dos processos de trabalho e a redução da necessidade de estoques, o índice de perdas diminui. Processos padronizados Além de aplicar as melhorias identificadas com o estudo das formas de trabalho, para que a Produção Enxuta seja bem-sucedida na prática é necessário formalizar as instruções de trabalho e fazer com que os colaboradores estejam cientes do novo padrão de execução das atividades. A vantagem obtida com essa padronização é que torna-se mais fácil treinar novos colaboradores, visto que o aprendizado será o mesmo, independentemente de qual funcionário ensinará a tarefa. Aumento da eficiência As melhorias implementadas através da Produção Enxuta permitem que seja feita a mesma carga de trabalho, no menor tempo possível, utilizando menos recursos e com o mínimo de desperdício possível. Com isso, os processos se tornam mais eficientes. Maior qualidade Dois dos objetivos principais da Produção Enxuta é reduzir, ou mesmo eliminar, os defeitos e problemas de produção e perceber o que o cliente enxerga como valor para entregar essa proposta. O resultado disso é maior qualidade nos produtos oferecidos, conseguindo atender ao máximo as expectativas dos clientes. Vantagem competitiva A geração de vantagem competitiva se dá quando a empresa consegue satisfazer seus clientes e destacar-se de seus concorrentes. Com as melhorias que a Produção Enxuta aplica na estrutura e nos processos de negócios — além de manter as necessidades dos clientes sempre em foco — pode-se dizer que as empresas que adotam essa metodologia largam na frente no seu mercado de atuação. Redução de custos A redução de custos se dá, principalmente, pela redução dos desperdícios de produção que foram citados anteriormente. Um dos maiores benefícios da redução de custos é oferecer preços mais competitivos para os clientes, o que consegue tornar a empresa ainda mais competitiva. Maior lucratividade A lucratividade é o resultado do faturamento menos os custos que a empresa possui para manter suas operações. Ou seja, quanto maior forem os gastos, menos dinheiro sobra, menor é o lucro obtido. Com a redução dos custos, o índice de lucratividade sobe, o que permite a realização de novos investimentos, que podem contribuir para otimizar as operações ainda mais. Como vimos, existem diversos motivos para adotar a filosofia da Produção Enxuta nas empresas, visto que os benefícios vão desde melhorias operacionais, até a excelência no atendimento aos clientes. Porém, vale lembrar que o ideal é manter o foco nas

Como uma consultoria empresarial pode ajudar o seu negócio?

Você quer fazer sua empresa crescer e fortalecer os pontos positivos para ganhar competitividade no mercado. Também precisa delegar tarefas e melhorar alguns processos de gestão, mas o dia a dia faz com que muitas atividades sejam postergadas e, às vezes, a aparente falta de preparação dos colaboradores atrasa os processos. Se você reconhece esse cenário, a consultoria empresarial pode ser uma boa opção. Mas o que a consultoria pode fazer para melhorar a gestão do seu negócio? Para responder a essa e outras perguntas, é preciso primeiro entender: O que é a consultoria empresarial? Essa é uma prática que tem por objetivo analisar de maneira profunda as características e os processos organizacionais. Dessa forma, é possível identificar possíveis erros e falhas que podem acontecer e tomar ações assertivas para solucionar os problemas antes mesmo de eles efetivamente ocorrerem. A partir da análise realizada, podem ser listados os pontos fortes e fracos por meio de análises internas e levantamentos. Para isso, diversas ferramentas podem ser utilizadas. Assim, a consultoria pode ajudar a melhorar os pontos fracos, sem ficar apenas orientando e acompanhando, mas também efetivando o processo — ou seja, colocando a mão na massa junto com o cliente. Além disso, são reconhecidos os aspectos da empresa que necessitam de ações emergenciais, sendo possível priorizá-los. Por essas características, a prática da consultoria não deve ser realizada somente uma vez. Como os desafios aparecem constantemente em uma organização, o diagnóstico do consultor é válido em diversos momentos. Outra dificuldade é que a gestão costuma acreditar que os problemas estão totalmente resolvidos, se esquecendo de manter as boas práticas. Assim, os obstáculos reaparecem. Como funciona a consultoria? Existem quatro etapas que contemplam o funcionamento da consultoria. 