Downsizing: melhore o desempenho da empresa com ações de RH

Você já ouviu no meio corporativo sobre o termo “downsizing”? Essa palavra — que, em português, significa “achatamento” ou “redução” — está relacionada a uma técnica muito aplicada na administração contemporânea. O foco da estratégia é na melhoria do desempenho da empresa, por meio de ações de recursos humanos bem específicas. Neste artigo, você entenderá com detalhes o que é downsizing, quais são as ações que ele implica, seus objetivos, vantagens e desvantagens. Vamos lá? O que é downsizing? Em termos bem simples, o downsizing consiste na eliminação de processos e recursos desnecessários, com foco no RH. Talvez essa técnica faça você pensar um pouco na filosofia Lean, ou enxuta. Porém, enquanto a filosofia enxuta é focada em otimizar a geração de valor para o cliente, o downsizing está mais preocupado com o aumento da eficiência operacional e financeira da empresa. Para que o downsizing possa trazer bons resultados, ele deve ser aplicado alinhado ao planejamento estratégico da empresa. Por exemplo, esta técnica pode ser uma forma de aumentar a viabilidade financeira da empresa em momentos de recessão financeira. Também pode ser uma alternativa para reduzir a burocracia, agilizando o fluxo da tomada de decisões. Porém, como envolve ações que afetam muito a equipe, a implementação do downsizing deve ser bem planejada. Além disso, ele só deve ser utilizado quando trouxer benefícios reais para o atingimento das metas da empresa. Como ocorre a implementação? A implementação do downsizing ocorre através de um processo com 6 etapas principais, elas estão divididas em: planejamento, definição de metas, elaboração de princípios básicos, coleta de fatos, identificação de oportunidades e planejamento de melhorias. Entenda melhor o que acontece em cada uma delas a seguir. Planejamento Nesta etapa, os gestores devem analisar o quadro atual de recursos humanos e identificar desperdícios e gargalos. É importante definir se o downsizing é realmente a melhor alternativa para resolver os problemas identificados. Definição de metas Nesta etapa, os gestores estabelecerão quais são os objetivos que o downsizing atenderá. Por isso, tenha em mente que, dependendo das metas definidas, nem todas as ações típicas do downsizing precisarão ser implementadas, as principais são: reorganização das funções e atribuições dos cargos; simplificação da chefia, retirando cargos de “subgerente”, “supervisor” e outros cargos da pequena e média gestão; redução de processos burocráticos, eliminando etapas intermediárias desnecessárias; demissões, inclusive, as coletivas estabelecimento de planos de carreira e programas de desenvolvimento de líderes; reavaliação dos critérios utilizados para a avaliação de desempenho dos funcionários. Execução Nesta etapa, as ações, determinadas previamente, serão implementadas. A etapa de execução exige atenção para garantir que as equipes de trabalho não serão negativamente afetadas. Comunicação clara e transparente é essencial. Também é válido implementar medidas paliativas, especialmente, quando o downsizing envolve demissões. Neste caso, o programa de outplacement é recomendável. Monitoramento Nesta etapa, cabe acompanhar os resultados obtidos através do downsizing. É importante ter métricas palpáveis (KPIs) para avaliar se os resultados estão atendendo às metas iniciais. A etapa de monitoramento pode ser a mais longa, já que o downsizing visa resultados tanto de curto quanto de longo prazo. Identificação de oportunidades Nesta etapa, os gestores avaliam outras oportunidades que surgem a partir do downsizing para aumentar a eficiência da organização. Para isso, informações coletadas através do monitoramento serão um recurso importante. Planejamento de melhorias Finalmente, nesta etapa, o ciclo se fecha. Os gestores pegam as informações do monitoramento, as oportunidades identificadas e retornam ao planejamento. Assim, procuram ajustar erros de execução, alinhar melhor o downsizing com suas metas ou, até mesmo, ampliar o escopo das ações. Quais são as vantagens do downsizing? Em curto prazo, o downsizing permite reduzir custos ligados, direta ou indiretamente, ao tamanho das equipes de trabalho. Também tem um impacto sobre a agilidade das operações, já que a redução das camadas hierárquicas beneficia uma tomada de decisões mais rápida. Até mesmo a qualidade do trabalho pode ser afetada positivamente. Quando você reduz a equipe, um mesmo funcionário passa a assumir a responsabilidade sobre um número maior de etapas de um processo. Desta forma, ele consegue ter uma visão mais clara e um controle maior do resultado desejado, durante a execuç6ão destas fases. Se analisarmos os resultados em longo prazo, o downsizing também oferece vantagens. Com o tempo, uma equipe enxuta facilitará a execução de projetos altamente complexos, como: Expansão do negócio (através de fusão com outro negócio, abertura de novas unidades, criação de franquias); Modernização de procedimentos ao adotar novas tecnologias ou práticas; Alterações no mix de produtos e serviços oferecidos; Reposicionamento de mercado. Tenha em mente que, quanto maior a equipe, maior a resistência encontrada a estes projetos que envolvem um nível elevado de mudança. Portanto, reduzir a equipe agora facilitará todo o caminho de crescimento da empresa no futuro. E as desvantagens? Em primeiro lugar, precisamos ressaltar que o downsizing, em si, não é algo ruim. Porém, ele pode ser implementado de forma inadequada e, assim, gerar graves problemas dentro da empresa. Isso acontece, principalmente, quando a gestão leva o downsizing longe demais, algo que o próprio criador da técnica, Robert Tomasko, critica. Ele fala sobre a “miopia do downsizing”, que acontece quando a empresa acha que cortar custos resolverá todos os seus problemas — sem perceber, no entanto, que a causa por trás de seus problemas é outra. Outro problema comum é quando a empresa decide experimentar o downsizing, em vez de implementá-lo como um projeto de mudança bem estruturado. No momento da implementação, ele já começa a gerar resultados e provocar reações. Se você não estiver preparado para manter a situação sob controle, ela pode avançar em direções muito diferentes dos seus objetivos. Quando uma empresa comete um destes erros (e observe que ambos estão relacionados com uma falha na etapa de planejamento!) pode ocorrer o que Gary Hamel e C. K. Prahalad, em seu livro “Competing for the Future”, chamam de anorexia empresarial. Nestes casos, as empresas reduzem ao máximo os custos através da demissão de seus funcionários, mas não reestruturam as funções e os processos para adaptá-los à nova