1. Análise do perfil O consultor contratado conversará com gestores e colaboradores, entendendo como a empesa funciona e qual é seu perfil. Como os entrevistados tendem a ressaltar os pontos positivos, boa parte do trabalho do consultor será observar as pessoas sem se envolver com as atividades e problemas do dia a dia. No restante do tempo, ele poderá fazer uma análise mais próxima dos colaboradores, identificando situações que podem ser melhoradas na próxima etapa, que é o planejamento. 2. Planejamento O consultor fará um planejamento para resolver os problemas da empresa, mostrando ao gestor quais são as falhas e quais devem ser priorizadas. O objetivo é indicar as ações necessárias e otimizar os resultados da organização. Assim, é possível, por exemplo, verificar soluções para a valorização dos colaboradores, criando um plano de cargos e salários, avaliando potenciais e modificando o processo de seleção de executivos. 3. Execução Depois de indicar o que deve ser feito, espera-se que a empresa aplique as ações planejadas. No entanto, essa execução nem sempre ocorre conforme o planejado. Por isso, a consultoria poderá ajudar na implantação colocando a mão na massa junto com o cliente e analisando se as metas traçadas estão sendo cumpridas. Além disso, é possível aumentar a rentabilidade e a eficiência, controlando a produção de maneira mais efetiva. Assim, a consultoria pode trabalhar com as seguintes vertentes: gestão organizacional, controladoria estratégica, excelência operacional e consultoria em RH. 4. Comemoração e replanejamento O alcance das metas e dos objetivos traçados deve ser comemorado, mas é importante definir novos objetivos para evitar que os problemas reapareçam. Portanto, o replanejamento também é uma ação necessária nesse momento para sempre ter em foco a evolução. Por que adotar a consultoria? Aprimorar a gestão deve ser um ato contínuo, porque gerir envolve planejamento, controle, adaptação, suporte e outras atividades voltadas para o alcance dos objetivos e das metas estabelecidas. Mas como a gestão deve ser realizada? É necessário dividi-la conforme os diversos setores da empresa e avaliar as necessidades de cada departamento. Por exemplo: pensando nos problemas do departamento de logística, como os colaboradores podem ser mais produtivos? Eles estão motivados? Como motivá-los? Como está a comunicação dessa área com as demais? Considerando essas questões, a consultoria pode ajudar no processo e melhorar a gestão do negócio. Por isso, não existe um momento mais adequado para a contratação de uma consultoria, já que ela também pode ajudar a empresa a sair da zona de conforto, além de priorizar o que é necessário. Além disso, a consultoria pode ser uma boa opção quando a empresa tem a disposição de mudar. Assim, o consultor pode trabalhar em conjunto com a organização e acelerar os resultados. Está na hora de contratar uma consultoria? Como você viu, não existe melhor momento para contratar uma consultoria. Mas sua necessidade se torna urgente caso estejam ocorrendo problemas visíveis, que acabam afetando os resultados da empresa. Com a consultoria, a gestão pode apresentar melhores resultados. Contudo, quais são os indicadores de que a consultoria é necessária? Veja alguns a seguir. Os colaboradores estão apresentando baixo desempenho produtivo; A estrutura gerencial da empresa não segue as determinações do mercado; A gestão não tem total controle das informações e atividades; A empresa tem o objetivo de crescer mais, mas, muitas vezes, não consegue; As finanças da empresa estão no vermelho ou a gestão não tem noção completa da situação financeira do negócio. Como escolher um consultor? Existem diversos tipos de consultoria, algumas focadas na gestão, outras apenas nas finanças. O ideal é contratar um consultor ou uma empresa especializada naquilo que o seu negócio precisa. Dessa forma, é possível obter os melhores benefícios. De maneira geral, é preciso considerar os seguintes fatores na hora de contratar um consultor. Cliente em primeiro lugar O consultor deve priorizar as necessidades dos clientes, colocando seus interesses em primeiro lugar. Por isso, mesmo que uma informação seja desagradável, é de responsabilidade do consultor informá-la, caso seja benéfico para o cliente. Experiência É importante que o profissional de consultoria tenha experiência para enfrentar os desafios que a empresa apresenta. De nada adianta contratar um consultor que não saiba o que fazer. Portanto, certifique-se de que ele tenha experiência. Perfil de resolução de problemas O consultor deve ter esse perfil para conseguir solucionar os desafios que a empresa enfrenta e saber aproveitar as oportunidades que aparecem. Além

Aprenda a aplicar a metodologia de gestão de processos BPM!

Você já ouviu o termo Business Process Management? Esse nome em inglês é o equivalente da Gestão de Processos (BPM). Em Gestão de Processos, precisamos ter uma metodologia bem definida, baseada na implementação correta de ciclos de trabalho. Vamos apresentar agora quais são estes ciclos e como você deve aplicá-los. Seis ciclos da Gestão de Processos (BPM) Existem seis ciclos essenciais para a Gestão de Processos. Adotando a sequência que você vai aprender agora, você será capaz de otimizar o desenvolvimento e a implementação dos processos em sua empresa. Projeto O ciclo do Projeto é focado em planejamento. Por meio deste planejamento, você precisa definir quatro elementos-chave para a Gestão de Processos: Método: O passo-a-passo da coleta de informações e da construção de modelos para a execução dos processo; Meta-modelo: A escolha dos elementos que serão a base do mapeamento dos processos; Notação: A definição dos símbolos que vão representar cada informação dentro dos modelos de processos; Ferramenta: Os recursos informatizados que serão usados para manipular a grande quantidade de dados envolvidos e gerados nos processos. Modelagem O ciclo da Modelagem consiste em elaborar um mapeamento do negócio. Em outras palavras, é preciso identificar, detalhar e validar todos os principais processos da empresa. Vale a pena ressaltar que existem processos de três naturezas distintas: gestão, negócio e suporte. A modelagem é feita por meio de fluxogramas, que precisam ser aprovados pela equipe ou ajustados conforme a necessidade. Simulação Este ciclo foca em testar os processos para medir seu desempenho e identificar possíveis gargalos. Para que esse teste seja preciso, você deve determinar os resultados quantitativos que espera obter, considerando as proporções da simulação. Este ciclo é extremamente importante, pois permite avaliar a eficácia e a eficiência dos processos antes que sejam implementados globalmente. Desta maneira, você identifica e corrige muitas falhas sem que elas se tornem problemas — livre de riscos. Execução É no ciclo da Execução que os processos desenvolvidos são, de fato, implementados na empresa. É preciso tomar cuidado com este ciclo, pois ele exige uma infraestrutura sólida. Você deve avaliar se o processo demanda treinamentos para os funcionários, adoção de alguma máquina, software ou outro equipamento, alterações na estrutura dos cargos da empresa ou outros ajustes. Gerencie a implementação para que as mudanças não causem um forte impacto sobre a rotina de trabalho da equipe. Além disso, aborde os novos processos com um olhar positivo, enfatizando que vão ajudar a atingir metas e melhorar os resultados. Tenha em mente que é possível haver alguma resistência dos colaboradores à mudança, e que isso pode representar um obstáculo ao sucesso do processo (além de afetar o clima organizacional da sua empresa). Monitoramento O ciclo de Monitoramento é focado em observar e analisar a performance do negócio, após a implementação dos novos processos. Para fazer este monitoramento, é preciso ter indicadores de desempenho (KPIs) claros. Vale a pena retomar os indicadores utilizados no ciclo de Simulação. É a comparação dos KPIs com as metas que vai indicar o nível de sucesso da Gestão de Processos (BPM). Mas não basta saber o nível de sucesso. Você deverá, também, descobrir quais pontos do processo estão prejudicando ou alavancando os resultados finais. Em outras palavras, não basta saber se está funcionando ou não; é preciso saber o porquê. Melhoria O ciclo de Melhoria é ativado a partir dos resultados obtidos no ciclo de Monitoramento. Se os resultados ainda estão aquém do esperado, será preciso fazer ajustes nos processos. Estes ajustes incluem acrescentar, alterar ou excluir elementos do processo em questão. Para determinar os ajustes que serão feitos, são utilizados “habilitadores”. Estes habilitadores são, na verdade, um conjunto de aspectos relevantes para que o processo traga os melhores resultados. Portanto, se o processo atual (AS-IS) não é ideal, você precisa analisar estes habilitadores para melhorar o prospecto do processo futuro (TO-BE). Entre os vários habilitadores de processo, vamos destacar quatro: Recursos Humanos: Relacionado ao papel das pessoas no processo. A estrutura organizacional está adequada? As funções de cada colaborador foram definidas? É preciso realizar treinamentos? Fluxo de Trabalho: Relacionado ao passo a passo do processo, criado no ciclo do Projeto. Existem gargalos? A ordem das ações estabelecidas no método está otimizada? Há passos desnecessários? Infraestrutura: Relacionado à disponibilidade dos recursos necessários para o processo. O espaço físico é adequado? Seria preciso adquirir algum outro maquinário, suprimento ou software para melhorar o processo? Regras e políticas: Relacionado ao “manual de trabalho” da empresa. Existe alguma regra ou política interna que age como entrave ao processo? Existe burocracia excessiva que desacelera o fluxo? Alguma política poderia ser implementada para dar apoio ao funcionamento do processo? A importância da metodologia na Gestão de Processos (BPM) O sucesso da Gestão de Processos (BPM) depende da realização dos ciclos que você acabou de aprender, sendo realizados de maneira consistente. Em outras palavras, estes ciclos são aplicados para todo e qualquer processo implementado na empresa. Além disso, todo processo deverá ser avaliado e melhorado continuamente, até que seja completamente eliminado ou substituído por outro. Você provavelmente está considerando quanto trabalho extra o BPM vai gerar. Porém, esse trabalho é completamente compensado pelas vantagens de adotar uma metodologia sólida para a Gestão de Processos. Agilidade Em longo prazo, o BPM permite mais agilidade na organização. Como os processos foram testados e aprimorados para chegar à sua melhor forma, e foram implementados de maneira adequada, você elimina todo o desperdício de tempo — e de outros recursos — que acontece quando os processos não estão padronizados. Lucratividade Com uma metodologia de Gestão de Processos (BPM), você está fazendo um laboratório para que os processos da sua empresa sejam altamente otimizados. Estes processos trazem mais resultados, mais eficácia e eficiência para o trabalho. Como resultado, em uma visão sistêmica, a lucratividade do negócio vai aumentar significativamente — com  menos custos e mais receita. Esta é só uma amostra do potencial do BPM para aumentar os resultados de sua empresa. Se você quiser saber mais sobre a metodologia ideal para a Gestão de Processos (BPM), siga o perfil da Lure no Facebook, no Twitter e no Instagram.