Reestruturação Financeira: confira 6 características

Os administradores de empresas que procuram formas de melhorar o lucro de onde trabalham, gerando maior fluxo de caixa e, consequentemente, um resultado positivo no ano, com certeza, já ouviram falar sobre a reestruturação financeira. Ela nada mais é que uma possibilidade para aliviar as obrigações e despesas mensais e dar mais fôlego para o negócio, especialmente em tempos de crise. Porém, nem todos entendem como esse processo pode ser utilizado na prática. Quer tirar todas as dúvidas? Acompanhe nosso artigo e conheça mais sobre a reestruturação financeira! O que é reestruturação financeira? Como o próprio nome diz, a reestruturação financeira é uma reorganização do quadro de finanças de um negócio, para torná-lo mais saudável. Toda empresa, para sobreviver em longo prazo, precisa ter uma receita maior que os gastos, gerando o lucro. Parte desse lucro será utilizado como fluxo de caixa, permitindo novos investimentos, que são a chave de crescimento. Outra parte pode ser usada como reserva para enfrentar momentos recessivos da economia. Quando a empresa não consegue atingir um lucro satisfatório, o fluxo de caixa fica comprometido, fazendo com que a empresa não consiga crescer e até mesmo tenha dificuldade para liquidar todas as suas obrigações. Em longo prazo, esse descontrole pode até mesmo fazer com que o negócio feche. Antes que isso aconteça, o ideal é realizar uma reestruturação financeira, que deve sugerir atitudes que tornem a empresa lucrativa novamente. 1. Mapeamento dos processos produtivos O principal objetivo da reestruturação é encontrar gargalos na produção que estejam impactando diretamente nas contas da empresa e superá-los, a fim de melhorar o fluxo de caixa, reduzir os custos e, assim, obter um resultado melhor na captação de recursos. Se o problema da sua empresa estiver nas vendas, podem ser sugeridas ações que estejam focadas nessa área. Porém, o foco é melhorar as finanças e garantir sua liquidez. Como isso é feito? Inicialmente, uma equipe especializada em finanças ou consultoria fará um diagnóstico da situação atual do negócio. Para isso, ela terá que ter acesso ao maior número de informações possível sobre a real situação do caixa, do estoque e das obrigações da sua empresa: ser transparente é fundamental para o sucesso da reorganização. Depois, ela analisará o processo de produção para identificar quais áreas não estão funcionando como deveriam e identificar processos que podem ser melhorados, reduzindo custos. Muitas vezes, pode ser necessário retomar o plano de negócios original ou até mesmo fazer um, caso a empresa não tenha. 2. Articulação com o plano de negócios O plano de negócios é um documento de extrema importância para qualquer empresa, pois nele estão todos os estudos necessários para fazer com que o negócio vá para frente: análise de mercado, público-alvo, metas financeiras, entre outras. Com essas informações em mãos e atualizadas, é muito mais fácil identificar em que ponto a organização está falhando. Com um plano de negócios, é possível identificar novas formas de trazer capital para a empresa, conseguir novos investidores, quando for o caso, pensar em soluções que aumentem a lucratividade, e encontrar um ponto de equilíbrio mais confortável para a atual situação financeira em que ela se encontra. Por isso, é bem comum que qualquer análise de reestruturação tenha como ponto inicial o plano de negócios. 3. Importância da tomada de ações Quando um empresário se vê obrigado a partir para a reorganização das finanças de sua firma, é porque as coisas não estão indo tão bem quanto o esperado. Porém, é bastante comum que, após a avaliação, a sugestão das ações a serem tomadas possam parecer drásticas para ele — como a demissão ou a substituição de funcionários, a reorganização de setores, a troca de fornecedores etc. Só que não adianta fazer toda a análise se o proprietário não tiver energia suficiente para levar adiante as mudanças necessárias para recuperar a saúde financeira da empresa. Elas podem muitas vezes ter um impacto positivo no fluxo de caixa em curto prazo e aliviar as contas instantaneamente. Por isso, segui-las é de fundamental importância. 4. Renegociação de dívidas Quando a empresa possui financiamentos com parcelas altas, ou até mesmo obrigações que estejam comprometendo o lucro da empresa, há a necessidade de renegociar essas dívidas, para dar um respiro no desequilíbrio financeiro da instituição. A ideia é flexibilizar o fluxo de caixa para evitar que o negócio fique no vermelho. Nem sempre só o valor das parcelas pode ser ajustado: prazos de pagamento, juros e até mesmo o montante das dívidas existentes podem receber descontos. Porém, para isso, é preciso negociar visando atingir a meta necessária para a empresa. Por que a geração de caixa é importante nesse processo? Se você leu até aqui, já percebeu que manter o caixa da empresa estável é essencial para a reestruturação financeira. Praticamente todas as mudanças são pensadas para melhorar a situação dele. Isso se dá porque é o caixa que ajuda a instituição a se manter firme nas adversidades. Ele é a garantia de que o administrador terá o capital de giro necessário para realizar suas atividades e honrar débitos. 5. Foco na melhoria de processos Alguns empresários temem partir para uma reestruturação financeira porque acreditam que haverá um enorme corte de gastos, prejudicando a produção. No entanto, esse não é um objetivo desejável. O ideal é que a redução das despesas se dê tornando processos internos mais simples e eficientes, a fim de economizar na produção. A meta é sempre planejar e organizar os processos internos, para descobrir exatamente o que está gastando mais dinheiro do que deveria e, assim, promover uma redução nos custos operacionais. 6. Treinamento de funcionários como princípio Nem todos os empresários se dão conta disso, mas um bom treinamento pode fazer milagres pela sua empresa. O treinamento é fundamental para, por exemplo, habilitar funcionários para lidar com um programa — economizando tempo e evitando retrabalho — até motivá-los a dar ideias que ajudem a melhorar a situação financeira do negócio. O treinamento também pode ser aplicado para ajudá-los a vender mais, ter uma melhor relação com fornecedores, pesquisar preços, aprender a negociar com mais eficiência, entre outras atitudes que melhoram 100% a sua situação e fazem a reestruturação financeira ser um

Planejamento estratégico: como elaborar um para a sua empresa?