Planejamento estratégico: como elaborar um para a sua empresa?

Um empreendedor que deseja crescer e se estabelecer em seu mercado de atuação precisa elaborar um planejamento estratégico de qualidade, que nada mais é do que um processo gerencial e de gestão, que busca a formulação de objetivos e metas para a seleção de programas de ação e sua maneira de execução. Para ser considerado relevante, o planejamento estratégico tem que levar em consideração as condições internas e externas à empresa, e o que se pretende alcançar em curto, médio e longo prazos. Devido à sua importância crucial para o sucesso de uma empresa, no post de hoje daremos dicas valiosas de como elaborar um planejamento estratégico para o seu negócio. Continue a leitura e confira! Qual a importância de elaborar um bom planejamento estratégico? Realizar um planejamento estratégico, na prática, é fazer uma profunda análise das oportunidades oferecidas pelo mercado e compatibilizá-las às condições internas da empresa, sempre visando aos objetivos futuros. Leia também: o que é governança corporativa e qual é a sua importância? Esse planejamento estratégico é um instrumento de gestão extremamente poderoso quando se objetiva definir uma direção para a empresa, fazendo com que os gestores possam tomar decisões mais alinhadas aos propósitos da organização, fortalecendo ideias e intenções de maneira flexível e ajustada à realidade e às tendências de mercado. Tudo isso deve necessariamente estar alinhado com a missão e os valores da organização. Tenha sempre em mente que um bom planejamento estratégico deve responder, de maneira eficiente, às seguintes perguntas: – Em que estágio a empresa está? – Qual é o seu objetivo? – Como alcançá-lo? Quando feito com dedicação e qualidade, o planejamento estratégico se torna o “mapa” para a conquista dos objetivos da empresa, permitindo o abandono de estratégias equivocadas e que não dão resultados, a elaboração de novos rumos e ações, e o aproveitamento de grandes oportunidades. O resultado? Uma empresa mais lucrativa e sustentável em longo prazo. Como elaborar um planejamento estratégico eficiente? Para que o planejamento estratégico cumpra o seu objetivo e traga resultados positivos para a empresa, é importante seguir alguns passos em sua elaboração. Listamos abaixo os principais: Realize uma profunda pesquisa interna e externa Antes de saber onde se quer chegar é necessário saber qual é o ponto de partida, não é mesmo? Por isso, realizar uma análise detalhada do ambiente interno e externo é essencial. Quais são os pontos fortes e de destaque da empresa? E os fracos? O que pode gerar potencial competitivo? Quais são as limitações a serem corrigidas? Durante essa análise interna é necessário levar em consideração todos os aspectos da corporação, sendo eles técnicos, processuais, financeiros, de infraestrutura, recursos humanos, etc. Além do ambiente interno, é essencial realizar uma pesquisa de mercado aprofundada e entender as ameaças e oportunidades que ele proporciona. Aqui, deve-se reconhecer e considerar a influência da concorrência, bem como de fatores econômicos, políticos, tributários e de mercado. Estabeleça uma missão A missão de uma empresa é definida como o detalhamento de sua razão de ser. O que a empresa produz? Por que? Quem deseja contemplar com seus serviços e produtos? Onde deseja chegar no futuro? Se a sua empresa não possui uma missão bem definida, o planejamento estratégico não tem como ser eficiente.  Defina os objetivos Com as pesquisas interna e externa realizadas, bem como o estabelecimento da missão da organização, chega a hora de examinar essas questões em conjunto e definir as metas futuras para a empresa. Do ponto onde estamos, aonde queremos chegar? Mas atenção: esses objetivos têm de ser realizáveis e quantificáveis ao longo do tempo. Somente assim é possível gerar a motivação e a assertividade necessárias para alcançá-los. Esquematize as estratégias e os planos de ação Agora que já está claro quais são os objetivos que a empresa deseja alcançar, chega o momento de definir como isso será feito. As estratégias e planos de ação podem ser definidos como o detalhamento do caminho a ser percorrido para que seja possível o alcance dos objetivos traçados. Aqui, é necessário detalhar quais metodologias e ideias serão aplicadas, por quem, e em qual prazo. É essencial que as estratégias sejam bem delineadas e objetivas, com cada um sabendo exatamente qual o seu papel para o alcance dos objetivos. Acompanhe o processo através de métricas eficientes e esclarecedoras O planejamento estratégico não acaba no momento em que os planos de ação começam a ser postos em prática. É necessário definir de antemão como os resultados das estratégias serão analisados e medidos. Só assim é possível saber o que está dando certo e o que necessita de reformulações e replanejamentos. Como analisar e revisar o planejamento estratégico? Um planejamento estratégico, para ser considerado eficiente, tem que ser flexível e passível de alterações e reformulações ao longo do tempo. Dica de leitura: controladoria e gestão empresarial, qual é a relação? Através da coleta de dados e análise de indicadores e métricas, os gestores têm que ser capazes de visualizar quando algo não está saindo conforme o planejado. Revisar permanentemente os cenários, evitando qualquer descompasso entre os objetivos e planos de ação propostos é uma tarefa crucial para garantir o sucesso. Agora é a sua vez! Qual a sua opinião sobre planejamento estratégico? Como é a experiência da sua empresa em relação a esse assunto? Compartilhe a sua expertise nessa área com outros gestores aqui nos comentários e enriqueça a discussão sobre esse assunto!