Um empreendedor que deseja crescer e se estabelecer em seu mercado de atuação precisa elaborar um planejamento estratégico de qualidade, que nada mais é do que um processo gerencial e de gestão, que busca a formulação de objetivos e metas para a seleção de programas de ação e sua maneira de execução. Para ser considerado relevante, o planejamento estratégico tem que levar em consideração as condições internas e externas à empresa, e o que se pretende alcançar em curto, médio e longo prazos. Devido à sua importância crucial para o sucesso de uma empresa, no post de hoje daremos dicas valiosas de como elaborar um planejamento estratégico para o seu negócio. Continue a leitura e confira! Qual a importância de elaborar um bom planejamento estratégico? Realizar um planejamento estratégico, na prática, é fazer uma profunda análise das oportunidades oferecidas pelo mercado e compatibilizá-las às condições internas da empresa, sempre visando aos objetivos futuros. Leia também: o que é governança corporativa e qual é a sua importância? Esse planejamento estratégico é um instrumento de gestão extremamente poderoso quando se objetiva definir uma direção para a empresa, fazendo com que os gestores possam tomar decisões mais alinhadas aos propósitos da organização, fortalecendo ideias e intenções de maneira flexível e ajustada à realidade e às tendências de mercado. Tudo isso deve necessariamente estar alinhado com a missão e os valores da organização. Tenha sempre em mente que um bom planejamento estratégico deve responder, de maneira eficiente, às seguintes perguntas: – Em que estágio a empresa está? – Qual é o seu objetivo? – Como alcançá-lo? Quando feito com dedicação e qualidade, o planejamento estratégico se torna o “mapa” para a conquista dos objetivos da empresa, permitindo o abandono de estratégias equivocadas e que não dão resultados, a elaboração de novos rumos e ações, e o aproveitamento de grandes oportunidades. O resultado? Uma empresa mais lucrativa e sustentável em longo prazo. Como elaborar um planejamento estratégico eficiente? Para que o planejamento estratégico cumpra o seu objetivo e traga resultados positivos para a empresa, é importante seguir alguns passos em sua elaboração. Listamos abaixo os principais: Realize uma profunda pesquisa interna e externa Antes de saber onde se quer chegar é necessário saber qual é o ponto de partida, não é mesmo? Por isso, realizar uma análise detalhada do ambiente interno e externo é essencial. Quais são os pontos fortes e de destaque da empresa? E os fracos? O que pode gerar potencial competitivo? Quais são as limitações a serem corrigidas? Durante essa análise interna é necessário levar em consideração todos os aspectos da corporação, sendo eles técnicos, processuais, financeiros, de infraestrutura, recursos humanos, etc. Além do ambiente interno, é essencial realizar uma pesquisa de mercado aprofundada e entender as ameaças e oportunidades que ele proporciona. Aqui, deve-se reconhecer e considerar a influência da concorrência, bem como de fatores econômicos, políticos, tributários e de mercado. Estabeleça uma missão A missão de uma empresa é definida como o detalhamento de sua razão de ser. O que a empresa produz? Por que? Quem deseja contemplar com seus serviços e produtos? Onde deseja chegar no futuro? Se a sua empresa não possui uma missão bem definida, o planejamento estratégico não tem como ser eficiente.  Defina os objetivos Com as pesquisas interna e externa realizadas, bem como o estabelecimento da missão da organização, chega a hora de examinar essas questões em conjunto e definir as metas futuras para a empresa. Do ponto onde estamos, aonde queremos chegar? Mas atenção: esses objetivos têm de ser realizáveis e quantificáveis ao longo do tempo. Somente assim é possível gerar a motivação e a assertividade necessárias para alcançá-los. Esquematize as estratégias e os planos de ação Agora que já está claro quais são os objetivos que a empresa deseja alcançar, chega o momento de definir como isso será feito. As estratégias e planos de ação podem ser definidos como o detalhamento do caminho a ser percorrido para que seja possível o alcance dos objetivos traçados. Aqui, é necessário detalhar quais metodologias e ideias serão aplicadas, por quem, e em qual prazo. É essencial que as estratégias sejam bem delineadas e objetivas, com cada um sabendo exatamente qual o seu papel para o alcance dos objetivos. Acompanhe o processo através de métricas eficientes e esclarecedoras O planejamento estratégico não acaba no momento em que os planos de ação começam a ser postos em prática. É necessário definir de antemão como os resultados das estratégias serão analisados e medidos. Só assim é possível saber o que está dando certo e o que necessita de reformulações e replanejamentos. Como analisar e revisar o planejamento estratégico? Um planejamento estratégico, para ser considerado eficiente, tem que ser flexível e passível de alterações e reformulações ao longo do tempo. Dica de leitura: controladoria e gestão empresarial, qual é a relação? Através da coleta de dados e análise de indicadores e métricas, os gestores têm que ser capazes de visualizar quando algo não está saindo conforme o planejado. Revisar permanentemente os cenários, evitando qualquer descompasso entre os objetivos e planos de ação propostos é uma tarefa crucial para garantir o sucesso. Agora é a sua vez! Qual a sua opinião sobre planejamento estratégico? Como é a experiência da sua empresa em relação a esse assunto? Compartilhe a sua expertise nessa área com outros gestores aqui nos comentários e enriqueça a discussão sobre esse assunto!

Entenda o conceito e a importância da Governança Corporativa!

Se você atua na gestão de uma empresa, está no meio de um equilíbrio muito delicado — precisa tomar decisões e executar ações que vão beneficiar a empresa e, ao mesmo tempo, manter os acionistas satisfeitos e confiantes nos resultados. Para garantir que esse equilíbrio se mantenha, empregamos práticas de boa Governança Corporativa. Neste post, você vai entender melhor o que é Governança Corporativa e como ela pode ser implementada na sua empresa. O que é a Governança Corporativa? As discussões sobre Governança Corporativa se desenvolveram no século XX. Conforme as empresas se expandiram e as fronteiras desapareceram, uma série de novas questões surgiram. Essas questões envolviam a separação dos conceitos de “propriedade” e de “administração”, pois o “dono” da empresa não é mais, necessariamente, o responsável pela gestão no dia a dia. A dispersão da propriedade também criou dúvidas, pois agora há muitos “donos” — sócios, investidores ou acionistas — e nem todos possuem a mesma participação. Finalmente, outra questão que se tornou pertinente foi a criação de sistemas que permitissem conciliar os vários interesses divergentes de acionistas, gestores, funcionários, clientes, parceiros… Assim, a Governança Corporativa surge como uma resposta a essas questões. Trata-se de um conjunto de regras, políticas ou práticas estabelecidas para dar mais transparência à comunicação entre todas as partes interessadas da empresa. Perceba que, na maioria das vezes, a ênfase na Governança Corporativa é a relação entre acionistas e gestores. Com um contato bem estruturado entre estes dois lados, os acionistas podem monitorar as ações dos gestores sem, no entanto, interferir desnecessariamente na sua autonomia. Dessa forma, preservamos a confiança entre as partes e também a agilidade do trabalho de gestão. Quais são os seus benefícios? Por que você deveria usar seu precioso tempo para aprender mais sobre Governança Corporativa nas empresas e implementar essas práticas? Bem, existem quatro benefícios principais: Afeta positivamente o desempenho da empresa, pois as operações tendem a se tornar mais profissionais. Afinal, há mais pessoas envolvidas no planejamento (ocorre uma descentralização do poder); Permite que o gestor delegue ou compartilhe uma parte das suas atividades referentes à tomada de decisões. Assim, a pressão sobre esta figura é reduzida; Colabora para que a empresa se desenvolva de maneira sustentável e tenha maior longevidade; Facilita o acesso a fontes externas de financiamento, pois gera uma imagem de confiabilidade que estimula os investidores e credores a conceder capital. Além de trazer benefícios para a empresa, a boa Governança Corporativa também afasta alguns problemas de gestão: Evita que ocorram abusos de poder em diversos níveis, entre acionistas, gestores e terceiros; Previne erros estratégicos que podem ocorrer quando todo o poder de decisão está centralizado nos gestores; Afasta as fraudes de informação e intervém em situações nas quais há conflito de interesses. Quais são os níveis de Governança Corporativa? Como você já viu no item anterior, a Governança Corporativa está relacionada com a imagem de confiabilidade da empresa e com a captação de recursos financeiros. Então, já que falamos sobre esse assunto, vale a pena destacar uma iniciativa da Bovespa para ajudar os investidores. Todas as empresas que possuem capital aberto na Bovespa são classificadas em três níveis: Nível I, Nível II ou Novo Mercado. Por meio dessa classificação, o investidor pode identificar empresas com as melhores práticas de Governança Corporativa. As empresas que se enquadram no Nível I estão comprometidas com: O repasse de informações ao mercado; A dispersão acionária, fazendo ofertas públicas e mantendo ao menos 25% das ações em circulação; A divulgação de contratos, acordos de acionistas, programas de stock options e calendário anual de eventos da empresa. As empresas que se enquadram no Nível II estão comprometidas com: O estabelecimento de um mandato unificado, com duração de um ano, para o Conselho Administrativo; A divulgação de balanço anual, conforme normas internacionais de contabilidade; A extensão das condições garantidas aos acionistas controladores, também, para os acionistas ordinários, em caso de venda do controle da empresa; O oferecimento, aos acionistas preferenciais, do direito de voto em certos assuntos; O estabelecimento de uma oferta para a compra das ações que estiverem em circulação, em caso de fechamento de capital; A adesão à Câmara de Arbitragem, que deverá ser acionada em situações de conflito societário; A observância, também, de todos os critérios do Nível I. As empresas que se enquadram no Novo Mercado estão comprometidas com: A emissão somente de ações ordinárias; A formação de Conselho Administrativo com cinco membros ou mais; A divulgação do fluxo de caixa da empresa; A divulgação de informações sobre negociações realizadas pelos acionistas controladores e pelos gestores da empresa que envolvam ativos e derivativos; A observância, também, de todos os critérios dos Níveis I e II. Assim, os investidores da bolsa podem escolher onde colocar seu capital com segurança. Empresas classificadas como Novo Mercado possuem melhores chances de captação de capital. Quais são os modelos existentes? Embora o objetivo da Governança Corporativa seja bem definido, existem diversas formas de atingir este objetivo. Portanto, também existem diversos modelos de Governança Corporativa. Em geral, eles estão associados a regiões geográficas — isso significa que, em cada país, um determinado modelo será mais predominante. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, uma ONG voltada ao desenvolvimento das melhores práticas de governança, elencou dois principais modelos que podem ser encontrados no mundo todo. Eles são: Outsider System e Insider System. O Outsider System (também conhecido como “Shareholder”) é mais comum nos EUA e Inglaterra. Neste sistema, há muitos acionistas, que ficam mais dispersos e longe das operações diárias da empresa. O foco principal das ações de Governança, neste sistema, é aumentar o valor da ações, para garantir o maior retorno possível aos acionistas. O Insider System (também conhecido como “Stakeholder”) é mais comum no Japão e na Europa. Neste sistema, há alguns acionistas de grande peso, que ficam mais próximos das operações diárias da empresa. Neste sistema, as ações de Governança não focam somente no retorno aos acionistas, mas também em questões como responsabilidade social e o relacionamento com outros interessados (além dos acionistas), como parceiros, clientes, fornecedores e