Entenda o conceito e a importância da Governança Corporativa!

Se você atua na gestão de uma empresa, está no meio de um equilíbrio muito delicado — precisa tomar decisões e executar ações que vão beneficiar a empresa e, ao mesmo tempo, manter os acionistas satisfeitos e confiantes nos resultados. Para garantir que esse equilíbrio se mantenha, empregamos práticas de boa Governança Corporativa. Neste post, você vai entender melhor o que é Governança Corporativa e como ela pode ser implementada na sua empresa. O que é a Governança Corporativa? As discussões sobre Governança Corporativa se desenvolveram no século XX. Conforme as empresas se expandiram e as fronteiras desapareceram, uma série de novas questões surgiram. Essas questões envolviam a separação dos conceitos de “propriedade” e de “administração”, pois o “dono” da empresa não é mais, necessariamente, o responsável pela gestão no dia a dia. A dispersão da propriedade também criou dúvidas, pois agora há muitos “donos” — sócios, investidores ou acionistas — e nem todos possuem a mesma participação. Finalmente, outra questão que se tornou pertinente foi a criação de sistemas que permitissem conciliar os vários interesses divergentes de acionistas, gestores, funcionários, clientes, parceiros… Assim, a Governança Corporativa surge como uma resposta a essas questões. Trata-se de um conjunto de regras, políticas ou práticas estabelecidas para dar mais transparência à comunicação entre todas as partes interessadas da empresa. Perceba que, na maioria das vezes, a ênfase na Governança Corporativa é a relação entre acionistas e gestores. Com um contato bem estruturado entre estes dois lados, os acionistas podem monitorar as ações dos gestores sem, no entanto, interferir desnecessariamente na sua autonomia. Dessa forma, preservamos a confiança entre as partes e também a agilidade do trabalho de gestão. Quais são os seus benefícios? Por que você deveria usar seu precioso tempo para aprender mais sobre Governança Corporativa nas empresas e implementar essas práticas? Bem, existem quatro benefícios principais: Afeta positivamente o desempenho da empresa, pois as operações tendem a se tornar mais profissionais. Afinal, há mais pessoas envolvidas no planejamento (ocorre uma descentralização do poder); Permite que o gestor delegue ou compartilhe uma parte das suas atividades referentes à tomada de decisões. Assim, a pressão sobre esta figura é reduzida; Colabora para que a empresa se desenvolva de maneira sustentável e tenha maior longevidade; Facilita o acesso a fontes externas de financiamento, pois gera uma imagem de confiabilidade que estimula os investidores e credores a conceder capital. Além de trazer benefícios para a empresa, a boa Governança Corporativa também afasta alguns problemas de gestão: Evita que ocorram abusos de poder em diversos níveis, entre acionistas, gestores e terceiros; Previne erros estratégicos que podem ocorrer quando todo o poder de decisão está centralizado nos gestores; Afasta as fraudes de informação e intervém em situações nas quais há conflito de interesses. Quais são os níveis de Governança Corporativa? Como você já viu no item anterior, a Governança Corporativa está relacionada com a imagem de confiabilidade da empresa e com a captação de recursos financeiros. Então, já que falamos sobre esse assunto, vale a pena destacar uma iniciativa da Bovespa para ajudar os investidores. Todas as empresas que possuem capital aberto na Bovespa são classificadas em três níveis: Nível I, Nível II ou Novo Mercado. Por meio dessa classificação, o investidor pode identificar empresas com as melhores práticas de Governança Corporativa. As empresas que se enquadram no Nível I estão comprometidas com: O repasse de informações ao mercado; A dispersão acionária, fazendo ofertas públicas e mantendo ao menos 25% das ações em circulação; A divulgação de contratos, acordos de acionistas, programas de stock options e calendário anual de eventos da empresa. As empresas que se enquadram no Nível II estão comprometidas com: O estabelecimento de um mandato unificado, com duração de um ano, para o Conselho Administrativo; A divulgação de balanço anual, conforme normas internacionais de contabilidade; A extensão das condições garantidas aos acionistas controladores, também, para os acionistas ordinários, em caso de venda do controle da empresa; O oferecimento, aos acionistas preferenciais, do