O que é contabilidade de custos?

Para melhorar a gestão empresarial, diversas ferramentas devem ser colocadas em prática. Uma delas é a contabilidade de custos, que indica exatamente quanto cada produto ou serviço está custando para a empresa. Sem ter conhecimento a respeito desse assunto, a empresa não consegue precificar os produtos de maneira adequada. Por isso, essa ferramenta é fundamental para o sucesso da gestão. Descubra, a seguir, no que ela consiste e como funciona. O que é? Em resumo, podemos definir essa ferramenta como uma forma de identificar e de medir todos os pagamentos que são realizados pela empresa, abrangendo o desembolso, a depreciação, o consumo de bens e o prazo. Ou seja, por meio desse recurso, a empresa consegue descobrir quanto realmente investe em cada produto ou serviço oferecido, incluindo não só a matéria-prima e os equipamentos envolvidos, mas também a dedicação dos funcionários e outros elementos que estejam relacionados ao processo produtivo. Assim, utilizar essa técnica da contabilidade permite ao gestor conhecer, de maneira pormenorizada, a situação financeira da empresa. Contabilidade financeira x de custos x gerencial Nesse contexto, o gestor precisa compreender exatamente a diferença entre as contabilidades financeira, de custos e gerencial. A financeira é a mais comum, sendo a responsável pelas movimentações técnicas e pelos cuidados com os princípios contábeis. A gerencial está mais próxima da gestão e serve como uma forma de assegurar informações para a tomada de decisão. Assim, pode-se conquistar vantagem competitiva. Já a de custos, conforme visto, é a que identifica os custos relacionados à produção ou ao fornecimento do produto ou do serviço. Para que serve? Existem algumas funções principais dessa ferramenta. Veja quais são elas: Definir a lucratividade das operações, dos produtos e da linha de produção da empresa; Determinar a rentabilidade do investimento ou do patrimônio; Controlar melhor as operações e os custos da empresa, fazendo comparações com padrões de valores e de orçamentos; Fornecer suporte à tomada de decisões, apontando, por exemplo, quanto se deve comprar, produzir, investir, desinvestir etc. Quais são os tipos de custos? Antes de entender como fazer esse tipo de contabilidade, é importante conhecer as categorias de custos existentes. Custos diretos São aqueles diretamente ligados à produção de um produto ou ao fornecimento de um serviço. Por exemplo: se a sua empresa trabalha com calçados, as caixas e o couro utilizado são custos diretos. Custos indiretos Seguindo a mesma lógica, os custos indiretos são aqueles que estão envolvidos com a produção, mas não estão diretamente relacionados. Voltando ao mesmo exemplo da empresa de calçados, um custo indireto é o pagamento de salários da equipe de marketing, que faz a promoção dos produtos vendidos, mas não produz o calçado em si. Quais são os principais métodos de custeio? Depois de entender a diferença entre custos diretos e indiretos, é importante conhecer os métodos de custeio. A partir desse conhecimento, é possível classificar os custos do negócio de acordo com os produtos. No entanto, atenção! Nem sempre existe um método de custeio mais adequado. Por isso, é necessário verificar qual dos métodos a seguir é mais condizente com o seu negócio e se realmente existe um. Veja quais são os métodos mais utilizados. Custeio por absorção Cada produto ou serviço tem um custo específico. No entanto, existem custos comuns para a fabricação do produto ou para o fornecimento do serviço e eles podem ser distribuídos entre os produtos e serviços da empresa. Assim, o custeio por absorção são aqueles custos absorvidos pela empresa e que são rateados igualmente. Custeio direto ou variável Os custos são divididos em fixos e variáveis e são considerados somente os variáveis. Os custos fixos são aqueles que não estão ligados à produção, ou seja, existem independentemente da venda ou da produção das mercadorias. Já os custos variáveis são aqueles que variam conforme a produção ou o fornecimento. É importante ressaltar que esse tipo de custeio não é aceito em demonstrativos externos devido a questões contábeis aceitas no Brasil. Custeio baseado em atividades São consideradas as atividades realizadas pela empresa que geraram custos para fazer a alocação desses recursos conforme os produtos e os serviços. Como fazer a contabilidade de custos? Existe um passo a passo bem claro para fazer os cálculos dessa ferramenta. Veja o que fazer: Faça uma listagem dos custos da sua empresa, sem esquecer nenhum; Separe cada custo conforme sua categoria; Analise o valor do custo direto e compare-o ao preço de venda do produto ou do serviço. Quando o custo direto é maior que o preço de venda, isso significa que aquele produto ou serviço não contribuiu para a lucratividade da empresa, ou seja, não há margem de contribuição. Se o preço de venda for mais alto, deve-se continuar o processo; Divida os custos indiretos (que são fixos) entre os produtos. O cálculo dos custos indiretos já foi apresentado, mas se você encontrou a metodologia mais adequada, uma solução é calcular a porcentagem de venda por produto e dividir de forma equilibrada; Busque o ponto de equilíbrio para o produto ou serviço. A partir da comparação do custo direto com o preço de venda e o rateio dos custos indiretos, identifica-se quantas vendas devem ser realizadas para que receitas e despesas sejam igualadas. Nesse caso, a empresa não tem lucro, fica no zero a zero; Calcule o preço de venda mais adequado, considerando todos os custos abordados anteriormente. Se necessário, faça todos os passos novamente para se certificar de que os cálculos estão corretos. Fazer o uso dessa ferramenta é a forma mais adequada de entender a situação financeira da organização e verificar se os preços aplicados estão condizentes com a necessidade da empresa. Afinal, de nada adianta vender bastante se o preço das vendas não cobrir os custos nem trazer lucratividade. Além disso, essa técnica é bastante simples e pode ser facilmente aplicada, permitindo que o gestor faça uma revisão dos custos. O resultado de fazer a contabilidade de custos é ter mais competitividade e conhecer as finanças do seu negócio mais profundamente. Para entender mais sobre esse e outros assuntos voltados para a contabilidade, assine a nossa newsletter.

Controladoria: como fazer na minha empresa?

Conforme dados fornecidos pelo IBGE, 48,2% das empresas nacionais fecham suas portas depois de três anos de existência. Isso representa quase a metade de nossas organizações. O Sebrae aponta como motivo principal desse fechamento a falta de gestão adequada. Nesse contexto, a controladoria é um conceito muito importante. Ela apareceu no começo do século passado com a finalidade de exercer rígido controle sobre as grandes empresas dos Estados Unidos que, na época, careciam de gerenciamento mais eficaz, tanto nas matrizes quanto nas filiais. Leia o post e compreenda mais sobre o assunto, aprendendo como funciona uma controladoria, qual a sua importância para a empresa, qual o papel do controller e como implantar uma controladoria. Confira! 1. Como funciona uma controladoria A controladoria, como o próprio nome deixa claro, fundamenta-se em uma metodologia de controle. Devem existir, necessariamente, padrões de qualidade desenvolvidos a partir do planejamento e orçamento da empresa. É fundamental que toda a equipe esteja envolvida, desde os mais altos escalões aos mais baixos. A controladoria monitora as consequências dos atos administrativos internos, avaliando os resultados e busca formas de otimizá-los. Uma das formas mais eficazes de análise dos resultados é comparar com os resultados de outras empresas, indicando aos gestores um caminho mais seguro na aquisição de melhorias. O processo começa pela correta estruturação das operações financeiras e contábeis, bem como aquelas que se desenvolvem em setores de apoio. Em seguida, procede-se aos custos relacionados à contabilidade, formação do preço de venda, orçamento empresarial, gerenciamento de custos e despesas, estratégias para captação de recursos, fluxo de caixa, avaliação da produtividade e desempenho dos funcionários, e assim por diante. Esse controle rigoroso visa eliminar gastos excessivos e desperdícios, bem como evitar roubos e fraudes. As funções de uma controladoria podem ser definidas como: Planejamento: determinação de um projeto para alcançar um objetivo. Organização: estruturar de forma organizada todos os processos e atividades para que o objetivo seja alcançado. Direção: definir uma divisão eficiente de tarefas, respeitando a gestão. Controle: mensura a qualidade e a eficiência do trabalho em relação ao objetivo proposto. A controladoria é mais que uma medida de natureza contábil, já que abrange todo o sistema organizacional da empresa, iniciando com o planejamento e envolvendo todo o controle operacional, reunindo a maior quantidade possível de informações úteis que permitam a melhor tomada de decisões. 2. Qual a sua importância para a empresa Conforme mudam os tempos e a tecnologia, as empresas desenvolvem outras necessidades. Além do evidente avanço tecnológico que define novas diretrizes em todos os âmbitos da sociedade, outras mudanças relevantes são o aumento da competitividade e o esclarecimento crescente do público consumidor, que exige mais ao procurar serviços/produtos. O planejamento estratégico torna-se vital para o crescimento da empresa, de modo a encontrar formas eficazes de suprir necessidades diversas de diferentes entidades, como clientes, fornecedores, bancos, investidores, acionistas, órgãos do governo. Para reger esse planejamento, desenvolvendo o controle necessário para a aplicação dos meios certos na obtenção dos fins almejados, está a controladoria. Ela integra todas as áreas de uma empresa, agrupando informações que são transformadas em relatórios gerenciais e financeiros. Devido à maior precisão dessas informações e relatórios, os gestores podem avaliar com mais segurança e optar pelas melhores alternativas, propondo as soluções mais adequadas. Isso implica, portanto, redução de riscos, tanto a curto quanto a médio e longo prazos. Enfim, a importância da controladoria está no ato de reunir informações fidedignas que permitem ao gestor visualizar o panorama atual da organização, fazer previsões para o futuro, minimizar o risco de enganos e facilitar a tomada de decisões. Todos sabem o quanto a informação certa produz bons resultados, poupando inclusive tempo e dinheiro. Basta imaginar uma situação que acontece na rotina das pessoas. Alguém para na rua e pede informações sobre o local em que fica determinada loja. A pessoa que foi abordada passa, por ignorância ou má-fé, uma informação errada. Por causa disso, o outro enfrenta um trânsito congestionado, anda mais e não consegue chegar ao seu objetivo. Terá que refazer o percurso para conseguir encontrar a loja que procura. Isso significa que ele está perdendo tempo e, provavelmente, gastando mais com transporte, cansando-se mais, ficando menos motivado. Esse exemplo mostra como a informação errada compromete a economia (custos maiores), a produtividade (não está produzindo nada, está perdendo o ânimo e as oportunidades) e o tempo (leva um tempo muito maior para atingir seu objetivo, incluindo o retrabalho, ou seja, a necessidade de corrigir o erro cometido por causa de uma informação falsa). É assim que acontece nas empresas, onde os custos desnecessários, a queda na produtividade, as perdas de tempo e os retrabalhos podem ser provocados por informações equivocadas ou pela ausência delas. 3. Qual o papel do controller no sucesso da empresa O controller é o profissional responsável pela controladoria. Cabe ao controller, ou gerente de controladoria, o exercício das funções gerenciais, econômicas e financeiras da empresa. Ele precisa assegurar que as informações reunidas sejam corretas e levadas, dentro do prazo, para os gestores. Essa atividade gerencial do controller envolve uma série de funções, como a de organizar sistemas apropriados de informações que possibilitem ao gestor relacionar eventos a resultados, os fatos às suas consequências. A comparação do desempenho real com aquele que é desejado é outra função do controller. Da mesma forma, ele deve comparar as variações desse desempenho. Seu conhecimento deve abranger diversas áreas da organização, incluindo setores de contabilidade, finanças, produção, estoque e recursos humanos. As atividades de curto, médio e longo prazos estão sob sua responsabilidade, devendo: Informar-se com os gestores de suas reais necessidades para a realização de suas funções (funcionários, materiais, recursos). Verificar no PCP (setor de planejamento e controle de produção) quais as necessidades de compra de matérias-primas, insumos e equipamentos. Efetuar o levantamento de receitas, despesas e investimentos, gerando informações que serão levadas à diretoria da empresa. Acompanhar metas e objetivos empresariais. Organizar o planejamento tributário. Integrar a previsão orçamentária anual. Envolver-se nas questões de risco, governança e conformidade. Desenvolver projetos. Participar do planejamento estratégico. Gerenciar

Afinal, o que é a controladoria empresarial?