direito de voto em certos assuntos; O estabelecimento de uma oferta para a compra das ações que estiverem em circulação, em caso de fechamento de capital; A adesão à Câmara de Arbitragem, que deverá ser acionada em situações de conflito societário; A observância, também, de todos os critérios do Nível I. As empresas que se enquadram no Novo Mercado estão comprometidas com: A emissão somente de ações ordinárias; A formação de Conselho Administrativo com cinco membros ou mais; A divulgação do fluxo de caixa da empresa; A divulgação de informações sobre negociações realizadas pelos acionistas controladores e pelos gestores da empresa que envolvam ativos e derivativos; A observância, também, de todos os critérios dos Níveis I e II. Assim, os investidores da bolsa podem escolher onde colocar seu capital com segurança. Empresas classificadas como Novo Mercado possuem melhores chances de captação de capital. Quais são os modelos existentes? Embora o objetivo da Governança Corporativa seja bem definido, existem diversas formas de atingir este objetivo. Portanto, também existem diversos modelos de Governança Corporativa. Em geral, eles estão associados a regiões geográficas — isso significa que, em cada país, um determinado modelo será mais predominante. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, uma ONG voltada ao desenvolvimento das melhores práticas de governança, elencou dois principais modelos que podem ser encontrados no mundo todo. Eles são: Outsider System e Insider System. O Outsider System (também conhecido como “Shareholder”) é mais comum nos EUA e Inglaterra. Neste sistema, há muitos acionistas, que ficam mais dispersos e longe das operações diárias da empresa. O foco principal das ações de Governança, neste sistema, é aumentar o valor da ações, para garantir o maior retorno possível aos acionistas. O Insider System (também conhecido como “Stakeholder”) é mais comum no Japão e na Europa. Neste sistema, há alguns acionistas de grande peso, que ficam mais próximos das operações diárias da empresa. Neste sistema, as ações de Governança não focam somente no retorno aos acionistas, mas também em questões como responsabilidade social e o relacionamento com outros interessados (além dos acionistas), como parceiros, clientes, fornecedores e

Qual é a importância do coaching para a sua empresa?

Se você tem uma empresa, com certeza, objetiva melhorar os processos internos, otimizar os procedimentos efetuados pela equipe de Recursos Humanos e aumentar o lucro do negócio. Mas você sabe qual é o caminho mais adequado para conseguir atingir essa meta? É aí que entra o coaching: o responsável por indicar o que o empreendedor pode fazer para chegar aonde deseja. Descubra a seguir mais sobre o assunto! A importância do coaching Você sabe o que é o coaching? Esta técnica é uma metodologia voltada para gerir as pessoas de maneira mais eficaz, sendo, portanto, uma filosofia de vida que visa o desenvolvimento e a capacitação dos colaboradores. Ela pode ser aplicada tanto na vida pessoal quanto profissional. Quando falamos em mundo corporativo, essa metodologia envolve um conhecimento aprofundado a respeito de gestão e de produtividade. Por meio dos dados obtidos, o coaching indica aos gestores como obter uma performance melhor e aponta as ferramentas mais adequadas para esse processo. Assim, podemos afirmar que esse método tem a finalidade não só de melhorar a gestão, mas também de desenvolver as habilidades e as capacidades dos colaboradores. Conheça a seguir os benefícios dessa metodologia e como ela impacta a empresa, demonstrando sua importância. Definição de valor, missão e visão Empresas possuem missão, visão e valores. Os valores representam atitudes e crenças, sendo elementos que oferecem personalidade à empresa. Ou seja, eles norteiam a organização e influenciam as ações para se chegar ao objetivo pretendido. O coaching pode ajudar na definição de valores da empresa, seja criando-os, revisando-os ou adequando os processos para que eles sejam cumpridos. Já a missão é o motivo pelo qual a empresa existe, sua razão de ser. Geralmente, ela está relacionada aos produtos, às conquistas que se pretende conseguir ou à maneira pela qual a empresa quer ser reconhecida pelos stakeholders, ou seja, pelas pessoas interessadas na organização. Em relação à missão, o método do coaching ajuda a resgatar o conceito e aplicá-lo na prática. Afinal, um dos problemas das empresas é manter a missão no papel, esquecendo-se dela no dia a dia. Assim, os gestores descobrem pontos fracos e que precisam de renovação. Por exemplo, a falta de motivação dos colaboradores faz com que eles não estejam comprometidos com a missão e, portanto, ela acaba não sendo cumprida. Por fim, a visão da empresa é o norte da organização, ou seja, as convicções que indicam o caminho que deve se seguido. A visão, portanto, é de médio e longo prazo. Quando analisada pelo profissional de coaching, verifica-se se a visão realmente está servindo como direção ou se a empresa está seguindo sem que os processos sejam pensados. Em quaisquer dos casos (missão, visão e valores), o objetivo de aplicar a metodologia é identificar pontos fortes e fracos, ajustando o processo produtivo e buscando oportunidades de melhoria e de desenvolvimento dos colaboradores. Conquista de liderança e comunicação eficazes Os gestores precisam ter habilidades de liderança e de comunicação muito bem desenvolvidas. Dessa forma, é possível repassar aos colaboradores o que se espera deles e ter um contato mais próximo para aprimorar suas capacidades. Por meio do coaching, o gestor tem uma visão de si mesmo e das ações praticadas, já que o profissional apontará o que está bom e o que deve ser melhorado em relação à liderança e à comunicação. Assim, o gestor pode trabalhar suas próprias capacidades pessoais e tem a oportunidade de se aperfeiçoar. Melhora no foco No dia a dia das empresas, os processos são realizados e nem sempre se pensa sobre eles. Com a correria e a pressão pelos prazos de entrega, o objetivo é resolver as pendências urgentes e não deixar os problemas se acumularem. Mas essa é uma atitude que pode ter impacto negativo, já que a não reflexão sobre o que está sendo feito, acaba desviando o foco do que é realmente necessário. Com o coaching, é possível resgatar os objetivos e as metas, relembrar os motivos pelos quais a empresa existe e sobrevive, oferecendo novos objetivos que podem ser conquistados. Para os colaboradores, é uma oportunidade de se descobrirem profissionalmente e alinharem suas expectativas às da empresa, desenvolvendo capacidades pessoais e profissionais. Gestão do tempo mais eficaz Com a análise proporcionada pela aplicação desse método, são identificadas atividades que não trazem muito resultado, ou seja, que são desnecessárias. Essas tarefas precisam ser minimizadas, porque impactam diretamente a produtividade. Assim, o coaching melhora a gestão do tempo, voltando-se para ações realmente produtivas. As tarefas que não trazem resultado, mas devem ser realizadas, são mais bem planejadas nesse contexto, evitando prejuízos para a organização. Ganho de inteligência competitiva A inteligência competitiva está relacionada à coleta de informações a respeito da concorrência. Assim, os gestores podem analisar o mercado e identificar tendências, podendo tomar decisões mais assertivas. O processo do coaching facilita a coleta desses dados, ajudando a organizar e a determinar quais informações são importantes, como devem ser coletadas e, principalmente, como a empresa deve utilizá-las a fim de se destacar da concorrência. Planejamento estratégico eficaz O planejamento estratégico auxilia na gestão da empresa, permitindo o uso dos recursos de forma eficiente e aumentando a produtividade. O coaching tem os mesmos objetivos. Assim, ele melhora o planejamento estratégico ao aprimorar os resultados, aumentar a qualidade e desenvolver as habilidades dos colaboradores, minimizando pontos negativos e ampliando os positivos. Assim, o coaching é uma prática que otimiza os processos internos, realinhando-os à missão, à visão e aos valores. Isso facilita o trabalho da equipe de Recursos Humanos, já que os pontos fortes e fracos são identificados e os colaboradores podem trabalhar e desenvolver suas habilidades Os benefícios apresentados mostram por que a empresa deve adotar essa metodologia a fim de chegar ao resultado principal, que é aumentar o lucro. Por isso, busque um profissional capacitado e exponha suas dificuldades, explorando ao máximo as vantagens que o coaching pode trazer para a sua empresa. E você, se convenceu da importância do coaching e dos motivos pelos quais sua empresa deve apostar nessa metodologia? Então, deixe seu comentário no post e compartilhe

As 10 melhores práticas para gestão de projetos!