Cuidar de um negócio é uma tarefa que exige muito planejamento e preparação. Cada gestor precisa estar preparado para tomar decisões diárias sobre o negócio e nem sempre essas decisões são fáceis. Quando não há informações que sustentem a tomada de decisão, entretanto, o processo é ainda mais difícil e corre mais riscos de terminar em um erro prejudicial para o negócio. Nesse sentido, a controladoria empresarial é de grande ajuda para negócios que desejam ser cada vez melhores. Mas, afinal, o que é a controladoria empresarial? É o que você confere a seguir. O que é a controladoria empresarial? A controladoria empresarial é um ramo híbrido entre contabilidade e administração que funciona mais em um esquema de consultoria e assistência para os negócios. No geral, o funcionamento da controladoria baseia-se em gerar uma grande quantidade de informações relevantes para o negócio. Mediante a análise de resultados e de indicadores, o setor de controladoria pode desenvolver padrões de controle e também análises de resultados do negócio de uma maneira geral. Com isso, a empresa passa a ter uma gestão mais assertiva. Devido a essas características, a controladoria pode ser considerada um setor estratégico para o negócio. Qual a sua importância dentro da empresa? A maior importância para a empresa é que a controladoria empresarial é capaz de fornecer maior controle sobre tudo o que acontece dentro do negócio. Isso acontece porque, com as informações geradas, a gestão empresarial é apoiada de tal forma que se obtém mais controle. A controladoria também é importante porque permite que a empresa tenha uma visão mais completa e mais integrada sobre o negócio de uma maneira geral. Com relatórios e análises altamente relevantes, os setores da empresa podem ser integrados mais facilmente, o que também favorece a gestão. No geral, portanto, a importância da controladoria dentro da empresa é favorecer a sua gestão e apoiar o negócio a atingir os seus objetivos estratégicos por meio de uma metodologia altamente relevante e que forneça uma análise completa de resultados. Quais as funções de um controller? O controller é o profissional que fica responsável por comandar toda a controladoria, inclusive quando ela é dividida entre controladoria gerencial e controladoria contábil. Inicialmente, o controller é responsável por estruturar operações e realizar um planejamento de aquisição e análise de dados. Ele também precisa ter conhecimentos não apenas sobre contabilidade ou administração, mas também deve conhecer a fundo o negócio para ser capaz de exercer um papel gerencial dentro desse setor. Outras atribuições são: Desenvolvimento de orçamentos; Análises de mercado e previsões de resultados; Comparativo entre o obtido e o planejado pela empresa; Desenvolvimento e melhoria de projetos; Monitoramento da contabilidade fiscal e tributária; Organização de relatórios focados na tomada de decisão. Dependendo da atuação do negócio, o controller também pode participar do processo de tomada de decisão junto a gestores de diferentes áreas do negócio. Quais os benefícios de ter uma controladoria? Ter uma controladoria é cada vez mais importante nas empresas e isso é altamente justificado pelos benefícios que esse setor pode trazer para o negócio. Destacamos os principais abaixo. Melhora na tomada de decisão Com mais informação, a gestão empresarial passa a ter mais conhecimento sobre a situação presente e futura da empresa, de modo a tomar decisões que se encaixem adequadamente nesses dois momentos. Quanto mais conhecimento existe sobre a empresa, mais fácil fica identificar quais oportunidades são ou não benéficas, o que facilita o processo de tomada de decisão. Ter um setor de controladoria dentro da empresa, portanto, não apenas facilita o trabalho dos gestores, como também faz com que ele seja apoiado em informações altamente relevantes. Como resultado, a tomada de decisão se torna mais assertiva, o que também evita que o negócio sofra com prejuízos e perda de posicionamento, por exemplo. Aumento do controle sobre a empresa Essa grande quantidade de informações também estabelece um controle mais estrito em relação à empresa. Dentre outras obrigações, a controladoria estabelece alguns padrões para que a empresa tenha um norteamento melhor sobre suas próximas ações ou sobre o que deve ser mantido em foco. Com isso, existe mais controle, desde os níveis mais elevados até os níveis mais operacionais, o que faz com que seja mais fácil identificar qualquer modificação que aconteça, assim como é mais fácil estabelecer mudanças de maneira segura. Elevação da transparência Outra vantagem da controladoria empresarial diz respeito ao ganho de transparência que a empresa experimenta, especialmente em relação a seus stakeholders. Como os processos passam a ser mais controlados, é mais fácil apresentar os resultados a acionistas e órgãos fiscalizadores, por exemplo. Também é mais fácil garantir ao cliente um nível de padrão de qualidade, assim como as negociações com os fornecedores também se tornam mais adequadas e mais transparentes. Além de essas relações serem favorecidas, a empresa também ganha em regularidade, confiança e reputação. Otimização de processos e resultados Com mais controle sobre a empresa também fica mais fácil fazer uma comparação entre o planejado e o que foi obtido. Essa análise torna possível identificar pontos de desvios e que não atenderam ao padrão desejado pelo negócio. Dessa maneira, os pontos considerados problemáticos são identificados de maneira mais clara, o que favorece uma atuação precisa para a otimização de processos e, consequentemente, de resultados. Aumento da competitividade Com um mercado cada vez mais voraz, é preciso utilizar todas as ferramentas que façam com que sua empresa se destaque – e a controladoria empresarial é uma delas. Como esse setor melhora a tomada de decisão, aumenta a transparência e favorece o controle de processos e de resultados em geral, a sua empresa fica mais preparada para encarar os desafios impostos pelo mercado. Em relação a uma empresa sem esse setor, o seu negócio ganha ainda mais vantagem, firmando-se como uma opção de destaque no setor de atuação. A controladoria empresarial consiste na obtenção e análise de informações que sejam importantes para o negócio, especialmente no que se refere a atingir objetivos estratégicos e a tomar decisões mais assertivas. Comandada por um controller, essa área da empresa traz vantagens

Controladoria empresarial: 9 conceitos que você precisa dominar

No mundo globalizado, as empresas precisam adequar os seus processos para entregar resultados mais ágeis e eficazes. Por meio da implantação da controladoria organizacional, é possível aumentar os resultados da companhia na medida em que há uma reestruturação efetiva e dinâmica da gestão empresarial. Neste post mostraremos os principais conceitos sobre a controladoria empresarial e as principais ferramentas que são necessárias para implantar esse novo modelo em sua empresa. Acompanhe. 1. O que é a controladoria empresarial? A controladoria empresarial visa entender e acompanhar o desenvolvimento e a execução de todo o trabalho realizado em uma empresa, sem que haja perda de continuidade dos projetos. Por meio do levantamento de informações úteis, planejamento e organização de processos otimizados e controle do trabalho realizado, os profissionais conhecidos como controllers repassam todo o andamento do serviço para os gerentes. A controladoria é uma das ferramentas gerenciais que tem sido muito procurada pelos empresários e gestores de empresa, visto que otimiza os esforços desses profissionais para pensar estratégias diferenciadas para a empresa, deixando a cargo do controller o acompanhamento de processos mais operacionais e menos estratégicos. 2. Tipos de controladoria empresarial Existem diversos tipos de controladoria empresarial que podem ser adotados por sua empresa. Entretanto, antes de implementar uma ou mais ferramentas, é fundamental realizar um planejamento junto à direção da empresa para verificar qual dos setores terá mais ganhos efetivos com esse novo modelo de negócio. 3. Gestão financeira O primeiro e mais procurado modelo de controladoria empresarial é voltado para a gestão financeira, de modo que os gerentes e diretores consigam ver com clareza como estão as finanças da empresa para, a partir daí, traçar estratégias adequadas. A gestão financeira visa analisar se as operações estão funcionando de maneira correta, para que os investimentos tenham retorno e a empresa continue no caminho do crescimento sustentável. Quando falamos em momentos de crise, principalmente como a que estamos vivenciando no Brasil, a controladoria de gestão financeira torna-se fundamental estrategicamente para o seu negócio, visto que é necessário reduzir custos e aumentar a receita. 4. Planejamento orçamentário A controladoria voltada para o planejamento orçamentário permite traçar com mais precisão os investimentos da empresa, minimizando as possibilidades de gastos exorbitantes que podem prejudicar o bom funcionamento do caixa empresarial. A necessidade de prever e controlar o orçamento é benéfica, não apenas para a empresa, mas também para os gestores, que podem, antecipadamente, prever seus projetos e processos, sem que haja a necessidade de aprovação a cada novo custo, ou seja, as aprovações orçamentárias acabam sendo mais rápidas e menos onerosas. 5. Controle de processos A controladoria de processos é uma das mais importantes ferramentas a serem utilizadas pelas organizações porque, quando há otimização, o desempenho da empresa é afetado diretamente, reduzindo os custos e alcançando a excelência operacional. Por meio de ferramentas para análise de procedimentos e eliminação de desperdícios que podem ser produtivos, de tempo, estoque e beneficiamento de matéria-prima, há intensificação da eficiência do trabalho, melhora no controle das operações e aumento da rentabilidade. 6. Contabilidade gerencial O principal objetivo da contabilidade gerencial é a redução dos riscos de falência das organizações, pois aponta as ações estratégicas e os planejamentos efetivos que devem ser seguidos pelos gestores, desde a supervisão do plano contábil da empresa, dos assuntos referentes a impostos até a aquisição de ativos fixos e variáveis, e demais trabalhos pertinentes ao contador. Nessa modalidade de controladoria, a contabilidade gerencial visa planejar e organizar o sistema gerencial da organização para que os fatos que ocorrem no universo contábil e financeiro sejam corretamente comunicados aos tomadores de decisão. 7. Contabilidade de custos A controladoria voltada para a contabilidade de custos tem o objetivo de entender e acompanhar os gastos produtivos por meio de registro contábil das operações da empresa. Por meio do levantamento desses dados, é possível dar apoio à tomada de decisão dos gestores quando o assunto é preço de venda, por exemplo. A contabilidade de custos deve prever um ponto de equilíbrio para cada preço de produto, ou seja, é necessário que o produto gere lucro para a empresa. Para estabelecer cada custo são necessárias análises específicas que determinarão a formação do preço de venda e o posicionamento de mercado. 8. Análise de balanços A controladoria empresarial utiliza as análises de balanço para que a empresa tenha bons resultados financeiros. Trata-se de um dos apoios da contabilidade gerencial e tem por objetivo acompanhar os indicadores escolhidos de maneira efetiva, entendendo qual a verdadeira situação da empresa, incluindo desde o seu patrimônio até as movimentações das operações contábeis, servindo então como apoio nos processos decisórios. Os controllers responsáveis pela análise dos balanços utilizam diversos cálculos aplicados ao patrimônio da empresa, norteando os tomadores de decisão para a formação de alternativas melhores a fim de que a empresa continue no caminho do crescimento. Trata-se, portanto, de importante respaldo para a tomada de decisão dos gestores. 9. Controle e gestão de pessoas A controladoria voltada para a gestão de pessoas é também uma importante estratégia que pode ser empregada pelas organizações porque, hoje, os bons profissionais são muito importantes para a continuidade do trabalho, para a motivação da equipe e para a rentabilidade das empresas. A gestão de pessoas visa ofertar aos gestores informações imparciais sobre as relações de trabalho, de modo que haja melhor aproveitamento da mão de obra na empresa e para que esses tomadores de decisão possam pensar em estratégias voltadas para recrutamento e seleção, treinamentos, plano de cargos e salários, por exemplo. Vamos investir em controladoria empresarial? Como deu para perceber, a controladoria empresarial tornou-se ferramenta fundamental para quem deseja se destacar no mercado e conquistar espaços na mente dos consumidores. Por isso, seu investimento torna-se algo necessário para as organizações que desejam crescer a longo prazo de maneira sustentável. Aposte nas estratégias de controladoria e obtenha mais êxito em suas decisões empresariais, otimizando processos, reduzindo custos e motivando as pessoas. Se gostou de nosso post, comente abaixo suas opiniões e compartilhe com outros gestores de que maneira você