Conseguir fazer com que uma empresa funcione muito bem, com um time altamente capacitado, e que consiga gerar bons lucros e resultados exigirá dos gestores muita dedicação. Aliada a isso, a gestão de projetos precisa ser acompanhada de perto e desenvolvida por profissionais que estão empenhados em aperfeiçoar os processos. Essa é uma tarefa que pode ser alcançada sem gerar impactos negativos na empresa, porém algumas práticas devem ser seguidas a fim de conseguir isso com mais facilidade. Confira 10 das melhores práticas que separamos para que você não erre mais na gestão de projetos e tenha sempre os resultados que precisa. 1. Fazer um bom planejamento O planejamento é essencial para começar qualquer projeto, uma vez que ele deverá ser alinhado aos objetivos da empresa. Nessa etapa são levantados os conhecimentos necessários para que se possa dar continuidade ao projeto e definir todo o seu andamento. É nessa fase que serão buscadas as soluções para os problemas e levantadas informações sobre os recursos necessários, o tempo gasto, o esforço utilizado e também os responsáveis por cada tarefa. Quanto mais aprofundado for o planejamento, menores serão os custos do projeto, uma vez que será possível ver onde dá para reduzir os gastos antes de colocá-lo em prática. 2. Criar o escopo Feito o planejamento, é hora de começar a se aprofundar mais, definindo a maneira como as tarefas serão executadas e o passo a passo a ser seguido. Os procedimentos que serão adotados durante o andamento do projeto devem estar claros para todos os membros envolvidos, para que saibam como será realizado o trabalho. 3. Ter um cronograma para fazer gestão de projetos Não adianta saber o que será feito e como isso será feito se não houver um prazo a ser cumprido. O cronograma é fundamental nessa etapa, pois ajudará a determinar o tempo em que cada tarefa deve ser executada, para que não cause prejuízos à seguinte. Seguindo o tempo determinado a cada atividade será possível finalizar o projeto dentro do esperado e também fazer um acompanhamento mais detalhado das etapas. 4. Estabelecer os custos Definir o quanto será gasto pode ser necessário para que haja a aprovação do projeto. Portanto, sabendo todas as tarefas que devem ser realizadas, os responsáveis por elas e o tempo que será empenhado, o levantamento de custos pode ser feito com eficácia. É preciso buscar o melhor custo-benefício e alternativas que proporcionem gastos reduzidos, porém, quando se trata de projetos emergenciais, os custos tendem a subir pela falta de tempo para planejamento e pesquisa. 5. Gerenciar os recursos humanos Sem as pessoas os projetos não acontecem, afinal, elas estão envolvidas da elaboração à entrega destes. Na hora de selecionar os responsáveis por cada tarefa, é necessário fazer uma análise para que a atividade destinada esteja adequada ao grau de conhecimento de cada um. A equipe precisa trabalhar de forma ética e estar sempre motivada, cabendo ao gestor otimizar os processos de RH e cuidar para que isso aconteça. A baixa ou nenhuma rotatividade de profissionais também influi no resultado final. Quanto menor for essa rotatividade, menor também será o esforço para integrar esse novo membro, repassar as informações e fazer com que ele consiga atingir o mesmo ritmo de trabalho que os demais envolvidos. 6. Trabalhar a comunicação A comunicação é essencial em qualquer trabalho — com o projeto não é diferente. É preciso que todos os envolvidos estejam cientes do que está acontecendo, se os prazos estão sendo cumpridos, se aconteceram mudanças, etc. Ela não deve ser somente eficiente, mas clara e abrangente. Em situações de emergência, a melhor forma de encontrar soluções é em tempo real, reunindo a equipe e fazendo um comunicado boca a boca. Essa forma também pode ser utilizada por diversas vezes durante o decorrer do projeto, mas ter tudo documentado ajudará caso alguma dúvida precise ser esclarecida posteriormente. 7. Não descuidar da qualidade O grau de qualidade exigido dependerá do objetivo de cada projeto. Isso quer dizer que ele deve atender aos objetivos propostos e satisfazer a quem o solicitou. Para conseguir chegar a um grau máximo de qualidade, deve-se planejar como as tarefas serão executadas e qual resultado pretende-se conseguir com elas. Quando o projeto cumpre todos os requisitos que foram propostos e não ocorrem reclamações por parte do cliente, isso quer dizer que a qualidade esperada foi atingida. 8. Acompanhar o desenvolvimento O cronograma e o planejamento são essenciais para que o líder do projeto possa acompanhar tudo o que está sendo feito e se os prazos estão sendo cumpridos. Se houver algum desvio, este deve ser identificado rapidamente para que possa ser corrigido. Apesar de dispor de todo um estudo da viabilidade de execução do planejamento, é bastante comum ocorrerem atrasos quando não há o acompanhamento e, por conta disso, ele deve ser feito de perto e com regularidade. Jamais deixe para verificar o resultado apenas no final do prazo. 9. Identificar os sinais de alerta Os sinais de alerta podem ser os mais variados possíveis, desde uma simples reclamação de um envolvido até os custos. Se um cronograma ou uma tarefa não está sendo executada como previsto, isso já indica que algo não vai bem e que pode atrapalhar o resultado final. Os custos também devem estar sendo monitorados, apesar de haver um percentual limite de tolerância. Ao primeiro desvio, o monitoramento já deve apontar uma forma de fazer essa correção. 10. Conhecer os riscos Um dos itens fundamentais na gestão de projetos é conhecer todos os riscos envolvidos. Da primeira etapa ao planejamento, alguns podem ser levantados, principalmente quando se sabe quais são as partes deficientes. Durante o andamento do projeto, outros podem ser identificados, sendo preciso agir sempre de maneira imediata para conseguir saná-los e evitar que se tornem problemas maiores. Os riscos são os mais variados possíveis e podem envolver recursos financeiros, tempo e até mesmo conflito entre os membros da equipe. Como todos eles podem atrapalhar os projetos, o gestor deverá ficar atento aos sinais de alerta e eliminar esses problemas. Fazer a gestão de projetos exigirá