Controladoria e Gestão Empresarial: qual a relação?

Conhecimento é poder. Para uma empresa, a quantidade de informações da qual ela dispõe faz diferença em seus resultados. É com isso que a empresa consegue estabelecer qual é a melhor decisão a tomar em determinadas situações, favorecendo seu crescimento e seu fortalecimento dentro do mercado. Para que tudo isso seja possível, é necessário que a Gestão Empresarial seja bem estruturada e, principalmente, bem alimentada com as informações necessárias. Nesse sentido, a Controladoria aparece como um fator indispensável para uma Gestão eficiente. Conheça a seguir qual é a relação entre esses dois setores e quais são os impactos no seu negócio. O que é a Controladoria? A Controladoria é um processo responsável por gerar informações que sejam úteis para a realidade da empresa. Elas podem ser de diversas áreas, como informações contábeis, financeiras, gerenciais e estratégicas. Na Controladoria, também existe uma análise de riscos e de oportunidades, além de uma análise referente aos objetivos da empresa. Ele é, portanto, um setor considerado estratégico e que serve tanto para a avaliação de resultados como também para o fornecimento de informações e favorecimento do planejamento do negócio, em geral. Como funciona? A Controladoria de uma empresa não funciona de uma maneira única, já que cada organização possui suas próprias necessidades. Enquanto uma empresa pode utilizar o Business Intelligence e o Big Data para coletar informações, outra pode não utilizar esse tipo de ferramenta para gerar informações. De maneira geral, a Controladoria funciona ao criar relatórios gerenciais altamente relevantes para os objetivos de negócio, ao fazer comparações entre o planejado e o realizado da empresa e ao informar indicadores e benchmarks da empresa em relação ao mercado. Assim, a Controladoria não tem a função de atuar — que é papel da Gestão Empresarial —, mas sim de fornecer os recursos necessários — nesse caso, a informação — para a atuação. Para isso, a Controladoria deve começar a ser implantada com uma estruturação de todos os processos, de modo que a coleta e análise de informações seja favorecida. Além disso, é preciso definir dentro da realidade da empresa quais são os fatores mais importantes para a tomada de decisões, para que a Controladoria possa se focar nesses pontos-chave. Quais as vantagens para a Gestão Empresarial? Caso a Gestão Empresarial seja corretamente integrada à Controladoria, é possível gerar impactos altamente positivos para o negócio. Entre as vantagens de adotar essa abordagem, estão: Favorecimento do planejamento Com mais informações sobre o negócio e sobre o mercado, em geral, é possível planejar mais assertivamente quais serão os próximos passos tomados pelo negócio. Com isso, a Controladoria ajuda a Gestão Empresarial a planejar melhor a realização de investimentos, mudanças na organização e expansão do negócio, por exemplo. Tendo mais informações sobre o mercado e sobre a situação da empresa em si, por exemplo, é mais fácil identificar o que precisa ser feito para que os objetivos estratégicos sejam alcançados. Melhora na tomada de decisão Com um planejamento mais assertivo, a tomada de decisão também melhora. Com mais informação, a Controladoria permite que a Gestão Empresarial esteja muito mais embasada para decidir qual é o próximo passo benéfico para os negócios. O levantamento e a análise de riscos também é outro fator que conta a favor da tomada de decisão. Sabendo exatamente quais são os riscos que envolvem um determinado passo, a Gestão consegue prever com maior precisão quais serão os impactos da sua decisão, além de garantir que ela seja mais informada. Garante a avaliação assertiva dos resultados Como permite a avaliação dos resultados da empresa em relação ao planejado, a Controladoria ajuda a Gestão Empresarial a identificar corretamente qual é a situação da empresa. A qualidade das informações geradas sobre o que foi realizado pela empresa em relação ao que foi planejado também permite que a Gestão Empresarial tenha uma visão mais ampla sobre o sucesso do negócio. Além disso, a Controladoria favorece a comparação de resultados com a concorrência, de modo que a Gestão identifique exatamente quais pontos precisam de melhorias e em quais cenários a empresa está ficando para trás, por exemplo. Aumento da transparência A geração e o controle estrito de informações favorecem o cruzamento de dados. Ao gerar dados referentes aos setores financeiro e contábil, por exemplo, é possível confrontar as informações para garantir que tudo esteja devidamente alinhado. O resultado dessa ação é mais regularidade fiscal e contábil. Além disso, desvios são evitados mais facilmente. Com isso, a Controladoria também traz o benefício relativo ao aumento da transparência, já que essas informações jogam luz sobre diversos setores, processos e atuações da empresa. Ganho de vantagem competitiva Se existe uma avaliação melhor dos riscos e das informações relevantes para a tomada de decisão, há mais chances de que a decisão certa seja tomada. Como resultado, a empresa consegue não apenas um melhor posicionamento no mercado, mas também se torna mais sólida — porque tem que lidar menos vezes com o revés de uma decisão ruim. Com relação às empresas que não possuem Controladoria, portanto, a Gestão Empresarial se torna melhor e diferenciada, o que gera uma vantagem competitiva importante para o negócio. Com a continuidade desses resultados satisfatórios quanto à tomada de decisão e quanto ao planejamento em geral, a empresa consegue atender cada vez mais às necessidades dos stakeholders — como os clientes, acionistas e fornecedores. No final, ela se destaca das demais devido a essa vantagem competitiva. A Controladoria e a Gestão Empresarial são processos complementares. Enquanto a Gestão Empresarial tem o papel de agir e direcionar a empresa, é a Controladoria que alimenta a gestão com informações relevantes para o negócio. Como resultado, existe uma melhor tomada de decisão, mais planejamento, mais assertividade de gestão e, no fim, ganho de vantagem competitiva. Com isso, é altamente benéfico para a empresa contar com um setor de Controladoria para melhorar os seus resultados. O que achou do nosso post? E depois de ter lido todas essas informações, como você acha que a Controladoria pode ajudar a sua empresa? Ainda tem alguma

Gestão de empresas: o que você precisa saber para o sucesso da sua empresa

1. Introdução Ao contrário do que muitos gestores pensam, a gestão de empresas não é uma metodologia restrita apenas as grandes corporações. Ela será até mais fácil de ser planejada, organizada e executada em pequenas e médias empresas devido aos processos serem bem mais enxutos, agregando melhorias e aumentando o nível de respeito e profissionalismo no mercado. Além disso, a empresa poderá preparar o caminho para construir uma imagem de valor, promover o crescimento de forma sustentável e desenvolver um diferencial competitivo forte frente aos concorrentes. O grande problema é que os gestores, muitas vezes, por falta de conhecimento e habilidades, ignoram essas possibilidades colocando em risco o futuro do negócio. Mas não se preocupe! O nosso objetivo aqui é eliminar as incertezas e solucionar os problemas que impedem você de desenvolver a sua empresa. Antes de qualquer coisa, precisamos definir o que é a gestão empresarial. Trata-se de um modelo de trabalho estruturado com base nas políticas de valores, missões, objetivos, cultura organizacional e outros fatores importantes para o bom funcionamento da empresa. A estratégia ajuda a melhorar a alocação e utilização dos recursos, realizar ações planejadas estrategicamente e viabilizar o negócio economicamente por meio do alcance das metas e objetivos mais rapidamente e com melhor qualidade. Nesse post, nós ajudaremos os gestores a descobrirem e se beneficiarem dos métodos e ferramentas da gestão empresarial para darem o impulso necessário que irá alavancar os resultados do negócio. Você irá descobrir como elaborar um planejamento estratégico eficiente, como garantir o equilíbrio das contas por meio da gestão financeira, otimização dos processos operacionais e gerenciais, gestão de pessoas através do RH estratégico, estabelecer uma boa comunicação interna e a importância da consultoria no ambiente organizacional. E para melhorar ainda mais, daremos as dicas necessárias para você colocar em uso na empresa as melhores práticas de gestão existentes no mundo corporativo. Isso pode representar a chave do sucesso para o seu negócio. Aproveite! 2. Planejamento Estratégico Podemos dizer que o planejamento estratégico é o início de tudo para uma empresa que visa o desenvolvimento. Também conhecido como plano de negócios, ele servirá como um guia para você executar as estratégias e, como uma bússola, apontará as direções que você deverá tomar para manter o negócio no rumo desejado. Através do planejamento estratégico, você poderá definir os objetivos e estabelecer as metas que deverão ser alcançadas no curto, médio e longo prazo. Mas, não é só isso. Ele também proporcionará uma visão mais abrangente do negócio, possibilitando o gestor identificar e corrigir falhas e desvios do planejamento, fortalecer a imagem da empresa e agregar maior organização dos processos internos. Para dar início ao planejamento estratégico, comece pesquisando os pontos fortes e fracos do seu negócio e, em seguida, veja o que pode ser feito para minimizar os impactos negativos gerados pelas fraquezas e como você poderá potencializar os pontos fortes. A pesquisa de mercado também será necessária, pois ela mostrará as ameaças e oportunidades externas ao negócio. Para você fazer isso do jeito mais simples e eficiente, use as técnicas da análise S.W.O.T. – Strenght (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Ela permitirá que você reúna e organize as informações de uma forma que dê maior visão dos riscos e soluções. A partir disso, formalize as metas e objetivos para o negócio e defina os recursos e métodos que serão utilizados para alcançá-los. Diante da importância do planejamento estratégico para o desenvolvimento do seu negócio, listamos abaixo algumas dicas de como você pode fazer isso de forma eficiente. Acompanhe! 2.1. Defina os objetivos e metas do seu negócio Sem objetivos e metas o seu negócio será entregue ao acaso e, tanto os gestores quanto os colaboradores, não terão a motivação necessária para buscarem melhores resultados. Para desenvolver o negócio é preciso eliminar o fator sorte e utilizar planejamentos e estratégias. Por isso, defina o que pretende com o negócio (objetivo) e, depois, divida esse objetivo em metas por etapas (curto, médio e longo prazo) e compartilhe entre os setores da empresa (por cada profissional). 2.2. Descreva o que fará para alcançar os objetivos Quais serão as ações necessárias para você alcançar os objetivos? Quais decisões precisará tomar? Quais estratégias irá utilizar (técnicas e métodos)? Quais e quantos recursos serão necessários (ferramentas, equipamentos, tecnologias, matéria-prima, investimentos financeiros, mão de obra qualificada, etc.)? As respostas para essas perguntas deverão formar o seu briefing (guia de instruções). 2.3. Escolha os profissionais responsáveis Cada profissional tem uma competência importante para contribuir com o seu planejamento. Então, selecione os profissionais com as habilidades, conhecimentos e qualificações certas para realizar cada estratégia do seu plano. Delegue as tarefas com prazos e monitore os resultados periodicamente. É importante lembrar que o planejamento estratégico formará o seu plano de negócios e é ele que indicará onde irá chegar e como. Será um passo a passo valioso para a sua empresa crescer e se destacar no mercado em que atua. Não deixe o seu desejo de mudança apenas na vontade. Use sua inspiração para torná-lo realidade. 3. Gestão Financeira O controle financeiro é uma das principais ferramentas responsáveis por garantir que a empresa alcance os objetivos de forma planejada e com os riscos controlados. Mesmo sendo óbvio e de grande entendimento por todos os gestores, muitas empresas, principalmente as de pequeno porte, ainda sofrem com a gestão de recursos financeiros feita de maneira inadequada. Muitas empresas ainda chegam a falência pela ausência total de uma gestão financeira profissional. Por isso, não importa se o seu controle é feito em uma planilha ou por meio de softwares de gestão específicos, o importante é fazer o controle e fazê-lo de forma adequada. Então, veja agora algumas dicas de como você pode implementar uma eficiente gestão financeira no seu negócio: 3.1. Conheça as contas da sua empresa Conhecer as operações financeiras realizadas pelo seu negócio tornará mais fácil o gerenciamento e o desenvolvimento de estratégias devido à visão mais abrangente que você terá sobre ela. As contas mais comuns que envolvem um negócio são: valores em